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Title: Determinantes do spread brasileiro: uma abordagem estrutural
Other Titles: Texto para Discussão (TD) 890: Determinantes do spread brasileiro: uma abordagem estrutural
Determinants of the Brazilian spread: a structural approach
Authors: Rocha, Katia Maria Carlos
Moreira, Ajax Reynaldo Bello
Magalhães, Ricardo
Abstract: Não se questiona que, no Brasil, pagam-se elevadas taxas de juros, e também não se questiona que isto é um limitante ao crescimento econômico. Este tema está na pauta de discussão atual, onde articulistas e autoridades buscam os determinantes dessas taxas e propõem políticas públicas para a sua redução. Neste texto, vamos analisar exclusivamente os determinantes do spread implícito no C-Bond, ou seja, o diferencial da taxa de juros brasileira em relação a um título sem risco. Este spread é o prêmio requerido pelo mercado devido à possibilidade de o país declarar moratória no futuro. Utilizamos a abordagem de modelos estruturais de análise de risco de crédito, que supõe o comportamento racional dos credores, para relacionar o spread implícito no C-Bond com a probabilidade da ocorrência de moratória, probabilidade que é suposta contingente a uma medida da capacidade ou do interesse de o país servir a sua dívida, medida que chamaremos genericamente de grau de endividamento. Os resultados obtidos estão sumariados abaixo: a) o spread brasileiro pode ser explicado pelo grau de endividamento externo; portanto, a recomendação do modelo para redução do spread é a redução do endividamento externo; b) outros indicadores usualmente utilizados como “dívida externa/exportação” ou “importação/reservas” apresentam resultados significativamente piores; c) modelos estruturais de análise de risco de crédito baseados em fundamentos macroeconômicos explicam o risco soberano e, por conseguinte, o nível de spread; d) a utilização de modelos econométricos é inadequada para explicar o spread com indicadores macroeconômicos devido à não-linearidade existente; e e) dado o nível atual de endividamento medido pela razão “dívida externa líquida/PIB comercializável”, cada acréscimo percentual eleva o spread em 0,25% a.a.
metadata.dc.rights.holder: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
metadata.dc.rights.license: É permitida a reprodução deste texto, desde que obrigatoriamente citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são rigorosamente proibidas.
metadata.dc.type: Texto para Discussão (TD)
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