Publicação: Criminalidade e desigualdade social
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Brasil
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1987-1995
País
BR
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Grau Acadêmico
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dARK
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Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
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Acesso Aberto
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É permitida a reprodução deste texto, desde que obrigatoriamente citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são rigorosamente proibidas.
Titulo alternativo
Texto para Discussão (TD) 967: Criminalidade e desigualdade social, Criminality and social inequality
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Resumo
Este trabalho tem como objetivo lançar luz sobre a questão da criminalidade no Brasil. Muito se tem comentado acerca do impacto que fatores sociais poderiam ocasionar sobre o fenômeno da criminalidade sem, no entanto, apontar o mecanismo pelo qual essa variável atua. A nossa tese é de que o agente possui um consumo referencial imposto pelos padrões da sociedade. A partir disso, surge um componente gerado pela insatisfação decorrente do consumo não satisfeito. Utilizando, então, a análise elaborada por Becker (1968), dentro de um contexto de maximização intertemporal, é possível demonstrar que a renda exigida pelo agente, para ficar fora da criminalidade, aumenta por uma quantidade diretamente relacionada com o seu grau de insatisfação. A tarefa, a seguir, foi testar a influência que a desigualdade social tem sobre o fenômeno da criminalidade, com base na metodologia de dados em painel, para os estados brasileiros no período 1987-1995. O uso desse método permite obter estimadores que levam em conta a heterogeneidade existente entre as unidades da federação. Foi possível observar que a desigualdade social, representada pelo índice de Gini, tem efeito positivo sobre a criminalidade.
Resumo traduzido
This study aims at shedding light the question on the criminality in Brazil. Previous analyses have concentrated on the impact of social factors, as for instance inequality, on criminality, nevertheless without making explicit the mechanism by which this variable works. The main hypothesis here is that the agent has a targeted consumption pattern given by average social standards. The non-satisfied consumption creates dissatisfaction, thus making the agent vulnerable to criminal activities. Using Becker’s analysis (1968) in the intertemporal maximizing framework, this study shows that the required income to do not undertake illicit activities grows up in a proportional way to the degree of dissatisfaction. Following the methodological approach, it is tested the influence of social inequality on criminality rates for a sample of Brazilian states during the period 1987-1995 using panel data approach. The use of this method allows estimators capable of taking into account the existing heterogeneity among states. The main result that emerges is that social inequality given by the Gini coefficient has a positive impact on criminality rates.