Publicação: Construção de uma matriz de contabilidade social para o Brasil
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Brasil
Cobertura temporal
1981-1990
País
BR
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Grau Acadêmico
Fonte original
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ISSN
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dARK
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Detentor dos direitos autorais
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
Acesso à informação
Acesso Aberto
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Titulo alternativo
Texto para Discussão (TD) 346: Construção de uma matriz de contabilidade social para o Brasil, Building a Social Accounting Matrix for Brazil
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Resumo
A Matriz de Contabilidade Social (MCS) é uma representação estilizada da totalidade dos fluxos de recursos de uma economia em um certo ano. As características da MCS e a definição dos agentes que a compõem dependem dos aspectos que se pretende enfatizar. A finalidade desta MCS é informar sobre um modelo de análise da inter-relação entre crescimento econômico, composição do produto e do emprego e desigualdade da distribuição da renda. Para isto é necessário descrever o requerimento de insumos e de fatores de produção de cada setor de atividade econômica, especialmente o requerimento de capital humano que é aproximado pelo nível de escolaridade dos trabalhadores e as diferenças da cesta de consumo das famílias em função do seu nível de renda. A MCS é uma extensão da Matriz Insumo Produto (MIP) que descreve mais detalhadamente o encaminhamento do fluxo de recursos gerados nos setores produtivos e destinados ao consumo e ao investimento. Este detalhamento foi acrescentado à MIP produzida pelo IBGE utilizando informações originadas da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) e da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF). Os agentes que recebem renda dos setores produtivos são os capitalistas e os trabalhadores classificados segundo grupos socioeconômicos, e os agentes que consomem e investem são as famílias distinguidas pelo seu nível de renda. Isto implica a necessidade de descrever de que forma estes recursos são transferidos entre os grupos socioeconômicos que recebem renda do processo produtivo e as famílias que decidem os gastos. Esta transferência é descrita em duas etapas: na primeira, a renda das pessoas classificadas segundo os grupos socioeconômicos é transformada na renda das pessoas classificadas de acordo com a sua classe de renda, utilizando uma função de distribuição especificada para cada grupo socioeconômico, e na segunda etapa, a renda desta última classificação é transferida para as famílias também agrupadas pelo seu nível de renda. A primeira transferência retrata a desigualdade entre as pessoas e a segunda descreve a pertinência das pessoas as famílias e capta o fato de que os membros economicamente ativos das famílias são heterogêneos e de que as famílias de um certo nível de renda tem renda oriunda de diferentes níveis de renda. O circuito dos recursos passam pelos setores que produzem bens e serviços, pelos grupos socioeconômicos detentores dos fatores de produção, pelas pessoas localizadas em diferentes classes de renda que dão conta da heterogeneidade entre as pessoas não explicada pelos grupos socioeconômicos e pelas famílias de diferentes classes de renda. Finalmente, a renda das famílias e alocadas entre poupanças e os diversos bens e serviços produzidos pelos setores segundo padrões de gastos que são diferenciados conforme o nível de renda da família.
