Emprego. Trabalho
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/17410
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Livro A Reestruturação industrial e a natureza do trabalho capitalista(Ipea, 1995) Carleial, Liana Maria da Frota; Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada; Liana Maria da Frota CarleialSeminários sobre Estudos do Trabalho. Série Seminários 14/95Fornece elementos para a compreensão de em que medida a reestruturação industrial em curso no país altera a natureza, o conteúdo e as condições de trabalho. A resposta a estas perguntas é uma pré-condição para uma melhor apreensão do que é o trabalho, hoje, sob o capitalPublicação Desempenho recente do mercado de trabalho : Carta de Conjuntura, n. 68, jul./set., 2025(Ipea, 2025-09) Lameiras, Maria Andreia Parente; Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas - DIMAC; Maria Andreia Parente LameirasOs indicadores mais recentes confirmam a resiliência do mercado de trabalho brasileiro, caracterizado por uma forte expansão da população ocupada, que conjugada ao baixo dinamismo da taxa de participação vem possibilitando sucessivas quedas da taxa de desocupação. Os ganhos reais de rendimento, a redução da subocupação e do desalento e a queda consistente do desemprego de longa duração compõem um quadro de resiliência, mesmo diante de um ambiente macroeconômico marcado por juros elevados e atividade econômica em leve desaceleração.Publicação Desempenho do PIB : segundo trimestre de 2025(Ipea, 2025-09) Carvalho, Leonardo Mello de; Santos, Hamilton Matos dos; Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas - DIMAC; Leonardo Mello de Carvalho; Claudio Hamilton Matos dos SantosO produto interno bruto (PIB) brasileiro cresceu 0,4% no segundo trimestre de 2025 na série dessazonalizada, ritmo inferior ao avanço de 1,3% observado nos primeiros três meses do ano. Na comparação com o mesmo período de 2024, a economia expandiu 2,2%. Esses resultados vieram próximos às previsões apresentadas na Nota de Conjuntura no 67,1 publicada em junho de 2025 pela Dimac/ Ipea, que projetava altas de 0,5% na margem e de 2,5% na comparação interanual. Com isso, o carry-over para o ano ficou próximo a 2,3%.Publicação Economia do cuidado e a reciprocidade intergeracional : percepção sobre a vida pessoal, financeira e profissional de cuidadores familiares informais(Ipea, 2025-04) Palmeira, Jéssica Rodrigues dos Santos; Bonfim, Mariana Pereira; Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais - DIRUR; Jéssica Rodrigues dos Santos Palmeira; Mariana Pereira BonfimPPP 69O conceito de economia do cuidado está ligado a atividades de baixo prestígio no ambiente laboral, as quais, tipicamente, não são regulamentadas no mercado, oferecem escassos ou nenhum pagamento e, na maioria dos casos, são exercidas por mulheres. No Brasil, a responsabilidade pelo cuidado dos idosos é absorvido quase que inteiramente pela família, seja pela falta de recursos financeiros, seja pela ausência de uma rede de apoio fornecida pelo Estado, o que evidencia a falha governamental no provimento do cuidado. O objetivo deste trabalho foi examinar, sob a visão dos cuidadores informais, de que forma o poder público municipal pode possibilitar o cuidado dos idosos dependentes, no contexto das cidades de Niterói e Rio de Janeiro. Por meio de pesquisa documental e de entrevistas semiestruturadas com onze cuidadores informais, foi identificado o que eles esperam do governo e o que acreditam que poderia melhorar sua prática de cuidado. A pesquisa destacou que os projetos encontrados nas duas cidades dão ênfase ao idoso independente e que o grau de parentesco tem influência direta na escolha do cuidador.Publicação Os Efeitos do Programa Bolsa Família sobre a frequência escolar e a participação na PEA das mães adolescentes beneficiadas(Ipea, 2018) Santos, Felícia Mariana; Carlos Henrique Leite Corseuil; Coordenação de Pós-Graduação e Capacitação - COPGC; Felícia Mariana Santos; Fernando Gaiger Silveira; Carlos Henrique Leite Corseuil; Simões, Armando AmorimMestrado Profissional em Políticas Públicas e Desenvolvimento - Segunda TurmaEsta dissertação se propõe a avaliar o efeito do Programa Bolsa Família (PBF) sobre a frequência escolar e a participação na PEA das adolescentes, de 12 a 19 anos, que se tornaram mães nesse período. O estudo foi realizado sob a perspectiva das abordagens quantitativa e qualitativa. Na primeira, a partir dos dados do Censo de 2010, o interesse está em verificar em que medida o PBF influencia a frequência escolar e o estado no mercado de trabalho da adolescente mãe beneficiada. Para alcançar esse objetivo, a estratégia metodológica consistiu em duas etapas: primeiramente, estimou-se, a partir do modelo logit, o efeito marginal médio da maternidade sobre indicadores de educação e trabalho com dados individuais estratificados por cada mesorregiões. Logo após, foi identificada a relação entre a incidência do Bolsa Família, por mesorregião, sobre as estimativas encontradas na primeira etapa. Os resultados indicam que PBF tende a ser bem mais efetivo em aumentar a frequência escolar das meninas que não são mães, relativamente as que são. Já na segunda abordagem, o objetivo foi analisar as subjetividades associadas à maternidade na vida de jovens mães, residentes no Distrito Federal e cadastradas pelo Programa, por meio da análise de narrativas capturadas pela entrevista semiestruturada. Pelas falas, as jovens beneficiadas interrompem os estudos, mas expressam intenção em retomar a trajetória educacional e em qualificá-la, dando maior importância a essa em detrimento da inserção profissional precária no mercado de trabalho. Desse modo, o estudo levanta evidências de que a efetividade dos mecanismos de eliminação da transmissão intergeracional da pobreza presentes no PBF depende da conjugação de políticas públicas em torno das especificidades da maternidade na adolescência.Publicação O Papel do microcrédito como gerador de emprego e renda : uma análise com base nos municípios brasileiros(Ipea, 2018) Ferreira, Francisco Fernando Viana; Coordenação de Pós-Graduação e Capacitação - COPGC; Francisco Fernando Viana Ferreira; Carlos Henrique Leite CorseuilMestrado Profissional em Políticas Públicas e Desenvolvimento - Segunda TurmaA literatura sobre o papel das microfinanças reconhece haver uma correlação positiva entre a oferta de microcrédito para os pobres e a geração de trabalho e renda, com consequente melhoria das condições de vida dessas populações. Por meio de pesquisa bibliográfica e empírica, o presente trabalho analisa o impacto da concessão de crédito de pequena monta para as populações de baixa renda e microempreendedores formais e informais em todos os municípios brasileiros. A pesquisa busca alcançar dois objetivos principais: a) conhecer a gênese da política de inclusão financeira adotada pelo Governo Federal concebida como uma política pública de estado, abrangendo os antecedentes à sua formulação; apresentando o arcabouço legal e normativo; e evidenciando os avanços e entraves do modelo adotado, sobretudo, no que se refere à democratização do acesso ao crédito; b) avaliar, por meio de testes empíricos, se a oferta de microcrédito contribui positivamente para a geração de emprego e renda e, consequentemente, para o desenvolvimento econômico. Para tanto, analisou-se a vasta literatura sobre inclusão financeira e, em especial, sobre o impacto do microcrédito para a redução da pobreza e da desigualdade social. Os resultados encontrados na literatura serviram de base para comparação com os resultados encontrados nesta pesquisa, obtidos a partir dos dados disponíveis na central de risco de crédito (SCR) do Banco Central do Brasil, com o uso modelos de dados em painel de efeitos fixos e efeitos aleatórios. Embora se tenha encontrado uma correlação positiva entre o volume de crédito total concedido e o índice de emprego e renda do município, os resultados dos testes econométricos foram inconclusivos para o microcrédito. Conclui-se que, dada a limitação imposta pela disponibilidade de dados para a modalidade de microcrédito, que dispunha de uma séria muito curta, os resultados empíricos não puderam confirmar a hipótese inicial de que o microcrédito é uma ferramenta eficaz na geração de emprego e renda e na promoção da inclusão financeira.Publicação Determinantes da produtividade do trabalho na economia brasileira durante o período 2000-2020(Ipea, 2025-09-30) Bahia, Luiz Dias; Diretoria de Estudos e Políticas Setoriais, de Inovação, Regulação e Infraestrutura - DISET; Luiz Dias BahiaTD 3164Este trabalho calcula a produtividade do trabalho da economia brasileira utilizando a metodologia de matriz insumo-produto (MIP) entre 2000 e 2020. Os resultados são obtidos usando como causas-chave variáveis selecionadas da citada matriz. Concluímos que mudança tecnológica, consumo das famílias e exportações são os principais determinantes da evolução da produtividade do trabalho no Brasil entre 2000 e 2020. O investimento é outro determinante-chave que poderia ter sido importante se mais robusto nesse período.Publicação Emendas parlamentares ao orçamento federal do Sistema de Políticas de Emprego, Trabalho e Renda : 2014-2023(Ipea, 2025-09) Carlos Henrique Leite Corseuil; Magalhães, Mário; Jacinto, Paulo de Andrade; Sousa, Victória Evellyn Costa Moraes; Carlos Henrique Leite Corseuil; Mário Magalhães; Paulo de Andrade Jacinto; Victória Evellyn Costa Moraes SousaRelatório de PesquisaO presente relatório tem o objetivo de apresentar o perfil das despesas na função trabalho por emendas parlamentares (EPs). Para tanto, realizou-se um estudo exploratório e descritivo da execução orçamentário-financeira de despesas na função trabalho por EPs no período de 2014 a 2023, a partir de dados do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (SIOP), sistema de informações do governo federal, de acesso público. O estudo mostra um aumento de despesas na função trabalho por EPs (de R$ 2,7 milhões em 2014 para R$ 125,0 milhões em 2023), com ampliação da participação das emendas nas despesas discricionárias, de 0,36% para 14,95% no mesmo período. Nos últimos anos da série, registrou-se elevada execução orçamentária das despesas por EPs, atingindo o patamar de 99,10%, enquanto a execução financeira foi de apenas 29,27%, em 2023. As despesas da função trabalho por emendas individuais e de comissão corresponderam à maior parcela das despesas por EPs no período analisado. Para os grupos de natureza de despesa, as despesas de custeio sempre foram majoritárias, chegando ao patamar de 90,35% em 2023. Em relação à finalidade do gasto, a empregabilidade e o fomento ao trabalho se mostraram como as prioridades, sendo os municípios e as instituições privadas sem fins lucrativos (IPSF) os principais beneficiários dos recursos. No recorte regional, verificou-se que o Sudeste e o Nordeste receberam volumes maiores de recursos, e uma parte significativa foi aplicada pela própria União sobre a rubrica Nacional. Na análise por Unidade Federativa (UF), as UFs dessas mesmas regiões foram agraciadas com os valores mais elevados.Publicação A Sub-representação feminina no Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador : desvelando uma estratégia acomodadora(Ipea, 2018) Souza, Cássio Mendes David de; André Gambier Campos; Coordenação de Pós-Graduação e Capacitação - COPGC; Cássio Mendes David de Souza; Roberto Rocha Coelho Pires; André Gambier CamposMestrado Profissional em Políticas Públicas e Desenvolvimento - Segunda TurmaO Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) foi criado em 1990, constituindo-se um espaço privilegiado para o debate e para a gestão das políticas de trabalho, emprego e renda no Brasil. Neste campo, dentre os vários problemas a serem enfrentados, a desvalorização do trabalho da mulher é uma distorção incômoda e persistente em nossa sociedade. Apesar disso, tanto o percentual de mulheres no colegiado como também a quantidade e a qualidade das resoluções direcionadas a reduzir a desigualdade de gênero no mercado de trabalho brasileiro foram baixos ao longo de toda história do Codefat. As raízes mais profundas desse problema remetem a processos seculares de organização da sociedade os quais estão associados ao termo dominação masculina. Assim, a proposta foi observar como a dominação masculina age sobre o Codefat restringindo a representação feminina. Com base no aporte conceitual do neoinstitucionalismo, foi possível enquadrar o Codefat como instituição formal e a dominação masculina como instituição informal e, assim, utilizar-se experimentalmente o modelo proposto por Helmke e Levitsky (2004) para examinar a interação entre ambos. Por meio de abordagem qualitativa, procedeu-se à análise de conteúdo e também à utilização de recursos da teoria fundamentada para exame das atas e resoluções produzidas pelo Conselho entre 1990 e 2016 e bem como das entrevistas realizadas com conselheiros(as) e servidores(as) do Ministério do Trabalho. O estudo indicou que, nas (poucas) ocasiões em que o tema de gênero foi tratado no conselho, houve a presença de uma estratégia acomodadora, caracterizada por quatro táticas: não falar; não resolver, adiar; não especificar; não aprofundar. O estudo mostrou também que essas táticas são influenciadas por fatores sociais e institucionais que funcionam como barreiras ao avanço da agenda de gênero no Codefat. Embora seja possível definir medidas para eliminar cada uma dessas barreiras, foi possível concluir que o investimento para ampliar a capacidade do Ministério do Trabalho para a captação e elaboração de propostas melhor estruturadas para enfrentamento da desigualdade de gênero tem potencial de alavancar a qualidade dos debates e dos resultados sobre essas questões no CodefatPublicação Atribuições e desafios da inspeção do trabalho nas estratégias para fundamentação das ações regressivas acidentárias(Ipea, 2019) Freitas, Marcio Vinícius Dias; Roberto Rocha Coelho Pires; Coordenação de Pós-Graduação e Capacitação - COPGC; Marcio Vinícius Dias Freitas; Alexandre dos Santos Cunha; Roberto Rocha Coelho PiresMestrado Profissional em Políticas Públicas e Desenvolvimento - Terceira TurmaUm olhar mais atento dos atores governamentais quanto às políticas públicas de prevenção de acidentes de trabalho se faz relevante em razão de os trabalhadores brasileiros encontrarem-se entre aqueles com maiores índices mundiais de adoecimento e morte em decorrência de suas atividades laborais e também em razão dos custos diretos e indiretos suportados pela sociedade em decorrência desses acidentes. Os instrumentos de fiscalização de acidentes de trabalho e de ajuizamento de ações regressivas acidentárias surgem como instrumentos de enforcement para as ações de prevenção de acidentes de trabalho. Ao mesmo tempo, a utilização de tais instrumentos gera desafios às instituições governamentais envolvidas por depender dos arranjos institucionais, da intersetorialidade e dos mecanismos de coordenação e de integração inseridos no contexto dessa política pública. Assim, o presente estudo se propôs a identificar as rotinas da inspeção do trabalho para o planejamento, execução e acompanhamento das estratégias de realização de análises sistemáticas dos acidentes de trabalho e articulação interinstitucional com a Procuradoria Especializada Federal do Instituto Nacional do Seguro Social para fundamentação das ações regressivas acidentárias previstas no Plano Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho, objetivando ainda identificar os arranjos institucionais e os mecanismos de coordenação e de integração presentes em três unidades regionais da inspeção do trabalho. A análise das atividades e procedimentos desenvolvidos no interior das unidades regionais permitiu concluir que o maior desempenho relativo da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Mato Grosso em comparação àquelas sediadas no Rio de Janeiro e no Espírito Santo decorreu de fatores relacionados à percepção da forma prioritária como o assunto foi tratado pela Secretaria de Inspeção do Trabalho, à inclusão do tema desde o planejamento das ações de análise de acidentes de trabalho, ao atendimento quase que imediato dos acidentes fatais noticiados, à designação de servidores para atuação em de dedicação exclusiva na análise de acidentes de trabalho, à existência de uma relação institucional bem estabelecida com a unidade regional da Procuradoria Especializada Federal do Instituto Nacional do Seguro Social e às inovações trazidas pelas frequentes mudanças de servidores em funções gerenciais.Publicação Organização sindical(Ipea, 1997-07) Silva, Vicente Paulo da; Diretoria de Estudos e Políticas Sociais - DISOC; Vicente Paulo da Silva0 movimento sindical brasileiro é complexo. Embora ainda não reconhecidas oficialmente, hoje existem várias centrais sindicais, evidentemente com concepções e visões sindicais diferentes. Desde a visão daqueles que querem permanecer como estão, com a velha estrutura sindical, com o corporativismo ferrenho, sem um mínimo de solidariedade, se sustentando através de contribuições compulsórias, tendo uma visão arcaica do Estado como seu tutor, passando por aqueles que abraçaram o ideário neoliberal, até aqueles que querem uma organização sindical moderna e capaz de enfrentar os enormes desafios colocados para os trabalhadores neste final de século.Publicação A Emergência da modernização(Ipea, 1997-07) Ferreira, Carlos Eduardo Moreira; Diretoria de Estudos e Políticas Sociais - DISOC; Carlos Eduardo Moreira FerreiraO debate em torno da modernização da organização sindical no Brasil é uma imposição da nova realidade econômica brasileira, que surgiu com o Plano de Estabilização de 1994, o Real. A economia mudou, a produção mudou e está mais do que na hora de mudarem as relações trabalhistas e a organização sindical no país. Acreditamos que seja um momento privilegiado para discutirmos o tema pois, a despeito dos graves problemas sociais que o país enfrenta, com o desemprego em primeiro lugar, vivemos um momento de estabilidade econômica e normalidade institucional que reforça a confiança no futuro do Brasil.Publicação Trabalho Infantil e comércio internacional(Ipea, 1998-06) Grajew, Oded; Diretoria de Estudos e Políticas Sociais - DISOC; Oded GrajewAo longo dos últimos anos assistimos a uma intensificação acelerada da globalização. Ao mesmo tempo, de acordo com a ONU, aumenta a distância entre pessoas e países pobres e ricos. Ao longo da história, tensões deste tipo têm conduzido invariavelmente a grandes conflitos. No limiar do século XXI, com as novas tecnologias que podem ser colocadas a serviço da destruição, esta situação é uma ameaça a toda humanidade. A OIT estima que, em todo o mundo, 73 milhões de crianças e adolescentes, entre 10 e 14 anos, trabalham, representando 13,2% de toda a população mundial nesta faixa etária. São crianças pobres que estão impedidas ou deixam de estudar e que ocupam o lugar de um adulto desempregado. Esta situação somente agrava a distância entre pobres e ricos, tomando mais explosiva a tensão social. Cabe a todos enfrentar com ações concretas esta calamidade.Publicação O Trabalho infantil no mundo(Ipea, 1998-06) Vilela, Ruth Beatriz Vasconcelos; Diretoria de Estudos e Políticas Sociais - DISOC; Ruth Beatriz Vasconcelos VilelaAté meados da década de 80, o trabalho infantil não constituía um tema que despertasse o interesse dos governos ou da própria sociedade. A Organização Internacional do Trabalho – OIT era praticamente a única instituição internacional empenhada na eliminação do trabalho precoce. Pesava-se, até então, que o trabalho de crianças era uma alternativa positiva, disciplinadora e de ajuda à família. Em todo o mundo, o tema despertava mais apatia, indiferença ou cinismo do que preocupação.Publicação Alguns equívocos do senso comum sobre o trabalho de crianças(Ipea, 1998-06) Sochaczewski, Suzanna; Diretoria de Estudos e Políticas Sociais - DISOC; Suzanna SochaczewskiDados recentes sobre o trabalho de crianças, com idade entre cinco e catorze anos, não estão de acordo com a chegada de um novo milênio e, menos ainda, com o progresso científico e tecnológico alcançado pela humanidade. Entretanto, ao lado de conquistas como as da engenharia genética ou da comunicação eletrônica, só para citar duas delas, 250 milhões de crianças trabalham em todo o mundo, sendo que quase a metade delas em tempo integral.Publicação Produto, emprego e produtividade industriais : o que se pode aprender das novas contas nacionais?(Ipea, 1998-02) Considera, Claudio Monteiro; Diretoria de Estudos e Políticas Sociais - DISOC; Claudio Monteiro ConsideraHá algum tempo instalou-se uma controvérsia sobre a produtividade industrial mensurada pelas estatísticas usuais de produção e emprego divulgadas pelo IBGE . Estas informações originam-se da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (P/M-PFI e na Pesquisa Industrial Mensal - Dados Gerais (PIM-DG), para os dados de emprego. A utilização destas informações para o cálculo da produtividade tem, reconhecidamente, algumas limitações básicas. Inicialmente, e necessário esclarecer que a produtividade deve ser mensurada pelo valor adicionado em cada atividade econômica ou no estabelecimento ou na empresa, conforme seja a unidade produtiva em que e coletada a informação. A produção física representa o valor da produção (VP) real que e, por sua vez, proxy do valor adicionado (VAJ nas pesquisas do /BGE, supondo uma relação V/VVP, constante no ano de 1985.Publicação Emprego e competitividade no setor automotivo : questões e políticas(Ipea, 1998-02) Marinho, Luiz; Diretoria de Estudos e Políticas Sociais - DISOC; Luiz MarinhoO principal desafio em relação ao setor automotivo no presente momento consiste em formular, uma estratégia que estimule o crescimento econômico, a modernização das empresas e a busca da competitividade internacional de toda a cadeia produtiva, associados ao desenvolvimento social, especialmente à geração de empregos e à distribuição de renda.Publicação Emprego e competitividade no setor automotivo : questões e políticas(Ipea, 1998-02) Piva, Horacio Lafer; Diretoria de Estudos e Políticas Sociais - DISOC; Horacio Lafer PivaNo mundo todo a indústria automobilística é uma das principais molas propulsoras das transformações econômicas e produtivas. No Brasil foi uma das primeiras a exemplificar o irreversível processo de globalização e a enfrentar os novos desafios.Publicação Aspectos da política de governo sobre o setor automotivo(Ipea, 1998-02) More, Rogério; Diretoria de Estudos e Políticas Sociais - DISOC; Rogério MoreUma das principais questões que têm sido levantadas acerca do setor automotivo brasileiro diz respeito aos efeitos dos novos investimentos sobre a geração de novos empregos e qual o papel da política governamental nesse processo.Publicação O nível do salário mínimo do Brasil frente à evidência internacional(Ipea, 1997-10) Barros, Ricardo Paes de; Foguel, Miguel Natan; Garcia, Gabriela; Mendonça, Rosane Silva Pinto de; Diretoria de Estudos e Políticas Sociais - DISOC; Ricardo Paes de Barros; Miguel Natan Foguel; Gabriela Garcia; Rosane Silva Pinto de MendonçaNesta nota procuramos apresentar uma série de comparações entre o nível do salário mínimo no Brasil e os valores para o salário mínimo tipicamente observados internacionalmente. O objetivo destas comparações é avaliar a adequabilidade do nível atual do salário mínimo no país. Cumpre, entretanto, ressaltar que para que estas comparações sirvam a este propósito, é necessário que em média a escolha do salário mínimo tenha sido adequada ao conjunto de países utilizados na comparação. Caso contrário, um salário mínimo relativamente mais baixo no Brasil poderia estar apenas indicando que os demais países estivessem praticando um salário mínimo acima do que seria adequado.
