Agricultura, Pecuária e Pesca
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/17397
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Publicação Fundos constitucionais e desenvolvimento agropecuário regional(Ipea, 2025) Vieira, Adriana Carvalho Pinto; Lunas, Divina Aparecida Leonel; Adriana Carvalho Pinto Vieira; Divina Aparecida Leonel LunasEste capítulo apresenta uma análise sobre os financiamentos dos fundos constitucionais e o seu impacto sobre as atividades e as cadeias produtivas do agronegócio nos estados. brasileirosPublicação Análise do efeito do crédito rural entre pequenos e médios produtores(Ipea, 2025) Ramos, Érica Basílio Tavares; Vieira Filho, José Eustáquio Ribeiro; Érica Basílio Tavares Ramos; José Eustáquio Ribeiro Vieira FilhoO estudo mostra que o crédito rural do Pronamp contribui para reduzir a ineficiência produtiva da agropecuária nos municípios brasileiros. Em média, a produção agropecuária atinge 90,3% do seu potencial, indicando que poderia crescer 9,7% com o uso mais eficiente dos insumos. Municípios do Norte de Minas Gerais e do Nordeste apresentam menor eficiência, em parte devido à menor contratação de crédito. O fortalecimento de instituições locais de fomento nessas regiões é essencial. A pesquisa destaca os benefícios econômicos, sociais e ambientais do aumento da eficiência e reforça a importância do crédito na tomada de decisão dos produtores.Publicação Impacto dos gastos públicos na renda, produtividade e emprego(Ipea, 2025) Freitas, Carlos Otávio de; Vieira Filho, José Eustáquio Ribeiro; Carlos Otávio de Freitas; José Eustáquio Ribeiro Vieira FilhoO objetivo deste capítulo foi identificar o impacto dos gastos públicos em agricultura no valor da produção, produtividade da terra e nível de emprego no setor agropecuário dos municípios brasileiros. Por meio da estimação de funções impulso-resposta, oriundas da abordagem GPS, os impactos foram obtidos para 4.553 municípios analisados.Publicação Crescimento econômico e emissão de gases efeito estufa(Ipea, 2025) Tabosa, Francisco José Silva; Vieira Filho, José Eustáquio Ribeiro; Francisco José Silva Tabosa; José Eustáquio Ribeiro Vieira FilhoEste capítulo analisa as relações entre a emissão de gases (CO2) e o crescimento econômico no Brasil (depois do Plano Real). Para isso, foi utilizado o método dos momentos generalizados (generalized method of moments – GMM), desenvolvido por Blundell-Bond (1998), que visa verificar a existência da relação de U invertido entre a emissão de CO2 e o crescimento econômico, de acordo com a hipótese ambiental do pressuposto de Kuznets (1955).Publicação O Plantio direto e o sistema de crédito rural(Ipea, 2025) Telles, Tiago Santos; Vieira Filho, José Eustáquio Ribeiro; Tiago Santos Telles; José Eustáquio Ribeiro Vieira FilhoO objetivo deste capítulo foi verificar o impacto do crédito rural no nível de adoção do SPD no Brasil, contribuindo para a literatura sobre avaliação de políticas públicas voltadas à produção agropecuária sustentável, sobretudo aquelas alinhadas à redução das emissões de GEEs.Publicação Agronegócio, política cambial e impacto no saldo comercial(Ipea, 2025) Costa, Edward Martins; Vieira Filho, José Eustáquio Ribeiro; Edward Martins Costa; José Eustáquio Ribeiro Vieira FilhoEste capítulo analisa o efeito, em termos reais, de uma política de desvalorização cambial nas exportações líquidas do agronegócio com seus principais parceiros comerciais.Publicação O Crédito rural empresarial(Ipea, 2025) Gasques, José Garcia; José Garcia GasquesEste capítulo trata de um dos mais relevantes instrumentos de política agrícola, o crédito rural. A literatura mostra que as transformações na política agrícola ocorridas nos últimos anos tiveram o crédito como orientação. Há uma estreita relação entre ele e várias outras mudanças que ocorreram ao longo dos anos. Este capítulo analisa a eficácia do crédito rural e os seus impactos sobre variáveis do agronegócio. Fica clara a importância desse instrumento na política agrícola.Publicação Inserção comercial do setor agropecuário brasileiro(Ipea, 2025) Vieira Filho, José Eustáquio Ribeiro; Ferreira, Zenaide Rodrigues; José Eustáquio Ribeiro Vieira Filho; Zenaide Rodrigues FerreiraEste capítulo procura avaliar o comércio internacional agropecuário de países do continente americano com forte base exportadora de produtos deste setor. Foram selecionados para a amostra a Argentina, a Bolívia, o Brasil, a Colômbia, o Equador, os Estados Unidos, a Guatemala, o México, o Peru e o Uruguai. Todos estes países, conjuntamente, foram considerados a zona de referência para este comparativo internacional.Publicação O Agronegócio e as ferrovias(Ipea, 2025) Dias, Thaís de Aragão Oliveira Araripe Palmeira; Vieira Filho, José Eustáquio Ribeiro; Thaís de Aragão Oliveira Araripe Palmeira Dias; José Eustáquio Ribeiro Vieira FilhoO texto destaca a importância estratégica das ferrovias para o agronegócio brasileiro, especialmente diante do crescimento expressivo da produção de grãos nas últimas décadas. A expansão da malha ferroviária é vista como essencial para garantir o escoamento eficiente da produção, reduzir custos logísticos e aumentar a competitividade no mercado global. As ferrovias oferecem vantagens como menor impacto ambiental e menor custo por tonelada transportada em comparação ao modal rodoviário. Apesar de avanços recentes, o Brasil ainda possui uma infraestrutura ferroviária insuficiente frente às suas necessidades, sobretudo em regiões produtoras como Mato Grosso e Matopiba. O capítulo está estruturado em cinco seções, abordando desde a relevância do transporte ferroviário até a evolução legal relacionada à expansão da malha.Livro Pequena produção e modernização da agricultura : o caso dos hortigranjeiros no estado do Rio de Janeiro(Instituto de Planejamento Econômico e Social (Ipea), 1987) Musumeci, LeonardaAnalisa as condições de produção e oferta de hortifrutigranjeiros no Estado do Rio e contribui para uma ampla discussão acerca das formas de atendimento institucional aos pequenos produtores rurais, por parte dos órgãos públicos que a isso se propõem.Livro Notas estatísticas sobre a produção agrícola e carestia dos gêneros alimentícios no império do Brasil(Instituto de Planejamento Econômico e Social (Ipea), 1977) Soares, Sebastião FerreiraFoi grande a oposição ao ato do governo imperial brasileiro que, em 1851, suspendeu o tráfico de escravos para o País. Entre outras alegações previa-se um grande recesso na agricultura, que seria causado pela falta de mão-de-obra aplicada. Foi para responder a essa objeção que o autor lançou este livro, depois de muito debater o problema pelos jornais da época. Não se trata de obra dedicada apenas aos economistas, nem de intermináveis tabelas estatísticas. Mostra a utilidade da estatística, numa época em que não havia estatística no Brasil. Mostra a situação econômica, social e política do Brasil, em determinada época, apontando inclusive caminhos a seguir, para que o País não viesse a sofrer a crise catastrófica por muitos prevista. Apresenta problemas já existentes de migração, aperfeiçoamento de mão-de-obra, liberdade e limitação do comércio, excesso de população nas grandes cidades e mesmo observações de como eram tratados problemas que até hoje ainda não foram solucionados.Publicação Desafios e oportunidades para o avanço da produção de bioinsumos no Brasil(Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2025-06) Policarpo, Mariana Aquilante; Sambuichi, Regina Helena Rosa; Alves, Fábio; Pacífico, Daniela Aparecida; Gualdani, Carla; Bratz, FelipeOs bioinsumos vêm se mostrando, cada vez mais, um elemento estratégico para promover a sustentabilidade da agropecuária brasileira, oferecendo uma alternativa ao uso de produtos químicos. Contudo, o setor ainda enfrenta desafios significativos no Brasil. Nesse sentido, este trabalho buscou identificar os principais entraves e oportunidades para o avanço da produção de bioinsumos, com base em revisão de literatura e em levantamento de dados secundários, mapeando 403 unidades produtoras até agosto de 2024. Os resultados indicaram que, apesar do aumento no registro de bioinsumos após a criação do Programa Nacional de Bioinsumos e a implementação de normas que facilitaram esses processos, tais avanços ainda não foram suficientes para ampliar significativamente o setor. Observou-se que o número de registros ainda é expressivamente menor do que o de produtos convencionais. Além disso, a maioria das unidades produtoras está concentrada nas regiões Sudeste e Sul, indicando desequilíbrios regionais que podem limitar o acesso a esses produtos em outras partes do país. Dessa forma, embora a regulamentação tenha incentivado o surgimento de novas empresas e startups, obstáculos como a complexidade do processo de registro de produtos; a concentração regional; as fusões e as aquisições no mercado brasileiro de bioinsumos; e a falta de infraestrutura produtiva adequada continuam a dificultar uma expansão mais equitativa e eficiente do setor. O estudo recomenda a implementação de políticas públicas para descentralizar a produção, simplificar os processos de registro, promover capacitação e fomentar a inovação colaborativa. Também sugere a criação de um cadastro oficial das unidades produtoras, incluindo aquelas voltadas para produção própria, a fim de melhorar o acesso aos bioinsumos em todas as regiões do país.Publicação Análise do Programa Agroamigo de crédito para a agricultura familiar : evolução, aderência e incidência sobre agregados econômicos municipais na região Nordeste(Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2025-06) Silva, Sandro Pereira; Ciríaco, Juliane da Silva; Aquino, Joacir Rufino deEste estudo visa contribuir com o esforço avaliativo sobre políticas públicas de desenvolvimento rural e apoio à agricultura familiar a partir do programa Agroamigo, desenvolvido desde 2005, voltado à parcela de agricultores de menor renda residente em municípios na área de atuação do Banco do Nordeste do Brasil (BNB). O objetivo do texto foi avaliar a evolução do Agroamigo e seus resultados a partir de duas dimensões agregadas: i) potencial de inclusão financeira (aderência), a partir de uma análise tabular de dados administrativos; e ii) dinâmica econômica municipal (incidência), com base em modelos econométricos com regressões de dados em painel e regressões quantílicas. O foco territorial escolhido refere-se a todos os municípios da região Nordeste, que congregam 47% dos estabelecimentos da agricultura familiar brasileira. Ao final, foi possível aceitar a hipótese adotada de que os valores anuais agregados desses financiamentos, cujo número de contratos e valores totais financiados vem crescendo ao longo dos anos, estão associados a efeitos positivos nos indicadores econômicos de municípios cobertos pelo programa.Livro Agricultura brasileira : da porteira para dentro e de fora para o mundo(Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2025-06) Vieira, Adriana Carvalho Pinto; Freitas, Carlos Otávio de; Valdes, Constanza; Lunas, Divina Aparecida Leonel; Costa, Edward Martins; Bastos, Eliana Teles; Ramos, Érica Basílio Tavares; Tabosa, Francisco José Silva; Gasques, José Garcia; Cardoso, Leonardo Chaves Borges; Bacchi, Mirian Rumenos Piedade; Freitas, Rogério Edivaldo; Dias, Thaís de Aragão Oliveira Araripe Palmeira; Telles, Tiago Santos; Vieira Filho, José Eustáquio Ribeiro ; Ferreira, Zenaide RodriguesO livro Agricultura Brasileira: da porteira para dentro e de fora para o mundo foi escrito em um contexto de acirramento em torno de questões sobre sustentabilidade, segurança alimentar e eficácia das políticas públicas voltadas para o setor agropecuário. Nesse sentido, é importante fortalecer a discussão que mostra como a agricultura brasileira vem crescendo notavelmente via ganhos de produtividade, com base, particularmente, em sistemas produtivos eficientes e sustentáveis. O livro reúne quinze estudos originados de produtos entregues no âmbito do Programa Executivo de Cooperação entre a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) e o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), incluindo outros textos pertinentes à discussão proposta. Foram elencadas quatro áreas temáticas de discussão: i) agregação de valor e competitividade; ii) comércio exterior; iii) sustentabilidade produtiva; e iv) políticas públicas e desenvolvimento.Livro Políticas agrícolas e o comércio mundial(Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 1994-10) Fagundes, Maria HelenaDurante a década de 1980, os países em desenvolvimento, incluindo o Brasil, adotaram uma estratégia de liberalização do comércio exterior como parte de programas de ajuste estrutural. No Brasil, a partir de 1990, houve um amplo processo de reformas estruturais que incluiu a desregulamentação da economia, a redução do papel do Estado e a privatização. Essas reformas visavam aumentar a produtividade econômica, abolindo mecanismos de controle, eliminando barreiras não-tarifárias e reduzindo tarifas. As causas para essa liberalização foram tanto domésticas, como o esgotamento do modelo de substituição de importações e a crise fiscal, quanto externas, como a globalização e a pressão de países desenvolvidos. Essas mudanças buscavam melhorar a competitividade da indústria e corrigir distorções que prejudicavam o setor agrícola.Livro Research for Agricultural Trade Between China and Brazil(Chinese Academy of International Trade and Economic Cooperation, 2021-11) Li, Wei; Zhou, Mi; Kou, Chunhe; Nonnenberg, Marcelo José Braga.; Moreira, Uallace; Bispo, Scarlett Queen Almeida; Araújo, Mateus; Pedrosa, FernandaDiscute o crescimento rápido do comércio agrícola entre China e Brasil desde o início do século XXI, destacando que o Brasil exporta produtos como soja, milho, café, citros, gado, suínos e aves para o vasto mercado consumidor chinês; a cooperação bilateral inclui acordos de reconhecimento mútuo e memorandos de entendimento sobre comércio eletrônico, e apesar dos danos causados pela COVID-19 à economia global, a inovação e a cooperação internacional oferecem esperança para o futuro, com análises detalhadas sobre políticas agrícolas, oportunidades, desafios e sugestões para o desenvolvimento das relações comerciais bilateraisPublicação Agricultura urbana e periurbana apoiada na agroecologia e na economia solidária(Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2025-04) Locatel, Celso Donizete; Silva, Regilane Fernandes da; Silva, Roberto Marinho Alves daApresentam a definição de agricultura urbana e periurbana (AUP) e sua evolução no Brasil, destacando os avanços nas políticas públicas ocorridos nessa área. Os autores também abordam o Projeto Nacional de Agricultura Urbana e Periurbana Apoiada na Agroecologia e na Economia Solidária (Projeto AUP), que visa expandir e consolidar essa prática no Brasil, promovendo o desenvolvimento e a disseminação de tecnologias sociais de horticultura comunitária.Publicação Crédito para a agricultura familiar no vale do Jequitinhonha-MG : incidência do Programa Agroamigo(Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2025-04) Silva, Sandro Pereira; Ciríaco, Juliane da SilvaAnalisam a evolução do Programa Agroamigo na mesorregião do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, utilizando dados do Censo Agropecuário de 2006 e 2017 e tabulações do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste do Banco do Nordeste (Etene/BNB). O estudo revela um aumento no número de contratos, no volume real de créditos financiados e nos valores médios por contrato, destacando a participação significativa das mulheres como tomadoras. No entanto, também são identificados problemas de operacionalização, como a falta de integração com outras políticas de apoio à agricultura familiar e ao desenvolvimento rural sustentável.Publicação Seminário Internacional Oportunidades de Negócios para uma Economia Rural Sustentável : a contribuição das florestas e da agricultura(Environmental Defense Fund (EDF), 2019-05) Centro Internacional de Políticas para o Desenvolvimento Inclusivo(IPC-IG); Environmental Defense Fund (EDF); Brasil. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)As ameaças urgentes de mudança do clima e a perda de biodiversidade e degradação ambiental, combinadas com as crescentes demandas globais por alimentos, combustíveis e fibras, criam grandes oportunidades e desafios econômicos para o setor rural. O Brasil, como um dos principais produtores agropecuários do mundo e como detentor da maior floresta tropical, chegou a alcançar relativo sucesso na redução de suas emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), visivelmente a partir de políticas de prevenção e controle do desmatamento, implementadas na Amazônia.Publicação Demanda por trabalho no setor agropecuário : trajetória e contribuição para o não emprego no Brasil entre 2012 e 2023(Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2025-04) Reis, Mauricio Cortez; Padilha, Gabriela Carolina Rezende; Fernandes, Leo Veríssimo; Silva, Sandro PereiraInvestigam a queda na ocupação no setor agropecuário e seu impacto no comportamento da taxa de não emprego do país entre 2012 e 2023. A partir dos microdados da PNAD Contínua, os autores constatam que a redução ocorreu, sobretudo, entre trabalhadores familiares auxiliares e afetou mais a região Nordeste. Além disso, identificaram que a queda da ocupação no setor agropecuário se concentrou em atividades não exportadoras, possivelmente mais voltadas ao mercado interno, que também foram responsáveis pela maior contribuição do setor na taxa de não emprego nacional.