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Impactos distributivos da educação pública no Brasil ao longo do século XXI

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Texto para Discussão (TD) 2825 : Impactos distributivos da educação pública no Brasil ao longo do século XXI

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Resumo

Este texto investiga os impactos do gasto público em educação sobre a desigualdade social no Brasil ao longo do século XXI. Para tal fim, foram empregadas duas fontes de dados: i) as três últimas edições da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referentes aos períodos 2002-2003, 2007-2008 e 2017-2018, incluindo a publicação inédita dos microdados de serviços não monetários em educação, disponibilizados nesta última edição; e ii) o investimento por aluno, calculado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Além disso, o estudo apresenta uma inovação metodológica, ao cotejar esses dados do Inep com as informações de gastos não monetários em educação estimados pelos próprios entrevistados na POF, publicados de forma inédita na última edição da pesquisa. Desse modo, foi possível reconstruir a renda familiar antes e depois das transferências via educação pública e seus impactos redistributivos sobre o índice de Gini. Os resultados indicam alta progressividade do gasto público educacional: entre 62,0% e 65,5% do gasto se destinam aos 50% mais pobres, os quais se apropriam de apenas 14,3% da renda monetária; de outro modo, os 10% mais ricos da população representam 45,2% da renda monetária, mas sua participação no gasto público está entre 5,8% e 6,7%. Ao se analisar o impacto de cada etapa de ensino sobre a desigualdade, percebe-se que o maior impacto progressivo reside sobre o ensino fundamental, ao passo que o ensino superior é o único que apresenta um impacto regressivo. No geral, o resultado do gasto com educação pública sobre a desigualdade representa uma redução do índice de Gini entre 5,3%, a partir de dados da POF, e 9,6%, considerando-se dados do Inep. Em termos comparativos, foi possível observar, nessas duas primeiras décadas do século XXI, uma elevação da progressividade desses gastos a partir do crescimento de sua parcela sobre a renda das famílias, de 7,2%, no período 2002-2003, para 8% nos períodos 2008-2009 e 2017-2018, bem como a redução de seu coeficiente de concentração, fruto, em boa medida, do avanço da universalização do acesso e da democratização de oportunidades educacionais.

Resumo traduzido

This text investigates the impacts of education’s public spending on social inequality in Brazil throughout the 21st century. For that, two data sources were used: the last three editions of the IBGE’s Consumer Expenditure Survey (POF), referring to the years 2002-2003, 2007-2008 and 2017-2018, and the investment per student calculated by Inep. In addition, the study presents a methodological innovation by comparing these data from Inep with information on non-monetary expenditures on education estimated by the interviewees in POF, published in an unprecedented way in the latest edition of the survey. In this way, it was possible to reconstruct family income before and after transfers via public education and their redistributive impacts on the Gini index. The results indicate high progressivity of public educational expenditure: between 62.0% and 65.5% of the expenditure goes to the bottom 50%, who appropriate only 14.3% of monetary income; on the other hand, the top 10% of the population represent 45.2% of monetary income, but their share of public spending is between 5.8% and 6.7%. Furthermore, when analyzing the impact of each education level on inequality, it is possible to note that the greatest progressive impact resides on elementary education, whereas higher education is the only one that has a regressive impact. Overall, the redistributive impact of public education spending on inequality represents a reduction in the Gini Index between 5.3%, based on POF data, and 9.6%, based on Inep data. In comparative terms, in the first two decades of the 21st century, the public spending in education increased its progressivity: the share of these expenditures in the family income moved from 7.2% in 2002-2003 to 8% in 2008-2009 and 2017-2018, and the concentration coefficient was significantly reduced, which is largely the result of the advance of universal access and the democratization of educational opportunities.

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