Publicação:
Despesas correntes da União: visões, omissões e opções

dc.contributor.authorGarcia, Ronaldo Coutinho
dc.coverage.spatialBrasilpt_BR
dc.date.accessioned2013-07-25T20:23:14Z
dc.date.available2013-07-25T20:23:14Z
dc.date.issued2008-01
dc.date.portal2008-01
dc.description.abstractNa atualidade, são muitas as vozes que insistentemente clamam por redução das despesas correntes do governo federal. Advogam que teriam crescido vertiginosa e insustentavelmente. Insistem que a diminuição é condição para a retomada dos investimentos públicos e para a ativação da economia. Concluem, quase sempre, dizendo que, por isso, o governo é ineficiente. Essas afirmações estabelecem uma relação direta, determinista, entre elevada participação das despesas correntes na despesa total e ineficiência. Se a decorrência desejável é aumentar a eficiência global do governo, o caminho proposto, cortar as despesas correntes, pode revelar-se enganoso e, no limite, bastante problemático, mesmo que se reconheça que tais despesas são realizadas sem que alcancem a eficiência possível. As Despesas Correntes da União (DCUs) cresceram muito nos últimos tempos. Hoje beneficiam diretamente uma enorme massa de brasileiros que, em passado não distante, desconheciam a presença do Estado, os seus mecanismos de proteção e os seus serviços construtores de cidadania, por incipiente que sejam. Estas despesas animam as economias dos pequenos municípios espalhados pelo país, ampliam o mercado para os bens de consumo acessíveis às suas rendas, gerando empregos e impostos, retirando alguns da marginalidade e dando a outros oportunidades que não teriam. Mas a principal causa do crescimento das Despesas Correntes da União não foi o aumento dos gastos sociais ou com pessoal. Quem mais impulsionou o crescimento das DCUs foram as despesas com juros e encargos da dívida. Dado que a dívida pública mobiliária federal interna, em valores reais, foi multiplicada por sete, entre 1995 e 2006, e tem sido remunerada com taxas de juros sempre das mais altas do planeta, é inevitável que pressione por aumento da carga tributária, comprima os investimentos públicos, exija superávits primários elevados e, mesmo assim, não pare de crescer.pt_BR
dc.description.otherSérie monográfica: Texto para Discussão ; 1319pt_BR
dc.description.other37 p. : il.pt_BR
dc.description.otherReferências bibliográficas: possui referências bibliográficaspt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/1529
dc.language.isoporpt_BR
dc.location.countryBRpt_BR
dc.publisherInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)pt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.holderInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)pt_BR
dc.rights.licenseÉ permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.pt_BR
dc.rights.typeLicença Comumpt_BR
dc.subject.keywordDespesas Correntes da Uniãopt_BR
dc.subject.keywordCrescimento econômico brasileiropt_BR
dc.subject.keywordDívida públicapt_BR
dc.titleDespesas correntes da União: visões, omissões e opçõespt_BR
dc.title.alternativeTexto para Discussão (TD) 1319: Despesas correntes da União: visões, omissões e opçõespt_BR
dc.title.alternativeCurrent expenditure of the Union: visions, omissions and optionspt_BR
dc.typeWorking paperpt_BR
dspace.entity.typePublication
ipea.classificationEstado. Administração Publica. Governopt_BR

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