Publicação: Determinantes do spread brasileiro: uma abordagem estrutural
Carregando...
Arquivos
Paginação
Primeira página
Última página
Data
item.page.date.journal
Data da Série
Data do evento
Data
Data de defesa
Data
Edição
Idioma
por
Cobertura espacial
Brasil
Cobertura temporal
País
BR
organization.page.location.country
Tipo de evento
Tipo
Grau Acadêmico
Fonte original
ISBN
ISSN
DOI
dARK
item.page.project.ID
item.page.project.productID
Detentor dos direitos autorais
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
Acesso à informação
Acesso Aberto
Termos de uso
É permitida a reprodução deste texto, desde que obrigatoriamente citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são rigorosamente proibidas.
Titulo alternativo
Texto para Discussão (TD) 890: Determinantes do spread brasileiro: uma abordagem estrutural, Determinants of the Brazilian spread: a structural approach
item.page.organization.alternative
Variações no nome completo
Orientador(a)
Editor(a)
Organizador(a)
Coordenador(a)
item.page.organization.manager
Outras autorias
Palestrante/Mediador(a)/Debatedor(a)
Coodenador do Projeto
Resumo
Não se questiona que, no Brasil, pagam-se elevadas taxas de juros, e também não se questiona que isto é um limitante ao crescimento econômico. Este tema está na pauta de discussão atual, onde articulistas e autoridades buscam os determinantes dessas taxas e propõem políticas públicas para a sua redução. Neste texto, vamos analisar exclusivamente os determinantes do spread implícito no C-Bond, ou seja, o diferencial da taxa de juros brasileira em relação a um título sem risco. Este spread é o prêmio requerido pelo mercado devido à possibilidade de o país declarar moratória no futuro. Utilizamos a abordagem de modelos estruturais de análise de risco de crédito, que supõe o comportamento racional dos credores, para relacionar o spread implícito no C-Bond com a probabilidade da ocorrência de moratória, probabilidade que é suposta contingente a uma medida da capacidade ou do interesse de o país servir a sua dívida, medida que chamaremos genericamente de grau de endividamento. Os resultados obtidos estão sumariados abaixo: a) o spread brasileiro pode ser explicado pelo grau de endividamento externo; portanto, a recomendação do modelo para redução do spread é a redução do endividamento externo; b) outros indicadores usualmente utilizados como “dívida externa/exportação” ou “importação/reservas” apresentam resultados significativamente piores; c) modelos estruturais de análise de risco de crédito baseados em fundamentos macroeconômicos explicam o risco soberano e, por conseguinte, o nível de spread; d) a utilização de modelos econométricos é inadequada para explicar o spread com indicadores macroeconômicos devido à não-linearidade existente; e e) dado o nível atual de endividamento medido pela razão “dívida externa líquida/PIB comercializável”, cada acréscimo percentual eleva o spread em 0,25% a.a.
Resumo traduzido
The high interest rates offered in Brazil can be seen as a limit for the Brazilian economic growth. This is one of the current major Brazilian debates where political and monetary authorities aim to search the causes of these high yields to suggest public policies for its reduction. This paper analyses the determinants for the Brazilian spread implicit on C-Bond prices, being the difference of the Brazilian yield and the yield of a risk free Bond. This spread is the risk premium required by the market due to the possibility of default in a future period of time. We employ the structural approach for modeling credit risk, which related the spread to the default probability, that is contingent to the capacity and ability to pay the debt. Macroeconomic indicators are stochastic variables which drive the occurrence of the default event. The results show that: a) the Brazilian spread can be explained by the foreign debt measure, therefore the model suggests a reduction on the foreign debt to reduce the spread level; b) commonly used indicators such as “Foreign Debt/Exportations” or “Importations/Reserves” show significant worse results; c) structural models for the credit risk analysis based on macroeconomic indicators can explain Brazilian sovereign risk, and so the spread level; d) the use of econometric methods is inadequate to explain the spread since it has a non linear relation with the macroeconomic indicators; and e) for the current debt level given by the ratio “Net Foreign Debt/ GNP”, each point added increases the spread on 0.25%.