Publicação: Impactos redistributivos das transferências públicas monetárias e da tributação direta : evidências com a POF 2017-2018
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Brasil
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2017-2018
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BR
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Grau Acadêmico
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dARK
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Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
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Acesso Aberto
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Titulo alternativo
Nota Técnica n. 89 (Disoc) : Impactos redistributivos das transferências públicas monetárias e da tributação direta : evidências com a POF 2017-2018
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Resumo
Este texto objetiva avaliar os impactos distributivos das transferências públicas monetárias e da tributação direta no Brasil. Para tanto, com base na Pesquisa de Orçamentos Familiares do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (POF/IBGE), referente ao período 2017-2018, foi realizada a decomposição do índice de Gini da renda total e das despesas totais, bem como avaliados os coeficientes de concentração. Os achados da pesquisa apontam, de um lado, para um efeito redistributivo relativamente expressivo das transferências públicas monetárias, representado pela queda de 11% entre o índice de Gini da renda monetária primária e da renda monetária inicial – isto é, sem e com as transferências. Nesse particular, chama atenção a progressividade do Bolsa Família e programas de transferência de renda e do Benefício de Prestação Continuada (BPC), bem como os impactos do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), considerando-se o peso de aposentadorias e pensões na renda. De outro lado, os impactos redistributivos da
tributação direta são pífios, mostrando haver espaço para que esse instrumento seja empregado na diminuição da desigualdade. Conclui-se, portanto, que as transferências monetárias vêm alcançando relativo sucesso em seus impactos redistributivos, tendo-se em conta a aderência que os benefícios previdenciários e os auxílios laborais guardam em relação ao mercado de trabalho. Por sua vez, no caso dos tributos diretos, todavia, ainda se está muito distante do protagonismo que esses podem ter no enfrentamento à desigualdade.
Resumo traduzido
This text aims to assess the distributional impacts of public money transfers and direct taxation in Brazil. For this purpose, based on The Consumer Expenditure Survey - POF - of Brazilian Institute of Geography and Statistics for the period 2017-2018, a breakdown of the Gini index of total income and total expenses was performed, as well as the assessment of the Concentration Coefficients. The research findings point, on one hand, to a relatively expressive redistributive effect of public money transfers, represented by an 11% drop between the Gini of primary monetary income and initial monetary income, that is, before and after transfers. In this regard, the progressiveness of the Bolsa Família and income transfer programs” and the BPC draws attention, as well as the impacts of the RGPS considering the weight of pensions on income. On the other hand, the redistributive impacts of direct taxation are meager, showing that there is room for this instrument to be used to reduce inequality. It is concluded, therefore, that cash transfers have been achieving relative success in their redistributive impacts, taking into account the adherence that social security and labor benefits keep in relation to the labor market. In the case of direct taxes, however, we are extremely far from the role they can play in tackling inequality.