Publicação: Fluxos migratórios, desemprego e diferenciais de renda
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Texto para Discussão (TD) 657: Fluxos migratórios, desemprego e diferenciais de renda
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Resumo
O objetivo do artigo é chamar a atenção sobre a importância do desemprego aberto como variável capaz de ajudar a explicar os fluxos migratórios entre as unidades da Federação. Na literatura sobre o caso brasileiro, a movimentação de pessoas entre os espaços é explicada a partir dos diferenciais de renda. Esse tipo de abordagem apresenta uma certa fragilidade teórica, já que não leva em consideração as probabilidades de se encontrar emprego nas áreas com maior desenvolvimento relativo. Os dados evidenciam justamente que, à exceção das áreas de fronteira, os espaços com maior renda per capita são aqueles que apresentam as maiores taxas de desemprego. Não obstante não ter sido levada em consideração nos estudos sobre migração, na literatura econômica existe uma certa tradição dos modelos que levam em consideração tanto o nível relativo de renda como a taxa de desemprego. No artigo, utilizamos um modelo desse tipo, conhecido como modelos Harris- Todaro, para estimar a pertinência de introduzir, além da renda, a taxa de desemprego como variável capaz de ajudar a entender os fluxos migratórios no Brasil. Utilizando as PNADs de 1992 e 1996, além da Contagem Populacional, os resultados encontrados parecem ser alentadorés. A esperança de renda, ou seja, a renda ponderada pela probabilidade de encontrar emprego parece ser uma variável com elevado potencial para explicar os fluxos de população. A partir desses resultados, pesquisas posteriores podem aprofundar e sofisticar essa perspectiva teórica, desagregando as informações por gênero, idade, escolaridade etc.
Resumo traduzido
This article's main goal is to emphasize the importance of open unemployment as an explanatory variable for the migration trends among the Brazilian states. The literature pertaining the Brazilian case explains the spatial relocation of people from an income perspective. Such approach is fragile where theory is concemed, since it does not take into consideration the probabilities of finding job in relatively more developed areas. In fact, the data shows that the areas with higher per capita income are also those with higher unemployment rates, except those frontier areas. Although not considered in the migration literature, the economic literature traditionally takes into account both the relative leveI of income as well as the unemployment rate. Qur study applies one of such models, known as the Harris- Todaro model, to estimate whether or not income should be introduced, along with unemployment rate, as an explanatory variable of the migration process in Brazil. In order to develop such analyses, data from the 1992 National Survey of Households (PNAD), as well as the 1996 Population Survey are analyzed. The final results are revealing. The expectancy of income, meaning, the income weigh by the probability of finding a job, seems to be a relevant variable in explaining spatial relocation. From the results found in this research, future researches may focus and improve this theoretical perspective, including in their analyses information such as gender, age, schooling, etc.