Livro:
A Função socioambiental do patrimônio da União na Amazônia

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The socio-environmental function of the Union's patrimony in the Amazon region

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Resumo

Este livro é fruto do Projeto Observatório da Função Socioambiental do Patrimônio da União na Amazônia, parceria firmada entre o Ipea e a Secretaria do Patrimônio da União (SPU). Seu objetivo central foi a avaliação da ação de regularização fundiária implementada pela SPU junto a comunidades tradicionais ribeirinhas agroextrativistas. A pesquisa foi realizada em quatro regiões do estado do Pará: Região Insular de Belém, Abaetetuba, Arquipélago do Marajó e Médio Xingu. Além do conteúdo referente ao estudo realizado pela equipe de pesquisadores do Ipea, o livro conta com a contribuição do professor José Benatti, da Universidade Federal do Pará (UFPA) – que inicia as discussões com a problematização jurídica das várzeas amazônicas – e de servidores integrantes do corpo técnico da SPU – que finalizam o livro apresentando os principais avanços e contribuições da gestão das terras federais na Amazônia, a partir do princípio do cumprimento da função socioambiental.

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Capítulos

Publicação
Várzea e as populações tradicionais : a tentativa de implementar políticas públicas em uma região ecologicamente instável
(Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2016) Benatti, José Heder
O capítulo mostra que nos últimos quinze anos, o governo federal tem se preocupado mais efetivamente com a regularização fundiária da várzea, em particular da ocupação familiar e das populações tradicionais. Diferentemente da regularização fundiária em terra firme, a várzea possui peculiaridades ecológicas e sociais que obrigam um trabalho diferenciado no reconhecimento das posses e territórios. Esperamos que o texto apresente, mesmo não definitiva e abrangente, a problematização da questão jurídica do território ribeirinho - composto de várzea, rio, ilha e terra firme -, com possíveis soluções para a regularização fundiária voltada para populações tradicionais.
Publicação
Questões metodológicas e conceituais do estudo
(Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2016) Gonçalves, Amanda Cristina Oliveira; Cornetta, Andrei; Alves, Fábio; Barbosa, Leonard Jeferson Grala
Veremos neste capítulo que correntemente as políticas públicas no Brasil são avaliadas a partir de pesquisas quantitativas e seus procedimentos habituais, como índices, gráficos, modelos, estatísticas, entre outras maneiras de se aferir determinado fenômeno. Tais procedimentos mostram-se insuficientes quando se trata de avaliação de políticas dirigidas a questões territoriais que envolvem direitos de populações rurais, indígenas ou comunidades tradicionais. Até que ponto avaliações quantitativas podem apreender processos culturais que compõem a história de um grupo contemplado por determinada política? Isto é, até que ponto a cultura é considerada como processo de constituição de um dado ambiente ou território na tomada de medidas e escolhas políticas? Buscou-se, assim, na pesquisa empírica, combinado ao trabalho bibliográfico e documental, o uso de um método histórico-etnográfico, que considere os processos culturais que afeiçoam ambientes, paisagens, territórios, para se avaliar uma política de regularização fundiária, juntamente com distintos processos sociais que se sobrepõem aos territórios ribeirinhos amazônidas.
Publicação
A Operacionalização da nossa várzea no estado do Pará
(Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2016) Gonçalves, Amanda Cristina Oliveira; Cornetta, Andrei; Alves, Fábio; Barbosa, Leonard Jeferson Grala
Neste capítulo será mostrado que durante o processo de implementação do Projeto Nossa Várzea, a Secretaria do Patrimônio da União (SPU) busca informar aos ribeirinhos, geralmente via reuniões ou conversas com suas lideranças, os objetivos e benefícios trazidos pela referida política pública. Para compreender o desenvolvimento do diálogo e entendimento entre as partes, elencam-se as seguintes etapas do processo de constituição da política pública: i) planejamento; ii) audiência pública/reunião comunitária; iii) pré-cadastramento das famílias a serem contempladas; iv) efetivação do cadastro com a visita dos técnicos até a casa da família; e v) emissão e entrega do Termo de Autorização de Uso Sustentável (Taus). Foram identificadas dificuldades de comunicação entre as partes e dificuldades de execução decorrentes de fatores internos e externos ao projeto.
Publicação
Belém e Abaetetuba
(Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2016) Gonçalves, Amanda Cristina Oliveira; Cornetta, Andrei; Alves, Fábio; Barbosa, Leonard Jeferson Grala
Neste capítulo veremos que a insularidade é uma característica marcante nos territórios da Região Metropolitana (RM) de Belém e também do município de Abaetetuba. Grande parte das terras dessas duas regiões é composta por diversas ilhas que apresentam um processo antigo de ocupação, desde a primordial presença indígena até a posterior colonização portuguesa. Serviram também de refúgio para os africanos que fugiam da opressão escravista e de esconderijo para integrantes do movimento cabano, configurando importante cenário da resistência popular no estado do Pará. Atualmente, abrigam inúmeras famílias ribeirinhas, cujo extrativismo - sobretudo do fruto do açaí -, a pesca e a agricultura de subsistência conformam a base de seu sustento. Dada a proximidade com importantes centros urbanos e industriais, enfrentam problemas típicos das zonas urbanas, como a contaminação das águas, devido à poluição urbana e à industrial, e a criminalidade. Situação esta que se agrava devido à falta de infraestrutura de saneamento básico, água potável e energia elétrica, além da precariedade no atendimento de políticas de saúde e de educação.
Publicação
Marajó
(Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2016) Gonçalves, Amanda Cristina Oliveira; Cornetta, Andrei; Alves, Fábio; Barbosa, Leonard Jeferson Grala
Neste capítulo veremos que o arquipélago do Marajó foi o foco inicial da Secretaria do Patrimônio da União (SPU) para a concessão de Termos de Autorização de Uso Sustentável (Taus), tendo em vista a extensão de áreas de várzeas e de famílias vivendo nelas. Atualmente, entre os municípios da mesorregião do Marajó, somam-se 26.751 Taus emitidos, sendo o município de Afuá o que possui maior número, seguido por Portel e Breves. A estrutura fundiária dos municípios é bastante concentrada, com uma minoria de grandes propriedades que representam a maior porção das terras cadastradas, conforme ressalta o Plano Marajó: "Os estabelecimentos de até 4 módulos fiscais (79%) ocupam menos de 10% da área total cadastrada, enquanto os acima de 15 módulos fiscais (11%) respondem por 80% da área" (Brasil, 2007, p.9). Muitas dessas grandes propriedades têm limites próximos a terrenos de várzea, ou mesmo os englobam, gerando sérias disputas entre proprietários e comunidades tradicionais que têm ou não a autorização de uso, apesar de ocuparem há gerações tais espaços.

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