Please use this identifier to cite or link to this item: https://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/9479
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.authorMusse, Luciana Barbosa-
dc.contributor.authorPessoa, Olívia Alves Gomes-
dc.contributor.authorSouza, Selma Leite do Nascimento Sauerbronn de-
dc.coverage.spatialBrasilpt_BR
dc.date.accessioned2019-11-25T19:32:35Z-
dc.date.available2019-11-25T19:32:35Z-
dc.date.issued2019-11-
dc.identifier.urihttp://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/9479-
dc.description.abstractEste texto busca analisar como o Ministério Público (MP) brasileiro, enquanto instância de controle e garantia de direitos sociais e coletivos, pode assegurar a efetividade das políticas públicas em saúde mental e coibir o risco de retrocesso representado pelo possível retorno à centralidade das internações, sobretudo as forçadas, como estratégia de tratamento de pessoas adultas com transtorno mental ou que fazem uso abusivo de álcool e outras drogas. A pesquisa é de caráter teórico-jurídico e está pautada por fontes secundárias: i) bibliografia (nacional e estrangeira); e ii) documentos (normas – internacionais e legislação interna –, relatórios de gestão, ação civil pública, audiência pública, inquérito civil, recomendação, termo de ajustamento de conduta, grupo de trabalho, fiscalização) publicados e acessíveis nos sites institucionais do MP e do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Busca identificar quais estratégias – judiciais (judicialização) e extrajudiciais (juridicização) – são privilegiadas pelo órgão ministerial para fiscalizar a implementação dessas políticas públicas e garantir a efetivação do direito à saúde mental do segmento de pessoas supramencionado. Ao final do percurso da pesquisa, conclui-se que não há um padrão de atuação do MP em relação a essa problemática. Entretanto, verifica-se que o Parquet, impulsionado pelo arcabouço jurídico-normativo de proteção e defesa dos direitos humanos e dos direitos fundamentais, busca combinar estratégias judiciais e extrajudiciais de atuação e se apresenta como um potente ator jurídico e político hábil para evitar ou, pelo menos, minimizar o risco de retrocesso dessas políticas públicas. Tal risco é ilustrado, muitas vezes, pela desnecessária judicialização das políticas públicas em saúde mental, que vem sendo feita não só, mas prevalentemente, por meio de internações forçadas, num flagrante desrespeito aos recém-conquistados direitos daquele segmento social e às normativas internas e internacionais que os garantem.pt_BR
dc.language.isopt-BRpt_BR
dc.publisherInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)pt_BR
dc.titleEntre judicialização e juridicização : por um Ministério Público resolutivo nas políticas públicas de saúde mentalpt_BR
dc.title.alternativeTexto para Discussão (TD) 2524 : Entre judicialização e juridicização : por um Ministério Público resolutivo nas políticas públicas de saúde mentalpt_BR
dc.typeTexto para Discussão (TD)pt_BR
dc.rights.holderInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)pt_BR
dc.source.urlsourcehttp://www.ipea.gov.brpt_BR
dc.location.countryBRpt_BR
dc.description.physical50 p.pt_BR
dc.subject.vcipeaIPEA::Quadro Institucional::Governo. Administração Pública::Administração Pública::Administração da Justiçapt_BR
dc.subject.vcipeaIPEA::Quadro Institucional::Direito. Legislação::Direito conforme a área de Aplicação::Direito Públicopt_BR
dc.subject.vcipeaIPEA::Política Econômica. Política Social. Planejamento::Assistência Social. Serviços Sociais::Serviços de Saúde::Serviços de Saúdept_BR
dc.subject.vcipeaIPEA::Biologia. Alimento. Bioquímica::Medicina. Doenças::Saúde e Doenças - Geral::Saúde Mentalpt_BR
dc.subject.vcipeaIPEA::Política Econômica. Política Social. Planejamento::Problemas Sociais::Tipos de Problemas Sociais::Toxicomaniapt_BR
dc.rights.licenseÉ permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.pt_BR
dc.subject.keywordJudicializaçãopt_BR
dc.subject.keywordJuridicizaçãopt_BR
dc.subject.keywordInternações forçadaspt_BR
dc.subject.keywordMinistério Público (MP)pt_BR
dc.subject.keywordSaúde mentalpt_BR
ipea.description.objectiveAnalisar como o Ministério Público (MP) brasileiro pode assegurar a efetividade das políticas públicas em saúde mental e coibir o risco de retrocesso representado pelo possível retorno à centralidade das internações como estratégia de tratamento de pessoas adultas com transtorno mental ou que fazem uso abusivo de álcool e outras drogas.pt_BR
ipea.description.methodologyPesquisa de caráter teórico-jurídico, pautada por fontes secundárias: i) bibliografia; e ii) documentos (normas).pt_BR
ipea.description.additionalinformationSérie monográfica: Texto para Discussão ; 2524pt_BR
ipea.description.additionalinformationPossui referências bibliográficaspt_BR
ipea.access.typeAcesso Abertopt_BR
ipea.rights.typeLicença Comumpt_BR
ipea.englishdescription.abstractThe focus of this reflection is on how the Brazilian Public Prosecutor, entitled to guaranteeing social and collective rights, can ensure the effectiveness of mental health policies. It also seeks to evaluate to which extent the organization’s strategies may offset the risks of retraction, represented by the increasing recourse to hospitalization, as a strategy for treating people with mental disorders and problems related to alcohol and drug abuse. The research sought to identify which strategies – judicial (judicialization) and extrajudicial (juridicization) – are most commonly mobilized by the Public Prosecutor in order to oversee and enforce the implementation of public policies aimed at guaranteeing the right to mental health treatment to people with mental disorders or drug abuse. The analysis is characterized by a theoretical and legal nature and is based on secondary sources: bibliography and documents. The findings indicate that there is no clear pattern of action by the public prosecutors in relation to the issue. However, the Parquet, driven by the legal-normative framework for protecting and defending the human and fundamental rights of these people, seeks to combine judicial and extrajudicial strategies of action and presents itself as a potent juridical and political actor. By doing so, it has been able to avoid or, at least, minimize the risk of retraction of these public policies, as illustrated by the often unnecessary judicialization of mental health policies, which is being done not only, but predominantly, by forced hospitalizations, in flagrant disrespect to newly acquired rights of this group and the internal and international regulations that guarantee them.pt_BR
ipea.researchfieldsFortalecimento do Estado, das Instituições e da Democraciapt_BR
ipea.classificationDireito. Legislaçãopt_BR
ipea.classificationSaúdept_BR
Appears in Collections:Direito. Legislação: Livros
Saúde: Livros

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
td_2524.pdf1.69 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open
td_2524_sumex.pdf169.07 kBAdobe PDFThumbnail
View/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.