Publicação: A Questão da desigualdade no Brasil : como estamos, como a população pensa e o que precisamos fazer
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Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
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Texto para Discussão (TD) 2593 : A Questão da desigualdade no Brasil : como estamos, como a população pensa e o que precisamos fazer
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Resumo
Predomina um certo consenso de que a desigualdade de renda é um dos principais problemas a ser enfrentado pela administração pública. Assim, este texto desenvolve uma análise inovadora das opiniões dos cidadãos brasileiros, com base nos resultados das pesquisas de Oxfam Brasil e Datafolha, de 2017 e 2019, acerca das desigualdades, comparando convergências e divergências entre essas visões com o conhecimento científico especializado. Os resultados demonstraram alinhamento entre o conhecimento popular e o campo de estudo, no que tange aos conceitos e diagnóstico, a perspectiva de multicausalidade e as alternativas de políticas públicas para o enfrentamento do problema. No entanto, o ordenamento desses fatores varia com os grupos de renda dos brasileiros; isto é, enquanto os mais pobres preferem políticas e investimentos públicos em setores com efeitos imediatos no seu dia a dia, os mais ricos se inclinam para soluções sem custos diretos a eles. Em geral, a população defende a progressividade dos impostos, isto é, os mais ricos pagando mais taxas, contudo, tendem a se excluir deste segmento populacional, ou seja, numa lógica de que ‘os ricos são os outros’, embora as estatísticas demonstrem o contrário. Como conclusão, o trabalho traz reflexões novas para o avanço da compreensão desse fenômeno complexo e dinâmico, mas também para qualificar o debate sobre os limites e possibilidades de atuação da administração pública
Resumo traduzido
There is a consensus that income inequality is one of the main problems faced by the public administration. Thus, this article develops an innovative analysis of Brazilian citizens’ opinions, based on the results of the Oxfam Brasil and Datafolha surveys of 2017 and 2019, about inequalities, comparing convergences and divergences between these views with specialized scientific knowledge. Results showed alignment between citizens’ opinion and the field of study, in terms of concepts and diagnosis, the perspective of multi-causality, and the alternatives of public policies to deal with the problem. However, the ordering of these factors varies with the population’s income groups. In other words, while the poorest prefer public policies and investments in sectors with immediate effects on their daily lives, the richest are prone to solutions without direct costs to them. In general, the population defends the progressive tax policy, i.e., the wealthiest paying higher tributes. However, they tend to exclude themselves from this population segment, in a logic that ‘the rich are the others’, although the statistics demonstrate the contrary. In conclusion, the paper brings new reflections to advance the understanding of this complex and dynamic phenomenon and qualify the debate on the limits and possibilities of the public administration’s initiatives.
