Demografia. População

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  • Publicação
    Identidades invisíveis ? O dilema da (in)visibilidade estatística da população trans
    (Ipea, 2025-11-11) Silva Filho, Alberto Luis Araújo; Cavalcanti, Filipe Matheus Silva; Pateo, Felipe Vella; Alberto Luis Araújo Silva Filho; Filipe Matheus Silva Cavalcanti; Felipe Vella Pateo
    TD 3169
    Neste trabalho, problematizamos a questão da visibilidade estatística da população trans nas bases de dados e registros administrativos do governo federal. Na medida em que é representado por meio de rastros ou vestígios informacionais, esse segmento encontra problemas no que diz respeito ao reconhecimento populacional e à construção da cidadania, considerada parcial, precária ou seletiva. Por consequência, se depara com entraves no acesso às políticas públicas. Como etapa empírica da discussão, realizamos cinco entrevistas semiestruturadas com atrizes do governo e da sociedade civil que lidaram ou lidam com a problemática da ausência ou incompletude dos dados. A partir do levantamento qualitativo, evidenciamos que a disponibilidade e a qualidade da informação acerca desse segmento social têm sido uma preocupação central, dentre as inquietações captadas, para indivíduos e instituições que se encontram implicados na reivindicação de perspectivas de inclusão das dissidências de gênero.
  • Publicação
    Gastos alimentares nas grandes regiões urbanas do Brasil : aplicação do modelo AID aos microdados da POF 1995/1996 IBGE
    (Ipea, 2006) Menezes, Tatiane; Magalhães, Luís Carlos G. de; Tomich, Frederico Andrade; Vianna, Salvador Werneck; Fernando Gaiger Silveira; Tatiane Menezes; Fernando Gaiger Silveira; Luís Carlos G. de Magalhães; Frederico Andrade Tomich; Salvador Werneck Vianna
    Aplica o modelo econométrico Almost Ideal Demand System (AID), em sua versão quadrática (QUAID), aos microdados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 1995/1996 para estimar elasticidades-renda de 39 produtos alimentares nas grandes regiões urbanas brasileiras. A análise considera faixas de renda e áreas geográficas distintas, revelando que a maioria dos alimentos são bens normais, com exceção de alguns como farinha de mandioca e leite em pó, classificados como bens inferiores. Os resultados mostram que as elasticidades-renda são mais elevadas nas faixas de menor renda e nas regiões Norte e Nordeste, indicando que aumentos de renda nessas áreas têm forte impacto no consumo alimentar. A metodologia inovadora, baseada em microdados e preços implícitos, permite maior precisão nas estimativas e contribui para o entendimento dos padrões de consumo alimentar, com implicações relevantes para políticas públicas voltadas à segurança alimentar e à redução das desigualdades sociais.
  • Publicação
    Recebimento e dispêndio das famílias brasileiras : evidências recentes da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 1995-1996
    (Ipea, 2006) Castro, Paulo Furtado de; Magalhães, Luis Carlos G. de; Paulo Furtado de Castro; Luis Carlos G. de Magalhães
    Analisa as transformações nos padrões de recebimento e despesa das famílias brasileiras entre as pesquisas de Orçamentos Familiares de 1987/1988 e 1995/1996. Utilizando dados do IBGE, os autores identificam mudanças significativas na estrutura de consumo, com destaque para o aumento dos gastos com habitação, transporte urbano, saúde e educação, e a redução nas despesas com alimentação e vestuário. O estudo revela também um aumento da desigualdade de renda, especialmente nas regiões metropolitanas do Nordeste, e aponta para um desequilíbrio orçamentário nas famílias de baixa renda, que gastam mais do que recebem. A análise sugere que fatores como urbanização, estabilização econômica e mudanças nos preços relativos influenciaram fortemente os hábitos de consumo. O capítulo conclui que políticas públicas voltadas à redução dos preços dos alimentos e à melhoria dos serviços públicos podem ter impacto significativo no bem-estar das famílias brasileiras.
  • Publicação
    Apresentação : Gasto e consumo das famílias brasileiras contemporâneas : volume 1
    (Ipea, 2006) Soares, Luiz Henrique Proença; Luiz Henrique Proença Soares
    Introduz a obra como uma iniciativa do Ipea para consolidar estudos sobre o consumo das famílias brasileiras destacando o foco dos textos que são baseados em dados da PNAD e, principalmente, da POF, realizadas pelo IBGE. A apresentação destaca a relevância do consumo familiar como componente do PIB e como indicador das condições de vida da população. O texto também enfatiza a colaboração entre Ipea e IBGE, e o papel da pesquisa em rede para subsidiar políticas públicas voltadas ao desenvolvimento sustentável e à inclusão social.
  • Publicação
    Introdução : Gasto e consumo das famílias brasileiras contemporâneas : volume 2
    (Ipea, 2006) Fernando Gaiger Silveira; Luciana Mendes Santos Servo; Menezes, Servo Tatiane; Piola, Sérgio Francisco; Fernando Gaiger Silveira; Luciana Mendes Santos; Servo Tatiane Menezes; Sérgio Francisco Piola
    Apresenta uma reflexão crítica sobre os padrões de consumo das famílias brasileiras, relacionando-os com desigualdades sociais e econômicas persistentes. Os autores destacam que, apesar dos avanços em diversas áreas, o Brasil ainda enfrenta sérios problemas de pobreza e exclusão social. Incorpora conceitos de pensadores como Celso Furtado e Amartya Sen, propondo uma abordagem multidimensional do desenvolvimento, que vai além da renda e inclui acesso a serviços essenciais. O capítulo também contextualiza a importância da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) como ferramenta para compreender os hábitos de consumo e os níveis de bem-estar da população, justificando a organização da coletânea de estudos que compõem o livro.
  • Publicação
    Unidades de Desenvolvimento Humano (UDHS) : revisão metodológica
    (Ipea, 2025-11) Renato Balbim; Cleandro Henrique Krause; Marguti, Bárbara Oliveira; Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais - DIRUR; Renato Balbim; Julia Frederica Effgen; Armando Palermo Funari; Cleandro Henrique Krause; Bárbara Oliveira Marguti; Luis Gustavo Vieira Martins; Thor Saad Ribeiro; Cristine Diniz Santiago; Laura Cristina Melo Teixeira
    Nota Técnica Dirur 56
    Esta Nota Técnica apresenta um histórico sumarizado da metodologia desenvolvida e empregada pelo IPEA e instituições parceiras para a delimitação de Unidades de Desenvolvimento Humano (UDHs), em 2014. As UDHs representam a base espacial para análise intramunicipal do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) e do Índice de Vulnerabilidade Social (IVS). Elas são utilizadas para o recorte e análise de dados censitários (bases dos censos 2000 e 2010) que compõem o IVS e que a partir de aperfeiçoamentos tecnológicos e metodológicos serão revisadas e atualizadas para o Censo 2022, adequando-as quando necessário as dinâmicas do desenvolvimento e crescimento nacional, pretendendo-se ainda a expansão de sua cobertura para todos os municípios com mais de 100 mil habitantes, totalizando 593 municípios que representam 56,9% da população brasileira.
  • Publicação
    Elasticidades-renda das despesas e do consumo de alimentos no Brasil em 2002-2003
    (Ipea, 2007) Hoffmann, Rodolfo; Rodolfo Hoffmann
    Este estudo tem como objetivo principal analisar a elasticidade-renda do consumo físico e da despesa com diferentes tipos de alimentos no Brasil, utilizando dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2002-2003 do IBGE. Com base na Lei de Engel — que afirma que, à medida que a renda aumenta, a proporção gasta com alimentos diminui — o trabalho agrupa as famílias em dez classes de renda per capita e ajusta funções poligonais para estimar a relação entre renda e consumo alimentar. A pesquisa também compara a distribuição de renda entre áreas urbanas e rurais, e entre as seis grandes regiões do país, avaliando como a renda influencia o padrão de gastos com alimentação e outras categorias de despesa.
  • Publicação
    Aquisição e despesa com bens duráveis segundo as POFs de 1995-1996 e 2002-2003
    (Ipea, 2007) Bertasso, Beatriz Freire; Beatriz Freire Bertasso
    O trabalho analisa o comportamento dos brasileiros residentes em regiões metropolitanas no consumo de bens duráveis, com base em dados das Pesquisas de Orçamentos Familiares (POFs) realizadas pelo IBGE entre o final do século XX e o início do XXI. O estudo traça um perfil médio das famílias consumidoras e estima funções de probabilidade de aquisição e despesa, considerando características socioeconômicas. A escolha por investigar os duráveis se justifica pela sua relevância na dinâmica econômica e pela escassez de estudos específicos sobre o tema. Os dados revelam variações significativas nos gastos com eletrodomésticos e veículos ao longo do tempo e evidenciam o papel limitado desse setor na absorção de mão de obra direta, apesar de seu impacto no crescimento industrial. O texto busca, assim, compreender quem consome esses bens e quais fatores sustentam sua importância econômica.
  • Publicação
    Famílias com idosos nas áreas urbana e rural : análise do dispêndio a partir da pesquisa de orçamentos familiares de 2002-2003
    (Ipea, 2007) Almeida, Alexandre Nunes de; Rogério Edivaldo Freitas; Alexandre Nunes de Almeida; Rogério Edivaldo Freitas
    Apresenta-se um panorama do envelhecimento populacional no Brasil, destacando que a população idosa — composta por indivíduos com limitações biológicas, psicológicas e comportamentais distintas dos mais jovens — demanda maior atenção em saúde devido à prevalência de doenças crônicas, o que impacta significativamente o orçamento familiar. A tendência crescente de envelhecimento, já evidenciada pelas projeções demográficas, indica que até 2025 o Brasil será o sexto país com maior número de idosos, gerando desafios para as políticas públicas de saúde, previdência e assistência social. Além disso, muitos idosos mantêm papel econômico relevante, contribuindo com renda estável por meio de aposentadorias ou pensões. Nesse contexto, a pesquisa propõe-se a traçar um perfil dos gastos de consumo da população acima de 60 anos com base nos dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2002-2003, avançando em relação a estudos anteriores ao incluir variáveis como renda e localização geográfica.
  • Publicação
    As Pesquisas de orçamentos familiares no Brasil
    (Ipea, 2007) Diniz, Bernardo P. Campolina; Fernando Gaiger Silveira; Bertasso, Beatriz Freire; Bertasso, Beatriz Carlos G. de; Luciana Mendes Santos Servo; Bernardo P. Campolina Diniz; Fernando Gaiger Silveira; Beatriz Freire Bertasso; Luiz Carlos G. de Magalhães; Luciana Mendes Santos Servo
    Apresenta-se neste trabalho uma análise detalhada das Pesquisas de Orçamentos Familiares (POFs) realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com o objetivo de tornar seus dados mais acessíveis ao público geral. As POFs fornecem informações valiosas sobre os padrões de consumo das famílias brasileiras, cuja proporção em relação ao PIB tem se mantido estável ao longo dos últimos dez anos, em torno de 60%. Desde 1987, o IBGE realizou três edições da pesquisa, abrangendo diferentes recortes geográficos e temporais, com a última, de 2002-2003, apresentando um alcance nacional. A análise dos dados revela transformações significativas no perfil das famílias, como a redução no tamanho das famílias, o aumento da liderança feminina nos domicílios e o envelhecimento da população, aspectos que variam conforme a região, a renda e o nível de escolaridade. Apesar do grande volume de informações, essas pesquisas ainda são pouco exploradas devido à complexidade de sua estrutura de apresentação. O trabalho se propõe a detalhar cada pesquisa, suas metodologias e resultados, além de exemplificar diferentes formas de utilização dos dados, com foco na análise do comportamento da renda e dos gastos das famílias brasileiras ao longo das duas últimas décadas.
  • Publicação
    Gastos das famílias com educação
    (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2007) Castro, Jorge Abrahão de; Vaz, Fábio Monteiro; Jorge Abrahão de Castro; Fábio Monteiro Vaz
    Apresenta-se neste trabalho uma análise descritiva sobre os gastos familiares com bens e serviços na área de educação, investigando sua magnitude, estrutura, sensibilidade e evolução ao longo do tempo. O estudo aborda como fatores como mudanças na renda, características dos chefes de família e localização geográfica influenciam os gastos com educação. Especificamente, busca-se avaliar a distribuição e a composição desses gastos nas diferentes regiões metropolitanas, rurais e urbanas, além de analisar como eles variam conforme as condições socioeconômicas das famílias e sua relação com a renda per capita. O trabalho também examina as mudanças na composição dos gastos nas principais regiões do país, destacando suas implicações para a desigualdade educacional. Utilizando dados da POF de 2002-2003, o estudo investiga a desigualdade nos gastos com educação em nível nacional e regional, incluindo um breve exame do impacto do setor público na provisão de serviços educacionais.
  • Publicação
    Padrões de gasto das famílias com transportes urbanos no Brasil metropolitano : 1987-2003
    (Ipea, 2007) Stivali, Matheus; Alexandre de Ávila Gomide; Matheus Stivali; Alexandre de Ávila Gomide
    Apresenta uma análise detalhada da evolução dos gastos das famílias com transportes urbanos no Brasil, com foco nas regiões metropolitanas, a partir dos microdados das edições de 1987-1988, 1995-1996 e 2002-2003 da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE. O estudo destaca como a mobilidade urbana é essencial para o acesso a bens, serviços e oportunidades, mas também revela como a desigualdade de renda e a segregação espacial nas grandes cidades brasileiras impõem barreiras significativas às famílias de baixa renda, especialmente no que diz respeito ao acesso ao trabalho, educação e serviços básicos. Diferenciando-se de outros estudos centrados na oferta, o trabalho foca na demanda por transporte, evidenciando mudanças nos padrões de consumo e os impactos econômicos da inflação nos preços dos serviços de transporte coletivo, num contexto marcado por transformações socioeconômicas e crescente motorização individual.
  • Publicação
    Perfil das despesas e dos rendimentos das famílias brasileiras sob a perspectiva de gênero
    (Ipea, 2007) Luana Simões Pinheiro; Luana Simões Pinheiro; Natália de Oliveira Fontoura
    Apresenta-se, neste trabalho, uma análise exploratória das diferenças e semelhanças nas estruturas de rendimentos e gastos entre famílias brasileiras chefiadas por mulheres e por homens, com base nos dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2002-2003, do IBGE. A pesquisa parte da hipótese de que os padrões de consumo são influenciados por papéis socialmente atribuídos ao sexo dos indivíduos, refletindo-se em suas decisões de gasto. Diferentemente das abordagens tradicionais centradas em famílias biparentais heterossexuais, o estudo busca considerar os novos arranjos familiares, especialmente o crescimento de domicílios chefiados por mulheres. Sem recorrer a modelos estatísticos complexos, o trabalho apresenta informações descritivas que permitem caracterizar os perfis de consumo e renda desses diferentes tipos de família, destacando a importância de políticas públicas que levem em conta as dinâmicas internas e as preferências de gasto de cada membro familiar. A análise individual dos dispêndios, especialmente quando comparados por sexo, revela diferenças significativas, contribuindo para o entendimento de programas como o Bolsa Família, que prioriza as mulheres como titulares do benefício por seu papel reconhecido na gestão dos recursos em favor do bem-estar familiar.
  • Livro
    Gasto e consumo das famílias brasileiras contemporâneas : volume 2
    (Ipea, 2006) Fernando Gaiger Silveira; Luciana Mendes Santos Servo; Menezes, Tatiane Almeida de; Fernando Gaiger Silveira; Luciana Mendes Santos Servo; Tatiane Almeida de Menezes; Sérgio Francisco Piola
    Apresenta descrição da distribuição dos gastos das famílias por faixa de renda, regiões e ao longo do tempo. Compreende trabalhos que, a partir de diferentes metodologias, estimam sistemas de demanda ou simplesmente calculam as elasticidades para os bens de consumo. Analisa como as variações no preço dos produtos e na renda das famílias brasileiras têm impacto sobre seus hábitos de consumo. Discute a interferência regional e as características socioeconômicas na sensibilidade das alterações do padrão de gastos familiares. Tem por base pesquisas domiciliares, como a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) e a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
  • Serie
    Dicionário geográfico, histórico e descritivo do império do Brasil
    (Ipea) Saint-Adolphe, J. C. R. Milliet de
    Apresenta panorama geral do estágio de desenvolvimento de cada província, cidade, vila e aldeia, destacando seus aspectos históricos, dados de população, comércio, indústria, agricultura e mineração. Traz nome e descrição dos rios, lagoas, serras e montes, dedicando especial atenção, no caso das aglomerações urbanas, aos estabelecimentos escolares e, no tocante aos rios, às condições de navegação. Utiliza para isso as bases de dados e informações históricas dos municípios brasileiros do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e outras fontes complementares.
  • Livro
    Dicionário geográfico, histórico e descritivo do império do Brasil : volume 2
    (Ipea, 2014) Saint-Adolphe, J. C. R. Milliet de; J. C. R. Milliet de Saint-Adolphe
    Coleção Mineiriana. Clássicos
    Apresenta panorama geral do estágio de desenvolvimento de cada província, cidade, vila e aldeia, destacando seus aspectos históricos, dados de população, comércio, indústria, agricultura e mineração. Traz nome e descrição dos rios, lagoas, serras e montes, dedicando especial atenção, no caso das aglomerações urbanas, aos estabelecimentos escolares e, no tocante aos rios, às condições de navegação. Utiliza para isso as bases de dados e informações históricas dos municípios brasileiros do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e outras fontes complementares.
  • Publicação
    Ajustes metodológicos para atualização do índice de vulnerabilidade social (IVS) com base na PNAD contínua 2023 e compatibilização com o censo demográfico 2022
    (Ipea, 2025-10) Teixeira, Laura Cristina Melo; Funari, Armando Palermo; Effgen, Julia Frederica; Cleandro Henrique Krause; Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais - DIRUR; Laura Cristina Melo Teixeira; Armando Palermo Funari; Julia Frederica Effgen; Cleandro Henrique Krause
    Nota Técnica Dirur 54
    Esta nota técnica apresenta os ajustes metodológicos aplicados à série do Índice de Vulnerabilidade Social (IVS) calculada a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), com o objetivo de aproximar sua metodologia daquela que será adotada no cálculo do IVS com base no Censo Demográfico de 2022. As alterações incluem a adoção dos novos pesos amostrais recalibrados pelo IBGE, a atualização do indicador de mães jovens, que passou a considerar mulheres de 12 a 17 anos, e a reestruturação do indicador de trabalho infantil, agora calculado com base na proporção de pessoas ocupadas de 10 a 14 anos, em substituição à população economicamente ativa nessa faixa etária. Os resultados indicam que as modificações metodológicas produziram efeitos discretos sobre os valores do IVS, com leve redução média entre 2016 e 2023, refletindo menor vulnerabilidade social no período. Essa redução está associada principalmente à incorporação de dados mais completos sobre trabalho infantil, antes indisponíveis. Apesar das diferenças marginais, os ajustes aprimoram a comparabilidade metodológica entre as séries do IVS derivadas de diferentes fontes e fortalecem sua aderência às bases de dados mais recentes. Com isso, os avanços aqui descritos consolidam um passo importante na preparação para a construção do IVS Censo 2022 e na continuidade dos esforços de aperfeiçoamento do índice.
  • Publicação
    Economia do cuidado e a reciprocidade intergeracional : percepção sobre a vida pessoal, financeira e profissional de cuidadores familiares informais
    (Ipea, 2025-04) Palmeira, Jéssica Rodrigues dos Santos; Bonfim, Mariana Pereira; Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais - DIRUR; Jéssica Rodrigues dos Santos Palmeira; Mariana Pereira Bonfim
    PPP 69
    O conceito de economia do cuidado está ligado a atividades de baixo prestígio no ambiente laboral, as quais, tipicamente, não são regulamentadas no mercado, oferecem escassos ou nenhum pagamento e, na maioria dos casos, são exercidas por mulheres. No Brasil, a responsabilidade pelo cuidado dos idosos é absorvido quase que inteiramente pela família, seja pela falta de recursos financeiros, seja pela ausência de uma rede de apoio fornecida pelo Estado, o que evidencia a falha governamental no provimento do cuidado. O objetivo deste trabalho foi examinar, sob a visão dos cuidadores informais, de que forma o poder público municipal pode possibilitar o cuidado dos idosos dependentes, no contexto das cidades de Niterói e Rio de Janeiro. Por meio de pesquisa documental e de entrevistas semiestruturadas com onze cuidadores informais, foi identificado o que eles esperam do governo e o que acreditam que poderia melhorar sua prática de cuidado. A pesquisa destacou que os projetos encontrados nas duas cidades dão ênfase ao idoso independente e que o grau de parentesco tem influência direta na escolha do cuidador.
  • Publicação
    Os Gastos com educação e saúde reduzem a pobreza e a desigualdade de renda no Brasil ?
    (Ipea, 2025-04) Tabosa, Francisco José Silva; José Eustáquio Ribeiro Vieira Filho; Diretoria de Estudos Internacionais - DINTE; Francisco José Silva Tabosa; José Eustáquio Ribeiro Vieira Filho
    PPP 69
    Este trabalho tem como objetivo analisar o impacto dos gastos públicos em educação e em saúde na redução da pobreza e da desigualdade de renda dos estados brasileiros, no período de 2001 a 2015. Para isso, utilizou-se o método dos momentos generalizados (GMM), desenvolvido por Blundell e Bond (1998). Os resultados mostraram que a renda familiar per capita teve um impacto significativo no combate à pobreza e à desigualdade de renda e que os gastos com educação contribuem, mesmo que de forma moderada, com a redução da pobreza e da desigualdade de renda. Por sua vez, embora os gastos com saúde não tenham demonstrado afetar a desigualdade de renda para os estados brasileiros, causaram impacto na redução da pobreza. Outro resultado relevante foi que, ao se comparar os coeficientes estimados para todos os estados brasileiros com os estados da região Nordeste, observou-se que o impacto dessas variáveis no Nordeste foi maior.
  • Publicação
    A Representação feminina na administração pública brasileira : um olhar sob a ótica da teoria da burocracia representativa
    (Ipea, 2018) Cardoso, Samantha Albano Amorim; Felix Garcia Lopez Júnior; Coordenação de Pós-Graduação e Capacitação - COPGC; Samantha Albano Amorim Cardoso; Roberto Rocha Coelho Pires; Felix Garcia Lopez Júnior
    Mestrado Profissional em Políticas Públicas e Desenvolvimento - Segunda Turma
    Esta dissertação apresenta uma análise exploratória multidimensional da representação feminina na administração pública brasileira nas últimas duas décadas. Parte-se do pressuposto de que as mulheres são as melhores representantes de suas perspectivas sociais. Nesse sentido, uma burocracia representativa é desejável não apenas por uma questão de igualdade de oportunidade de acesso e progressão profissional no setor público, mas também por conferir à ação governamental mais legitimidade e potencializar a obtenção de melhores resultados de políticas públicas que beneficiem as mulheres. A partir de dados coletados em alguns dos principais registros administrativos federais – principalmente RAIS/MT e SIAPE/MP – foram geradas estatísticas descritivas com o objetivo de descrever e analisar a representação feminina no setor público brasileiro em seus três diferentes níveis de governo – federal, estadual e municipal, e nos cargos de alto escalão da burocracia federal. Os resultados confirmam a existência de persistente desigualdade no que se refere à inserção de homens e mulheres no emprego público e nos cargos de alto escalão do nível federal. São também aventados possíveis fatores que contribuem para a existência de tal desigualdade.
REPOSITÓRIO DO CONHECIMENTO DO IPEA
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