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Tendências e desigualdades da mobilidade urbana no Brasil II : características e padrões de consumo da mobilidade por aplicativo

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Texto para Discussão (TD) 2781 : Tendências e desigualdades da mobilidade urbana no Brasil II : características e padrões de consumo da mobilidade por aplicativo

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Resumo

Serviços de ride-hailing (transporte sob demanda) de empresas como Uber, DiDi e 99 modificaram consideravelmente os hábitos de mobilidade urbana em diversos países. Apesar da presença desses serviços na maioria das cidades brasileiras, ainda se sabe muito pouco sobre o perfil sociodemográfico e os padrões de consumo dos usuários de mobilidade por aplicativo no Brasil. Este artigo apresenta o primeiro estudo de abrangência nacional sobre como o uso de ride-hailing varia segundo renda, sexo, idade e cor; e destaca como esse uso varia espacialmente entre regiões metropolitanas do país e entre capitais e periferias metropolitanas. O estudo utiliza dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2017-2018, gerados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma fonte de dados pouco explorada em estudos sobre transporte urbano. O uso de ride-hailing no Brasil ainda é restrito a uma pequena parcela da população. Em 2018, apenas 3,1% das pessoas acima de 15 anos de idade usavam esses serviços, fazendo uma média de aproximadamente oito viagens por mês com custo médio de R$ 22,50 por viagem. Os resultados mostram que a mobilidade urbana por aplicativo no país é socialmente desigual e espacialmente concentrada. A taxa de adoção desses serviços é significativamente maior entre a população de alta renda, de escolaridade elevada, mais jovem (entre 15 e 34 anos), entre mulheres e a população branca. Cerca de 60% dos usuários de ride-hailing residem numa das dez maiores regiões metropolitanas do país, embora a taxa de adoção e a frequência e o custo médio das viagens apresentem grande variação entre as cidades. O estudo aponta que a adoção de ride-hailing é maior entre pessoas que moram em bairros com maior densidade e em grandes centros urbanos, com taxas significativamente menores nas periferias metropolitanas e no interior do país. Esses resultados mostram que os potenciais benefícios do ride-hailing não estão igualmente disponíveis para todos e levantam importantes questões para futuras agendas de política e de pesquisa sobre os impactos que esses serviços podem ter sobre a mobilidade urbana.

Resumo traduzido

Ride-hailing services from companies such as Uber, DiDi and 99 have significantly changed travel behavior in cities across the globe. Despite the common presence of these services in Brazilian cities, there is still little information about who are the users of these services in the country, their sociodemographic characteristics and consumption patterns. This paper presents the first national study on how the use of ride-hailing in Brazil vary by income, race, sex, and age, and highlights spatial differences across metropolitan regions and between central and peripheral urban areas. This study is based on the 2017-2018 Consumer Expenditure Survey carried out by the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE), a data source hitherto little used for transportation studies in Brazil. The use of ride-hailing in Brazil is still limited to a small portion of the population. In 2018, only 3,1% of the population above fifteen years old used these services, making an average of 8 trips per month at the average cost of R$ 22,50 per trip. The results show that the use of ride-hailing in the country is socially and spatially concentrated. The adoption of these services is significantly higher among the population with higher incomes, the young (between 15 and 34 years old), women and the white population. Moreover, approximately 60% of all ride-hailing users in Brazil are concentrated in one of the ten largest metropolitan areas in the country, although adoption rates and average trip frequencies and costs vary considerably across these areas. Finally, we find that the adoption of ride-hailing is higher among the population living in higher density neighborhoods and in large urban centers, with significantly lower adoption in urban peripheral areas and in the countryside. These findings show how the potential benefits of ride-hailing are not evenly distributed, and raise important questions for future policy and research on the effects these services might have for urban mobility patterns.

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