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dc.contributor.authorViana, João Paulo-
dc.coverage.spatialBrasilpt_BR
dc.date.accessioned2024-08-27T20:29:29Z-
dc.date.available2024-08-27T20:29:29Z-
dc.date.issued2024-08-
dc.identifier.citationVIANA, João Paulo. Gastos do governo federal na proteção da biodiversidade e das paisagens (2001-2022): as despesas tímidas do país que abriga a maior biodiversidade do planeta. Brasília, DF: Ipea, ago. 2024. 93 p. : il. (Texto para Discussão, n. 3038). DOI: http://dx.doi.org/10.38116/td3038-port. Disponível em: https://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/14645pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/14645-
dc.description.abstractEste trabalho analisa de forma detalhada os gastos do governo federal em proteção da biodiversidade e das paisagens entre 2001 e 2022, por meio da aplicação da Classificação de Atividades Ambientais (Classification of Environmental Activities – CEA) às ações orçamentárias federais. Para tanto, as ações foram classificadas em três subclasses adaptadas da CEA e, adicionalmente, foi desenvolvida uma classificação constituída por doze subclasses temáticas, a fim de expressar a diversidade das ações orçamentárias e atividades voltadas para a proteção da biodiversidade e das paisagens do governo federal. Os três temas mais importantes identificados foram: combate ao fogo e ao desmatamento; proteção de unidades de conservação (UCs); e proteção de terras indígenas (TIs). Os gastos do governo central (federal) do Brasil em proteção da biodiversidade e das paisagens se mostraram relativamente tímidos, quando comparados aos do Chile e da Costa Rica, e se equivalem aos gastos do Peru. Considerando-se que o Brasil é o país que apresenta a maior biodiversidade do planeta, isto é uma forte indicação de que essa agenda é subfinanciada no país. Desse modo, os governos que se sucederam no comando do país ao longo dos últimos 22 anos deram baixa prioridade orçamentária a esse tema. Adicionalmente, a comparação das estimativas da pesquisa com aquelas da Iniciativa de Financiamento para a Biodiversidade (Biodiversity Finance Initiative – Iniciativa Biofin), bem como com as produzidas pela aplicação da Classificação das Funções de Governo (Cofog) ao Orçamento-Geral da União (OGU), revelou diferenças importantes, especialmente no caso da Iniciativa Biofin, consequência da variedade de tipologias de temas ambientais que podem vir a produzir algum impacto positivo sobre a biodiversidade, conforme a metodologia desenvolvida pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). As estimativas produzidas pela aplicação da CEA e da Cofog se mostraram compatíveis, desde que aplicados ajustes, sendo propostos aperfeiçoamentos metodológicos na aplicação de ambas as classificações ao OGU. Experiências desenvolvidas pelo Brasil para superar o subfinanciamento da proteção da biodiversidade e das paisagens têm apresentado resultados ambíguos: o programa Bolsa Verde (BV) foi cancelado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) em 2017, após sete anos de execução, devido a restrições orçamentárias, enquanto o Fundo Amazônia (FA), financiado majoritariamente por doações internacionais, foi alvo de interferências durante o período Jair Bolsonaro (2019-2022), que resultaram em sua interrupção. Essas duas ações governamentais foram retomadas em 2023, com a posse de Luiz Inácio Lula da Silva em seu terceiro mandato presidencial. O que aconteceu nesses dois casos demonstra a fragilidade a que estão expostos certos tipos de ações da agenda ambiental, dependentes de questões orçamentárias ou do viés político de governos que se sucedem. Do ponto de vista do Poder Executivo, o momento atual tende a ser favorável à temática ambiental. De outra forma, e do ponto de vista do espaço orçamentário, mudanças recentes no processo de governança orçamentária podem vir a ter repercussões negativas. Considerando-se a conhecida limitação de recursos para o meio ambiente e a crescente influência do Poder Legislativo sobre o processo orçamentário, é possível que se torne cada vez mais difícil a alocação de recursos em temas considerados prioritários pelos operadores das políticas ambientais. A partir desse quadro, não será surpresa se a timidez dos gastos federais em proteção da biodiversidade e das paisagens se tornar cada vez mais evidente.pt_BR
dc.language.isopt-BRpt_BR
dc.publisherInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)pt_BR
dc.titleGastos do governo federal na proteção da biodiversidade e das paisagens (2001-2022) : as despesas tímidas do país que abriga a maior biodiversidade do planetapt_BR
dc.title.alternativeTexto para Discussão (TD) 3038 : Gastos do governo federal na proteção da biodiversidade e das paisagens (2001-2022) : as despesas tímidas do país que abriga a maior biodiversidade do planetapt_BR
dc.typeTexto para Discussão (TD)pt_BR
dc.rights.holderInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)pt_BR
dc.source.urlsourcehttp://www.ipea.gov.brpt_BR
dc.location.countryBRpt_BR
dc.description.physical93 p. : il.pt_BR
dc.subject.vcipeaIPEA::Meio Ambiente. Recursos Naturais::Conservação de Recursos::Conservação de Recursos::Biodiversidadept_BR
dc.subject.vcipeaIPEA::Meio Ambiente. Recursos Naturais::Controle de Poluição. Engenharia Ambiental::Engenharia Ambiental::Estatísticas Ambientaispt_BR
dc.rights.licenseÉ permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.pt_BR
dc.subject.keywordBiodiversidadept_BR
dc.subject.keywordGoverno federalpt_BR
dc.subject.keywordGastos ambientaispt_BR
dc.subject.keywordEstatísticas ambientaispt_BR
dc.subject.keywordOrçamento públicopt_BR
dc.subject.keywordClassificação de Atividades Ambientaispt_BR
dc.subject.keywordBiofinpt_BR
dc.subject.keywordCofogpt_BR
ipea.description.additionalinformationSérie monográfica: Texto para discussão ; 3038pt_BR
ipea.description.additionalinformationPossui referências bibliográficaspt_BR
ipea.description.additionalinformationPossui apêndicespt_BR
ipea.access.typeAcesso Abertopt_BR
ipea.rights.typeLicença Comumpt_BR
ipea.englishdescription.abstractThe federal government's spending on the protection of biodiversity and landscapes between 2001 and 2022 was analyzed in detail by applying the Classification of Environmental Activities (CEA) to federal budgetary actions. To this end, the budgetary actions were classified into three adapted CEA subclasses and, additionally, a classification consisting of twelve thematic subclasses was developed, to express the variety of the federal government's budgetary actions and activities aimed at protecting biodiversity and landscapes. The three most important themes identified were: fighting forest fires and deforestation, protection of conservation units and protection of Indigenous lands. Spending by Brazil's central/federal government on the protection of biodiversity and landscapes proved to be relatively modest when compared to Chile and Costa Rica, whereas is equivalent to spending in Peru. Considering that Brazil is the country with the greatest biodiversity on the planet, this is a strong indication that this agenda is underfunded. In other words, the governments that succeeded each other in charge of the country over the last twenty-two years gave low budgetary priority to this issue. Additionally, the comparison of research estimates with those of the Biodiversity Finance Initiative (Biofin) and the application of the Classification of Government Functions (Cofog) to the General Budget of the Union (Orçamento-Geral da União – OGU) revealed important differences, especially in the case of the Biofin Initiative, a consequence of variety of types of environmental themes that may have a positive impact on biodiversity, according to the methodology developed by UNDP. The estimates produced by the application of CEA and Cofog proved to be compatible, as long as adjustments were applied, and methodological improvements were proposed in the application of both classifications to the OGU. Experiences developed by Brazil to overcome underfunding in the protection of biodiversity and landscapes have presented ambiguous results: the Bolsa Verde Program was canceled by the Ministry of the Environment in 2017, after seven years of implementation, due to budgetary restrictions; while the Amazon Fund, financed mainly by international donations, was the target of interference during the Bolsonaro period that resulted in its interruption. These two initiatives were resumed in 2023 with the inauguration of the Lula 3 government. What happened in these two cases demonstrates the fragility to which certain types of initiatives on the environmental agenda are exposed, dependent on budgetary restrictions or the political bias of successive governments. From the point of view of the Executive Branch, the current moment tends to be favorable to the environment agenda. Otherwise, and from the point of view of the budgetary space, recent changes in the budgetary governance process may have negative impacts. Considering the known limitation of resources for the environmental agenda and the growing influence of the Legislative Branch over the budgetary process, it is possible that it will become increasingly difficult to allocate resources to themes considered priorities by operators of environmental policies. Based on this scenario, it will not be surprising if the shyness of federal spending on protecting biodiversity and landscapes becomes more evident.pt_BR
ipea.researchfieldsN/Apt_BR
ipea.classificationMeio Ambiente. Recursos Naturaispt_BR
ipea.classificationSistema Monetário. Finanças. Bancospt_BR
Appears in Collections:Meio Ambiente. Recursos Naturais: Livros

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