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dc.contributor.authorOliveira, Carlos Wagner de Albuquerque-
dc.contributor.authorCruz, Bruno de Oliveira-
dc.coverage.spatialBrasil. Região Nordestept_BR
dc.date.accessioned2021-09-21T14:13:51Z-
dc.date.available2021-09-21T14:13:51Z-
dc.date.issued2021-09-
dc.identifier.urihttp://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/10829-
dc.description.abstractEste Texto para Discussão analisa impactos regionais de diferentes políticas sobre as tendências de médio e longo prazos, em especial para o Nordeste, em um momento pré-pandemia e pré-recessão (2015-2016), utilizando a ferramenta International Futures (IFs). A ferramenta está fundamentada em um conjunto de modelos teóricos que é rodado tomando como base os dados contidos em séries históricas que cobrem mais de 186 países. Os modelos conseguem simular os impactos globais de alterações de políticas e suas inter-relações entre países e blocos econômicos. Os resultados mostram, primeiramente, que a tendência de crescimento do produto interno bruto (PIB) per capita da economia brasileira e da América Latina estava abaixo das demais regiões do mundo, e a economia brasileira tinha uma perspectiva de crescimento ainda menor que a América Latina. Em segundo lugar, choques de produtividade (definidos de maneira ampla) elevam a taxa de crescimento do PIB per capita da economia brasileira. No cenário-base, a taxa média anual de crescimento entre 2015 e 2030 foi de 0,61%, enquanto no cenário com choques de produtividade essa taxa passou para 1,23%. O cenário combinado de aumentos de redução de desigualdades apresenta a maior taxa média anual de crescimento do PIB per capita (1,42%) quando comparado com os outros cenários. O cenário de redução de desigualdades tem pouco impacto sobre essa taxa, mas o impacto é elevado quando se trata da redução de desigualdade e melhoria no de desenvolvimento humano (IDH). Em terceiro lugar, mesmo com choques de produtividade e crescimento acima da média brasileira, nenhum dos estados nordestinos atingiria 75% do PIB per capita nacional em 2030. Mesmo no cenário de maior crescimento, os níveis de desigualdade inter-regional são mantidos, não há alteração nos coeficientes de convergência beta dos PIBs per capita e encontra-se, inclusive, divergência na convergência sigma. Em quarto lugar, nos dois cenários que atacam diretamente as desigualdades, a taxa de extrema pobreza é reduzida de forma mais acentuada, mas ainda assim os estados do Nordeste não conseguem eliminar por completo a pobreza extrema (pessoas que recebem menos de US$ 1,25 por dia) em 2030. Em quinto lugar, e por fim, calcula-se a elasticidade de redução da taxa de pobreza com relação ao PIB per capita e ao Gini nos diferentes cenários. A maior estimativa para a elasticidade do PIB per capita é de -1,35 e para a elasticidade do Gini, 3,05. Conclui-se que, no cenário combinado, o crescimento econômico explica aproximadamente 35% da redução da taxa de pobreza no Nordeste, e a redução de desigualdades, aproximadamente 56%. Em resumo, os resultados mostram que políticas de melhoria da produtividade e redução de desigualdades pessoais sem um foco em áreas mais carentes do país não são suficientes para reduzir o quadro de desigualdades regionais.pt_BR
dc.language.isopt-BRpt_BR
dc.publisherInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)pt_BR
dc.titleImpactos regionais de choques de produtividade e redução de desigualdades : o caso da região Nordestept_BR
dc.title.alternativeTexto para Discussão (TD) 2694 : Impactos regionais de choques de produtividade e redução de desigualdades : o caso da região Nordestept_BR
dc.typeTexto para Discussão (TD)pt_BR
dc.rights.holderInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)pt_BR
dc.source.urlsourcehttp://www.ipea.gov.brpt_BR
dc.location.countryBRpt_BR
dc.description.physical51 p. : il.pt_BR
dc.subject.vcipeaIPEA::Condições Econômicas. Pesquisa Econômica. Sistemas Econômicos::Condições Econômicas::Crescimento Econômico::Desigualdade Regionalpt_BR
dc.subject.vcipeaIPEA::Cultura. Sociedade::Sociedade::Classe Social::Desigualdade Socialpt_BR
dc.subject.vcipeaIPEA::Condições Econômicas. Pesquisa Econômica. Sistemas Econômicos::Condições Econômicas::Padrão de Vida::Combate à Pobrezapt_BR
dc.rights.licenseÉ permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.pt_BR
dc.subject.keywordProdutividadept_BR
dc.subject.keywordRedução de desigualdadept_BR
dc.subject.keywordModelos de simulação regionalpt_BR
ipea.description.additionalinformationSérie monográfica: Texto para Discussão ; 2694pt_BR
ipea.description.additionalinformationPossui referências bibliográficas;pt_BR
ipea.description.additionalinformationPossui apêndice;pt_BR
ipea.access.typeAcesso Abertopt_BR
ipea.rights.typeLicença Comumpt_BR
ipea.englishdescription.abstractThis paper analyzes regional impacts of different policies choices on the long-run trend, especially in the Northeast. Simulations, in the four different scenarios, ranges from 2015-2030, using the International Futures (IFs) model. This model encompasses a huge number of historical data for 186 countries. Thus, it is possible to simulate global change and the impact of policies changes in different countries. The main results are the following. 1) There was a clear problem in terms of gross domestic product (GDP) growth for Brazil and Latin America, both were the regions with the lowest rate of per capita growth and Brazil had an even lower growth than Latin America. 2) Productivity shock might have an impact in the Brazilian growth, comparing to the scenario base the rate of per capita goes from 0.61 to 1.24. As one combines productivity shocks with inequality reduction, the Brazilian growth rate goes to 1.42. 3) In regional terms, even if Northeast still grows at a higher rate than National , there is not significant change in the dynamics of convergence, even if the most favorable, the beta-convergence coefficient keeps at the same low level of 0,06. None of the Northeast states are able to reach 75% of the National GDP at the end of 2030. 4) In both scenarios that deals with inequality reduction, poverty rate is substantially reduced, however none of the Northeast states is able to vanish poverty in 2030. 5) Decomposing the poverty reduction, one can show that GDP growth explains 35% in the Northeast, while inequality reduction is responsible for 56%. In short, the results show that productivity shocks and reduction in income inequality without any regional bias is not able to reduce regional inequalities in the 2030, before the pandemic crises.pt_BR
ipea.researchfieldsN/Apt_BR
ipea.classificationDesenvolvimento Regionalpt_BR
ipea.classificationDesenvolvimento Socialpt_BR
Appears in Collections:Desenvolvimento Regional: Livros
Desenvolvimento Social: Livros

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