Publicação: Discriminação contra os estudantes obesos e os muito magros nas escolas brasileiras
Carregando...
Paginação
Primeira página
Última página
Data
item.page.date.journal
Data da Série
Data do evento
Data
Data de defesa
Data
Edição
Idioma
por
Cobertura espacial
Brasil
Cobertura temporal
2012
País
BR
organization.page.location.country
Tipo de evento
Tipo
Grau Acadêmico
Fonte original
ISBN
ISSN
DOI
dARK
item.page.project.ID
item.page.project.productID
Detentor dos direitos autorais
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
Acesso à informação
Acesso Aberto
Termos de uso
É permitida a reprodução deste texto, desde que obrigatoriamente citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são rigorosamente proibidas.
Titulo alternativo
Texto para Discussão (TD) 1928: Discriminação contra os estudantes obesos e os muito magros nas escolas brasileiras, Discrimination against the obese and very thin students in Brazilian schools
item.page.organization.alternative
Variações no nome completo
Autor(a)
Orientador(a)
Editor(a)
Organizador(a)
Coordenador(a)
item.page.organization.manager
Outras autorias
Palestrante/Mediador(a)/Debatedor(a)
Coodenador do Projeto
Resumo
A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) 2012, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com o Ministério da Saúde (MS), abrange um amplo leque de assuntos, com destaque para comportamentos de risco. Este artigo tem o objetivo de analisar a discriminação contra estudantes obesos e muito magros, utilizando microdados da PeNSE. Os dados indicam que alunos que se autoclassificam “muito gordos” ou “muito magros” são muito mais propensos a comportamentos de risco, como o consumo de drogas ilícitas, álcool, cigarros e laxantes (ou indução ao vômito), quando comparados com alunos “normais”. Eles também são muito mais sujeitos a sofrer bullying frequente (BF) – especialmente aquele motivado por sua aparência corporal, a serem bullies ativos, a sentirem solidão, a sofrerem de insônia, violência familiar, agressões e lesões. Um elevado percentual está envolvido em brigas e avalia que seus pais raramente, ou nunca, entendem seus problemas e preocupações. O modelo econométrico implementado mostra que estudantes “não normais” têm mais chance de sofrer BF que os “normais”. Os alunos do sexo masculino têm maior chance de ser discriminados em relação às alunas. Não há diferença estatisticamente significativa entre escolas públicas e privadas. Alunos pretos, amarelos e indígenas têm maior chance de sofrer BF em relação aos brancos. Estudantes cujas mães não estudaram têm maior chance de sofrer BF em relação àqueles cujas mães têm ensino médio completo.
Resumo traduzido
PeNSE 2012 is a survey conducted by the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE), in partnership with the Ministry of Health. PeNSE covers a broad range of subjects, especially risk behavior. This article has the aim of analyzing discrimination against obese and very thin students using PeNSE microdata. Data indicate that students that classify themselves as “very fat” or “very thin” are much more prone to risk behaviors like consumption of illicit drugs, alcohol, cigarettes and laxatives (or vomit inducing), when compared to “normal” pupils. They are also much more likely to suffer from frequent bullying (FB), especially that motivated by their body appearance, to be active bullies, to feel frequently lonely, to suffer from insomnia, family violence, aggressions and injuries. A great percentage was involved in fights and feel that their parents rarely or never understand their problems and preoccupations. Econometric model shows that non “normal” students have a greater chance of suffering FB than “normal” pupils. Male students have greater chance of being frequently discriminated when compared to the female ones. There is no statistical difference between public and private schools. Black, yellow and Indian students have greater chance of suffering FB than white pupils. Students whose mothers didn’t study have greater chance of suffering FB than those whose mothers have completed high school education.