Publicação:
Neoindustrialização : uma análise comparativa entre Austrália, Reino Unido e Brasil

dc.contributor.authorMoraes, Isaías Albertin de
dc.contributor.scholarIsaías Albertin de Moraes
dc.coverage.spatialBrasil
dc.coverage.spatialAustrália
dc.coverage.spatialReino Unido
dc.date.accessioned2025-08-28T17:09:55Z
dc.date.available2025-08-28T17:09:55Z
dc.date.issued2024-12
dc.date.portal2024-12
dc.description.abstractO artigo analisa comparativamente as políticas de neoindustrialização na Austrália, no Reino Unido e no Brasil, países que enfrentaram distintos padrões de desindustrialização: híbrido, convencional e prematuro ou negativo, respectivamente. Na Austrália, destacam-se programas como o National Innovation and Science Agenda (Nisa) e a Modern Manufacturing Strategy (MMS); no Reino Unido, a Industrial Strategy e o Plan for Growth; e, no Brasil, o Plano Nova Indústria Brasil (NIB). A pesquisa adota uma abordagem comparativa intercasos com seleção por variedade máxima, combinando análise documental, revisão bibliográfica e dados qualitativos e quantitativos extraídos de fontes primárias e secundárias. A hipótese central é que, apesar das diferenças estruturais e institucionais, os três países vêm promovendo políticas industriais ativas com vistas à reconstrução de sua base produtiva. O estudo sustenta que a ampliação, a integração e a sofisticação da estrutura produtiva são elementos estratégicos para o desenvolvimento econômico, capazes de gerar empregos qualificados, fortalecer o mercado interno e impulsionar a inovação. Conclui-se que a neoindustrialização, longe de ser um debate superado, constitui uma resposta concreta às crises contemporâneas – como a pandemia, a emergência climática e as guerras comerciais –, e que o Estado desempenha papel decisivo nesse processo, sobretudo ao articular investimentos, coordenar políticas e induzir transformações estruturais. Trata-se, portanto, de um projeto político, e não de um desdobramento espontâneo do mercado.
dc.description.abstractalternativeThe paper comparatively analyzes neo-industrialization policies in Australia, the United Kingdom, and Brazil – countries that have experienced distinct patterns of deindustrialization: hybrid, conventional, and premature/negative, respectively. In Australia, noteworthy programs include the National Innovation and Science Agenda (NISA) and the Modern Manufacturing Strategy (MMS); in the UK, the Industrial Strategy and the Plan for Growth; and in Brazil, the Nova Indústria Brasil Plan (NIB). The research adopts a comparative cross-case approach based on maximum variation sampling, combining document analysis, literature review, and qualitative and quantitative data from primary and secondary sources. The central hypothesis is that, despite structural and institutional differences, all three countries are advancing active industrial policies aimed at rebuilding their productive base. The study argues that expanding, integrating, and sophisticating industrial structures are strategic elements for economic development, capable of generating skilled jobs, strengthening the domestic market, and driving innovation. It concludes that neo-industrialization, far from being an outdated debate, represents a concrete response to contemporary crises – such as the pandemic, climate emergency, and trade wars – and that the State plays a decisive role in this process, particularly by mobilizing investments, coordinating policies, and inducing structural transformations. It is, therefore, a political project, not a spontaneous market outcome.
dc.description.abstractalternativeEl artículo analiza comparativamente las políticas de neoindustrialización en Australia, el Reino Unido y Brasil, países que han enfrentado distintos patrones de desindustrialización: híbrido, convencional y prematuro/negativo, respectivamente. En Australia, se destacan programas como la National Innovation and Science Agenda (Nisa) y la Modern Manufacturing Strategy (MMS); en el Reino Unido, la Industrial Strategy y el Plan for Growth; y en Brasil, el Plan Nova Indústria Brasil (NIB). La investigación adopta un enfoque comparativo de casos con selección por máxima variación, combinando análisis documental, revisión bibliográfica y datos cualitativos y cuantitativos provenientes de fuentes primarias y secundarias. La hipótesis central es que, a pesar de las diferencias estructurales e institucionales, los tres países están promoviendo políticas industriales activas orientadas a la reconstrucción de su base productiva. El estudio sostiene que la ampliación, integración y sofisticación de las estructuras industriales son elementos estratégicos para el desarrollo económico, capaces de generar empleo calificado, fortalecer el mercado interno e impulsar la innovación. Se concluye que la neoindustrialización, lejos de ser un debate superado, constituye una respuesta concreta a las crisis contemporáneas – como la pandemia, la emergencia climática y las guerras comerciales –, y que el Estado desempeña un papel decisivo en este proceso, especialmente al articular inversiones, coordinar políticas e inducir transformaciones estructurales. Se trata, por tanto, de un proyecto político y no de un resultado espontáneo del mercado.
dc.description.firstpage114
dc.description.issue36
dc.description.lastpage141
dc.description.publicationtitleTempo do Mundo
dc.format.extent114 - 141
dc.identifier.citationMORAES, Isaías Albertin de. Neoindustrialização: uma análise comparativa entre Austrália, Reino Unido e Brasil. Revista Tempo do Mundo, Brasília, n. 36, p. 113–141, dez. 2024. Disponível em: http://dx.doi.org/10.38116/rtm36art4.
dc.identifier.doi10.38116/rtm36art4
dc.identifier.urihttps://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/18611
dc.language.isopor
dc.location.cityBrasília
dc.location.countryBR
dc.publisherIpea
dc.relation.ispartofserieshttps://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/17214
dc.rightsAcesso Aberto
dc.rights.holderInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
dc.rights.licenseÉ permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas
dc.rights.typeLicença Comum
dc.source.urlsourcehttps://www.ipea.gov.br/revistas/index.php/rtm/
dc.subject.jelEconomic Development, Innovation, Technological Change, and Growth::Development Planning and Policy::Industrial Policy
dc.subject.jelIndustrial Organization::Regulation and Industrial Policy::Industrial Policy - Sectoral Planning Methods
dc.subject.jelPublic Economics::Structure and Scope of Government::Structure, Scope, and Performance of Government
dc.subject.jelEconomic Development, Innovation, Technological Change, and Growth::Economic Development::Industrialization - Manufacturing and Service Industries - Choice of Technology
dc.subject.jelEconomic Development, Innovation, Technological Change, and Growth::Innovation - Research and Development - Technological Change - Intellectual Property Rights::Government Policy
dc.subject.keywordNeoindustrialização
dc.subject.keywordDesindustrialização
dc.subject.keywordPolítica industrial
dc.subject.vcipeaIndústria
dc.subject.vcipeaDesenvolvimento Econômico
dc.titleNeoindustrialização : uma análise comparativa entre Austrália, Reino Unido e Brasil
dc.title.alternativeNeo-industrialization : a comparative analysis of Australia, the United Kingdom, and Brazil
dc.title.alternativeNeoindustrialización : un análisis comparativo entre Australia, el Reino Unido y Brasil
dc.title.scholarNeoindustrialização: uma análise comparativa entre Austrália, Reino Unido e Brasil
dc.typeJournal Article
dspace.entity.typePublication
ipea.descriptionPPA-2025 Coleção: Industria
relation.isJournalIssueOfPublication572388b2-bfd3-45bf-bf2c-9f8582ca2982
relation.isJournalIssueOfPublication.latestForDiscovery572388b2-bfd3-45bf-bf2c-9f8582ca2982

Arquivos

Pacote Original

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
Tempo_Mundo_36_Artigo_4_neoindustrializacao.pdf
Tamanho:
422.04 KB
Formato:
Adobe Portable Document Format
REPOSITÓRIO DO CONHECIMENTO DO IPEA
Redes sociais