Publicação: A Governança global da cooperação para o desenvolvimento e a agenda de Desenvolvimento Sustentável 2030
Carregando...
Paginação
Primeira página
Última página
Data
item.page.date.journal
Data da Série
Data do evento
Data
Data de defesa
Data
Edição
Idioma
por
Cobertura espacial
Cobertura temporal
País
BR
organization.page.location.country
Tipo de evento
Tipo
Grau Acadêmico
Fonte original
ISBN
ISSN
DOI
dARK
item.page.project.ID
item.page.project.productID
Detentor dos direitos autorais
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
Acesso à informação
Acesso Aberto
Termos de uso
É permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.
Titulo alternativo
item.page.organization.alternative
Variações no nome completo
Autor(a)
Orientador(a)
Editor(a)
Organizador(a)
Coordenador(a)
item.page.organization.manager
Outras autorias
Palestrante/Mediador(a)/Debatedor(a)
Coodenador do Projeto
Resumo
A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, adotada em 2015 pelos Estados-membros da Organização das Nações Unidas (ONU), logrou estabelecer como aspiração global o desenvolvimento sustentável e inclusivo. Conforme reconhecido explicitamente pelo Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 17, o cumprimento dessa agenda exigirá cooperação internacional. No entanto, a governança da cooperação para o desenvolvimento ainda carece de regime global, funcional e abrangente, dados os fracassos de esforços recentes de criar tal regime por meio do agrupamento institucional dos doadores da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e dos principais países em desenvolvimento, inclusive o Brasil. Este artigo discute as deficiências dessa governança, marcada pela fragmentação institucional, e suas implicações para a consecução dos ODS. Argumenta-se que um regime global é necessário e preferível ao status quo, devido aos ganhos de eficiência que proporcionaria, particularmente no que tange aos requisitos de coordenação e coerência das políticas da Agenda 2030. Tal regime seria especialmente importante para aqueles ODS que envolvem diretamente a provisão de bens públicos globais, em face da inexistência de mecanismos de priorização dos ODS nessa agenda.
Resumo traduzido
The 2030 Agenda for Sustainable Development, adopted in 2015 by United Nations member states, has succeeded in establishing sustainable and inclusive development as a global aspiration. As explicitly recognized by Sustainable Development Goal (SDG) # 17, meeting this Agenda will require international cooperation. However, development cooperation governance still lacks a comprehensive, functional and global regime, given the failures of recent efforts to create such a regime through the institutional grouping of donors from the Organization for Economic Cooperation and Development (OECD) and major developing countries, including Brazil. This article discusses the shortcomings of this governance, marked by institutional fragmentation, and their implications for the achievement of the SDGs. I argue that a global regime is necessary and preferable to the status quo because of the efficiency gains it would bring, particularly in what concerns the policy coordination and coherence requirements of Agenda 2030. Such a regime would be especially important for those SDGs that directly involve the provision of global public goods, given the absence of SDG prioritization mechanisms in this Agenda.
