Relatórios de Atividade / Técnicos
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/17435
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Publicação Financiamento do desenvolvimento urbano : mecanismos fiscais e extrafiscais de âmbito local(Ipea, 2025) Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea); Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)O presente relatório constitui um dos produtos da pactuação institucional realizada entre o Ipea e o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) visando ao apoio à formulação da Política Nacional de Desenvolvimento Urbano (PNDU), sendo a primeira das três notas previstas como contribuição para o componente de financiamento do desenvolvimento urbano da política, que comporão um relatório síntese final.Publicação O Ipea e a diversidade social : em busca de um caminho de inclusão, equidade, respeito e acessibilidade(Ipea, 2025) Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea); Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)O texto é uma apresentação do Relatório Institucional, resultado do trabalho coletivo de servidores, terceirizados e bolsistas que, ao longo de um ano, refletiram sobre como promover a diversidade social no Ipea, abordando gênero, raça, sexualidade e deficiência. O relatório reconhece os desafios, divergências e aprendizados do processo, agradece à instituição pelo apoio e aos colegas que já vinham atuando nessa pauta. Encerra com o desejo de que o compromisso com a inclusão, equidade, respeito e acessibilidade continue guiando os futuros passos da instituição.Publicação Análises situacionais e retrospectivas : macroeconomia(Ipea, 2025) Ipea; Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada; Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)Nas últimas quatro décadas, o crescimento desacelerou e o país enfrentou desafios como alta inflação e elevada dívida externa. Embora o Plano Real tenha estabilizado a inflação, o Brasil não conseguiu sustentar um crescimento robusto nem convergir sua renda per capita em relação aos países desenvolvidos. Os desafios econômicos recentes incluem uma taxa de crescimento insuficiente para melhorar o padrão de vida da população e reduzir desigualdades, além da necessidade de políticas para incentivar o investimento e reverter a desindustrialização. A economia brasileira ainda enfrenta desafios fiscais e alta dívida pública, além de obstáculos como a queda da produtividade, as altas taxas de juros e a dependência de commodities. Procura-se, ainda, ressaltar as oportunidades trazidas pela economia verde e a importância de uma política de reindustrialização voltada para tecnologias sustentáveis. No horizonte de 2050, o Brasil precisa adotar estratégias de reindustrialização, aumento da inovação e da educação e incremento do investimento em capital fixo e em infraestrutura que levem a um aumento da produtividade do país.Publicação Os Consórcios públicos e o desenvolvimento das políticas públicas : o papel dos territórios(Ipea, 2025-07) Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea); Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)Este trabalho buscou mapear a atuação dos Consórcios Interestaduais de Desenvolvimento do Centro-Oeste, da Amazônia Legal, do Sudeste Sul e do Nordeste e investigar de que modo eles podem ser compreendidos como arenas institucionais de tomada de decisão. O surgimento dos consórcios e seu desenvolvimento demonstram a importância de relações cooperativas no federalismo brasileiro, considerando também a memória regional nesse processo.Publicação Quem não é maior, consegue ser o melhor ? O papel das pequenas empresas na dinâmica das inovações no Brasil a partir dos dados das Pintecs(Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2025-07) Nogueira, Mauro Oddo; Barreto, Mylena da Silva GomesEste trabalho teve como objetivo atualizar a análise sobre a inovação nas MPEs industriais brasileiras, baseada na Pintec, para compreender sua evolução entre 2009 e 2017. Buscou-se avaliar mudanças na participação das MPEs nos processos inovativos, apesar das dificuldades impostas pela ausência de tabulações especiais recentes da pesquisa, necessárias para a atualização completa das tabelas utilizadas no estudo. Além disso, o texto destaca a importância dos desafios que essas empresas enfrentam, como falta de acesso a crédito e políticas de fomento, e a necessidade de maior apoio governamental para fortalecer sua capacidade inovadora.Item Revista de economia política : índice analítico e cumulativo(Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 1989-09) Brasil. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)A revista de economia política apresenta temas sobre acordos internacionais, dívida externa, estabilização da moeda, entre outros importantes tópicos da economia brasileira.Publicação Famílias extensas e o cuidado de crianças e adolescentes : uma análise com base na PNAD Contínua 2023 e no Censo 2022 (Publicação Expressa)(Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2025-06) Silva, Enid Rocha Andrade da; Silva, Pamella Maria Nogueira MoreiraA presente Nota Técnica analisa a realidade de crianças e adolescentes que vivem em arranjos familiares extensos no Brasil, a partir de uma leitura estatística baseada nos microdados da PNAD Contínua 2023 e nas primeiras informações disponibilizadas pelo Censo Demográfico de 2022. O estudo parte da constatação de que, embora o cuidado por avós, tios e outros parentes próximos seja uma prática frequente e socialmente reconhecida em diferentes contextos culturais, ainda há escassez de informações sistemáticas sobre essa população nas estatísticas nacionais. Diante da inexistência de uma variável específica nas bases oficiais que identifique diretamente as famílias extensas, a pesquisa adota como proxy a relação de parentesco entre crianças e adolescentes e a pessoa de referência do domicílio. A partir desse critério, estima-se que mais de 7 milhões de crianças e adolescentes vivem nesse tipo de arranjo no país, sendo a maior parte sob responsabilidade de avós, irmãos ou outros parentes. Além de quantificar essa população, a Nota Técnica traça o perfil sociodemográfico dessas crianças e adolescentes, analisando variáveis como idade, sexo, cor ou raça, localização geográfica, condição de pobreza, acesso à educação e situação de trabalho infantil, assim como o perfil dos responsáveis pelos domicílios — com destaque para idade, escolaridade, ocupação e inserção no mercado de trabalho. A análise evidencia disparidades regionais e revela que as famílias extensas concentram-se, com maior intensidade, entre os grupos em situação de maior vulnerabilidade social. Os resultados demonstram a relevância desse tipo de arranjo como estratégia concreta de cuidado e proteção, especialmente nas camadas mais pobres da população, e reforçam a necessidade de reconhecimento institucional e apoio por meio de políticas públicas específicas. O estudo busca contribuir para o aprimoramento das ações do Grupo Intersetorial Nacional de Cuidados em Família Extensa (GINFE) e para o fortalecimento do debate público em torno de formas plurais e legítimas de cuidado no Brasil.Publicação Análises situacionais e retrospectivas : participação social(Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2025-06) Brasil. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea); Avelino, Daniel Pitangueira deO texto discute a participação social no Brasil, destacando o país como um modelo de referência nesse tema. Ele aborda a expansão da participação social como resultado da confluência da mobilização da sociedade civil e da abertura das instituições governamentais à democracia. O texto também analisa a consolidação da redemocratização brasileira, o enfraquecimento de práticas participativas durante um período específico e a retomada da expansão da participação social atualmente.Publicação Análises situacionais e retrospectivas : ciência, tecnologia e inovação(Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2025-06) De Negri, Fernanda; Brasil. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)Ciência, tecnologia e inovação (CTI) são pilares cruciais para o crescimento econômico e competitividade de um país. No Brasil, apesar de um aumento notável na produção científica, o desempenho em inovação ainda é limitado. O país enfrenta desafios na formação de cientistas e engenheiros, na infraestrutura de pesquisa e em um ambiente restritivo à inovação, caracterizado por pouca abertura comercial, complexidade burocrática e alto custo de capital. Para aprimorar o setor, são propostas estratégias como o fortalecimento da base científica com investimentos em pesquisa e internacionalização, melhor integração às cadeias globais e a simplificação do ambiente de negócios. Reformas nas políticas públicas também são sugeridas, incluindo avaliação periódica e governança transparente para maior eficácia nas políticas de CTI.Publicação Análises situacionais e retrospectivas : educação(Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2025-06) Campos, Andre Gambier; Brasil. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea); Matijascic, Milko; Nascimento, Paulo Augusto Meyer Matos; Rolon, Carolina Esther KotoviczEste relatório institucional integra a série Análises situacionais e retrospectivas, publicada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) no início de 2025. Trata-se de textos breves, produzidos ao longo do primeiro semestre de 2024, com o objetivo de subsidiar a elaboração da Estratégia Nacional de Longo Prazo (Estratégia Brasil 2050).Publicação Relatório de gestão Ipea 2005 : DIMAC(Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2005) Brasil. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Diretoria de Estudos Macroeconômicos (DIMAC).Descreve as atividades de pesquisa da DIMAC. Apresenta os resultados alcançados com as pesquisas realizadas pelas coordenações, incluindo o título da pesquisa e produtos gerados. Relaciona os seminários organizados em áreas de interesse da DIPES. Apresenta a relação dos convênios, acordos e contratos. Relaciona as publicações resultantes das pesquisas realizadas.Publicação Relatório de gestão Ipea 2001 : DIMAC(Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2001) Brasil. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Diretoria de Estudos Macroeconômicos (DIMAC).Este relatório tem por objetivo atender ao Art. 7o da Instrução Normativa n.° 4, de 24.12.96, da Secretaria Federal de Controle (SFC). As atividades da Diretoria de Estudos Macroeconômicos (DIMAC) estão organizadas em sete áreas ou coordenações: Tributação (dedicada a reforma tributaria, concentrando-se nos problemas de eficiência e equidade); Finanças Publicas, com equipe localizada em Brasília (estuda a politica fiscal como instrumento de estabilização macroeconômica); Previdência Social (estuda os aspectos demográficos e institucionais dos sistemas previdenciários públicos e privados, bem como suas implicações fiscais e macroeconômicas, com o objetivo de subsidiar a reforma previdenciária em curso); Meio Ambiente (analisa as politicas ambientais no Brasil, privilegiando a avaliação dos instrumentos econômicos, ou seja, que utilizem incentivos com base no sistema de preços no controle de custos ambientais); Economia Internacional (analisa as politicas comerciais brasileiras, salientando o processo de integração econômica); Acompanhamento Conjuntural (acompanha a conjuntura macroeconômica nacional e internacional); e, por fim, Modelos e Métodos (tem por objetivo construir e utilizar modelos para subsidiar a formulação e avaliação de politicas macroeconômicas). Ainda sob responsabilidade da DIMAC, encontram-se a Chefia de Gabinete e a Coordenação de Administração e Finanças.Publicação Ciclo de palestras Ipea : BRICS 2025 (Publicação Expressa)(Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2025-06) Direito, Denise do Carmo; Luedeman, Gustavo; Servo, Luciana Mendes Santos; Silva, Luciana Acioly da; Desiderá, Walter (Coordenador)Em preparação à presidência brasileira dos BRICS em 2025, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) coordenou um ciclo de oficinas com em torno de 40 especialistas e profissionais de mais de 15 instituições brasileiras para formular recomendações estratégicas sobre cinco áreas prioritárias da agenda do bloco. A iniciativa reforçou o papel do Brasil como articulador de propostas inovadoras, pragmáticas e alinhadas às necessidades do Sul Global. O presente relatório consolida 24 recomendações — cinco por eixo — que contribuíram diretamente para a elaboração do documento submetido ao Conselho de Think Tanks dos BRICS (BTTC). A seguir, as ideias centrais contidas nas propostas são destacadas.Publicação Colonização dirigida no Brasil : primeira fase : a experiência histórica (versão preliminar)(Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 1971) Tavares, Vania Porto; Silva, Maria Thereza Larqué Lobo de Castro eDestaca os objetivos de povoamento de áreas desocupadas, garantia das fronteiras, redução das tensões sociais e promoção do desenvolvimento econômico regional; enfrenta desafios como a má escolha das áreas, falta de assistência técnica e financeira, descontinuidade administrativa e ausência de planejamento integral; menciona colônias como a Colônia Agrícola Nacional de Goiás (Ceres), a Colônia de Bernardo Sayão e a Colônia de Uvá, cada uma com características e resultados específicos; a avaliação dos resultados deve considerar objetivos sociais e políticos, além dos econômicos, levando em conta o contexto regional e os prazos necessários para a consolidação dos núcleos.Publicação Crianças e adolescentes : excluídos da infância e da adolescência(Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 1996) Sabóia, Ana LúciaDiscute a exclusão de crianças e adolescentes no Brasil, destacando que a concentração de renda e a pobreza extrema afetam gravemente a saúde, nutrição e educação dessa população; a desigualdade regional é evidente, com o Nordeste apresentando taxas de pobreza e analfabetismo muito superiores às do Sudeste; o trabalho infantil é prevalente, especialmente entre os mais pobres, e compromete a escolarização e o futuro dessas crianças; a falta de acesso a serviços básicos como saneamento também agrava a situação, e a necessidade de políticas públicas eficazes para romper o ciclo da pobreza é urgente.Publicação Relatório de gestão Ipea 2002 : DIMAC(Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2003) Brasil. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Diretoria de Estudos Macroeconômicos (DIMAC)Descreve as atividades da Diretoria de Estudos Macroeconômicos (DIMAC) para atender ao Art. 7’ da Instrução Normativa n°4, de 24.12.96, da Secretaria Federal de Controle (SFC). Além da apresentação, o relatório e composto de cinco seções. A Seção 1 descreve as atividades de pesquisa da DIMAC. A Seção 2 apresenta os resultados alcançados com as pesquisas realizadas pelas coordenações, incluindo o titulo da pesquisa, os resultados e produtos gerados, os técnicos responsáveis pelas mesmas e a situação em dezembro de 2002. A Seção 3 relaciona os seminários organizados em áreas de interesse da DIMAC. A Seção 4 apresenta a relação dos convênios, acordos e contratos sob administração da DIMAC. A Seção 5 relaciona as publicações resultantes das pesquisas realizadas. Ao final, as atividades de apoio são descritas brevemente.Publicação Relatório de atividades Ipea 1998 : DIPES(Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 1999-01) Brasil. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Diretoria de Pesquisa (DIPES)A Diretória de Pesquisa do IPEA (DIPES), sediada no Rio de Janeiro, tem como objetivos realizar, promover e difundir pesquisas aplicadas às áreas económica e social. Tais pesquisas visam ampliar e aperfeiçoar o conjunto de informações e metodologias úteis ao processo de tomada de decisões de política económica e à análise da economia brasileira, no que diz respeito à sua estrutura e evolução. As pesquisas interessam, portanto, não só aos policy-makers e formuladores de planos, mas aos estudiosos em geral, sobretudo os do mundo acadêmico. Não são, contudo, necessariamente trabalhos de curta duração, visto que procuram antecipar as questões que se tomarão prementes no médio prazo.Publicação Relatório de atividades Ipea 1997 : DIPES(Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 1997) Brasil. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Diretoria de Pesquisa (DIPES)A Diretória de Pesquisa do Ipea (DIPES), sediada no Rio de Janeiro, tem como objetivos realizar, promover e difundir pesquisas aplicadas às áreas económica e social. Tais pesquisas visam ampliar e aperfeiçoar o conjunto de informações e metodologias úteis ao processo de tomada de decisões de política económica e à análise da economia brasileira, no que diz respeito à sua estrutura e evolução. As pesquisas interessam, portanto, não só aos policy-makers e formuladores de planos, mas aos estudiosos em geral, sobretudo os do mundo acadêmico. Não são, contudo, necessariamente trabalhos de curta duração, visto que procuram antecipar as questões que se tomarão prementes no médio prazo.Publicação Novo acordo do Reino Unido para medicamentos de marcas e o esquema estatutário para os não signatários – diferenças no processo de precificação(Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2025-06) Koeller, PriscilaO objetivo desta nota é apresentar o novo acordo voluntário firmado no Reino Unido em 2024 — o Voluntary Scheme for Branded Medicines Pricing, Access and Growth (VPAG) — e a revisão do esquema estatutário de precificação de medicamentos, ambos voltados à regulação do acesso e dos custos dos medicamentos inovadores de alto custo. A proposta busca responder à crescente demanda por terapias avançadas, ao mesmo tempo em que garante sustentabilidade aos gastos do sistema público de saúde britânico, o NHS. O texto, baseado em revisão bibliográfica e documentos oficiais, detalha as principais mudanças em relação aos acordos anteriores, descrevendo o funcionamento do novo VPAG, a atualização do esquema estatutário e os impactos financeiros desses instrumentos no período de 2023 a 2024.Publicação Análises situacionais e retrospectivas : articulação federativa(Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2025-06) Brasil. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)O Brasil adotou a forma federativa de governo desde a Constituição Republicana de 1891, consolidada pela Constituição de 1988, que reconhece a autonomia dos estados, dos municípios e do Distrito Federal como entes federativos. A articulação federativa é essencial para garantir a coordenação entre esses níveis de governo, promovendo um federalismo cooperativo. Embora a Constituição preveja competências comuns entre os entes federados, ainda faltam regulamentações complementares que estabeleçam normas claras para cooperação, o que dificulta a implementação de políticas públicas integradas. Em resposta a essas lacunas, o governo tem buscado criar mecanismos para fortalecer a articulação intergovernamental. Um exemplo recente é o Decreto nº 11.495/2023, que instituiu o Conselho da Federação, um colegiado que visa promover a pactuação de estratégias e ações comuns para o desenvolvimento sustentável e a redução das desigualdades regionais. O conselho é o sucessor do extinto Comitê de Articulação Federativa (CAF) e reflete um esforço de renovação da agenda de cooperação federativa. Além disso, foram criados sistemas nacionais de políticas públicas, como o Sistema Único de Saúde (SUS), o Sistema Único de Assistência Social (Suas) e o Sistema Único de Segurança Pública (Susp), que organizam responsabilidades entre os diferentes níveis de governo. A formação de consórcios públicos também tem sido uma estratégia relevante para promover a cooperação entre municípios e estados, embora a participação federal ainda seja limitada. Segundo dados de 2023, 85,9% dos municípios brasileiros participam de consórcios, totalizando 723 consórcios ativos, mas com pouca participação estadual e nenhuma federal. A articulação federativa é crucial para adaptar políticas públicas às diversidades locais, evitar sobreposições e garantir a prestação eficiente de serviços públicos. No contexto atual, a renovação da articulação federativa pelo governo federal é promissora, especialmente com o fortalecimento do papel dos governos subnacionais. Contudo, desafios persistem, como a necessidade de maior inclusão dos estados nos sistemas nacionais, a melhoria dos mecanismos de equilíbrio fiscal e a adaptação das políticas federativas diante de novas crises, como as mudanças climáticas.