Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/1014
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.authorCerqueira, Daniel Ricardo de Castro-
dc.contributor.otherCoelho, Danilo (Comentários)-
dc.contributor.otherMello, João Manoel P. de (Comentários)-
dc.contributor.otherSoares, Rodrigo R. (Comentários)-
dc.contributor.otherCarvalho, Alexandre (Comentários)-
dc.contributor.otherCano, Ignácio (Comentários)-
dc.contributor.otherBorges, Doriam (Comentários)-
dc.contributor.otherRibeiro, Eduardo (Comentários)-
dc.coverage.spatialRio de Janeiropt_BR
dc.date.accessioned2013-05-27T14:28:38Z-
dc.date.available2013-05-27T14:28:38Z-
dc.date.issued2012-01-
dc.identifier.urihttp://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/1014-
dc.description.abstractSegundo os dados oficiais do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde (MS), o número de óbitos ocasionados por agressões de terceiros (homicídios) no Estado do Rio de Janeiro diminuiu, nos últimos anos, de 7.099, em 2006, para 5.064, em 2009, o que implica um decréscimo de 28,7%, no período. Contudo, conforme argumenta-se neste artigo, há fortes indícios de que esse resultado tenha se dado em consequência de erro e má classificação dos dados. Analisando o padrão de mortalidade violenta, conclui-se, em primeiro lugar, que o número de incidentes fatais violentos com causa não esclarecida aumentou inexplicavelmente a partir de 2007, no Rio de Janeiro, fato esse que destoa completamente do padrão nacional. Em segundo lugar, com base nos microdados do SIM, analisa-se a vitimização segundo o tipo de evento que desencadeou o óbito e identificam-se diferenças de padrões (bastante perceptíveis), em relação às características socioeconômicas das vítimas, mas também em relação aos elementos situacionais do incidente. Por fim, desenvolve-se um modelo multinomial logit para, estatisticamente, reclassificar os óbitos com causa indeterminada, como homicídios, suicídios ou acidentes. As estimativas indicaram que o número de homicídios no Rio de Janeiro, de 2006 a 2009, manteve-se relativamente estável, mas que o número de "homicídios ocultos" aumentou de forma acentuada nesse período, passando a corresponder em 2009 a 62,5% dos casos registrados ou, em números absolutos, a 3.165 homicídios não registrados.pt_BR
dc.language.isopt-BRpt_BR
dc.publisherInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)pt_BR
dc.titleMortes violentas não esclarecidas e impunidade no Rio de Janeiropt_BR
dc.title.alternativeUnexplained violent deaths and impunity in Rio de Janeiropt_BR
dc.title.alternativeTexto para Discussão (TD) 1697: Mortes violentas não esclarecidas e impunidade no Rio de Janeiropt_BR
dc.typeTexto para Discussão (TD)pt_BR
dc.rights.holderInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)pt_BR
dc.source.urlsourcehttp://www.ipea.gov.brpt_BR
dc.location.countryBRpt_BR
dc.description.physical49 p.: il.pt_BR
dc.rights.licenseÉ permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidaspt_BR
dc.subject.keywordHomicídiospt_BR
dc.subject.keywordMortes violentaspt_BR
dc.subject.keywordImpunidadept_BR
dc.subject.keywordSistema de Informação sobre Mortalidade (SIM)pt_BR
dc.subject.keywordHomicídios ocultospt_BR
ipea.description.objectiveTentar entender até que ponto a má classificação dos óbitos violentos – ou seja, a não identificação da causa básica relacionada às circunstâncias que geraram o primeiro processo mórbido que levou o indivíduo ao óbito – esconde eventos de homicídios, suicídios e acidentes no Estado do Rio de Janeiro.pt_BR
ipea.description.methodologyA análise quantitativa desenvolvida neste artigo segue, por inspiração teórica, a abordagem criminológica do estilo de vida, devida a Cohen e Felson (1979), que assume como hipótese implícita a existência de três elementos para desencadear os eventos violentos: uma vítima em potencial, um agressor em potencial; e uma tecnologia de proteção ditada pelo estilo de vida da vítima em potencial. Segundo essa abordagem, a probabilidade de vitimização não é distribuída aleatoriamente na população, mas depende do perfil socioeconômico da vítima e dos elementos situacionais que facilitam ou inibem o incidente violento. Assim, por exemplo, jovens solteiros teriam mais chances de sofrer homicídio na via pública do que indivíduos casados numa idade mais avançada. A análise empírica que segue é baseada inteiramente nos microdados de mortes por causas externas, do SIM, que segue o capítulo XX, da 10ª Revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-10), da OMS.pt_BR
ipea.description.additionalinformationSérie monográfica: Texto para Discussão ; 1697pt_BR
ipea.description.additionalinformationReferências bibliográficas: inclui referências bibliográficaspt_BR
ipea.access.typeAcesso Abertopt_BR
ipea.rights.typeLicença Comumpt_BR
ipea.englishdescription.abstractAccording to official data from the Mortality Information System (SIM) of the Ministry of Health, the number of deaths caused by homicides in the State of Rio de Janeiro has declined between 2006 and 2009, from 7,099 to 5,064, which implies a decrease of 28.7% in the period. However, as we argue in this article, there are evidences that this variation is due to error on data classification. We conclude, first, that the number of fatal violent incidents with unknown cause in Rio de Janeiro inexplicably has increased since 2007, a fact that completely clashes with the national standard. Secondly, based on microdata of SIM, we analyzed the different type of victimization and we identify differences in patterns, in relation to socioeconomic characteristics of the victims, but also in relation to situational elements of the incident. Finally, we developed a multinomial logit model to statistically reclassify deaths with undetermined cause, to be homicides, suicides or fatal accidents. Our estimates indicated that the number of homicides in Rio de Janeiro, from 2006 to 2009 remained relatively stable, but the number of “hidden homicides” increased sharply during this period. We estimated there were 3,165 homicides not recorded in 2009, which represent 62.5% of the registred homicide.pt_BR
ipea.researchfieldsN/Apt_BR
ipea.classificationDemografia. Populaçãopt_BR
ipea.classificationSociedade. Participação Social. Controle Socialpt_BR
Appears in Collections:Demografia. População: Livros
Sociedade. Participação Social. Controle Social: Livros

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
td_1697.pdf1.93 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.