Publicação:
O Complexo industrial-digital : inserção do Brasil no ecossistema sino-estadunidense

dc.contributor.authorPecequilo, Cristina Soreanu
dc.contributor.authorMarzinotto Junior, Francisco Luiz
dc.contributor.scholarCristina Soreanu Pecequilo
dc.contributor.scholarFrancisco Luiz Marzinotto Junior
dc.coverage.spatialBrasil
dc.coverage.spatialEstados Unidos
dc.coverage.spatialChina
dc.date.accessioned2025-08-28T18:17:44Z
dc.date.available2025-08-28T18:17:44Z
dc.date.issued2024-12
dc.date.portal2024-12
dc.description.abstractA economia digital é dividida em três camadas constituídas por aspectos materiais, virtuais e setores econômicos tradicionais. Cada dimensão possui uma rede de atores envolvidos na cadeia de suprimentos, que neste artigo chamamos de complexo industrial-digital. Os Estados Unidos e a China se destacam como os dois principais polos de inovação antagônicos no século XXI, possuindo empresas e infraestruturas robustas que sustentam seus ecossistemas digitais, cujas relações combinam cooperação e competição em diferentes momentos e setores. O Brasil, embora tenha tentado construir um complexo industrial-digital nacional desde os anos 1960, enfrenta desafios para se posicionar de maneira competitiva. O objetivo deste trabalho é analisar a inserção do Brasil no ecossistema sino-estadunidense e mapear os principais agentes do complexo industrial-digital brasileiro. Utiliza-se como método a construção de um quadro analítico embasado na categorização das camadas materiais e virtuais do complexo industrial-digital, a fim de identificar os pontos fracos e fortes do país em cada segmento. Conclui-se que, apesar de o Brasil ter uma boa inserção em setores digitais, possui uma carência significativa nas capacidades materiais e no desenvolvimento de tecnologias habilitadoras estratégicas. O país deve implementar uma política direcionada ao fortalecimento das áreas mais fragilizadas, investir em tecnologias críticas e estabelecer parcerias estratégicas que promovam a transferência de conhecimento e inovação, integrando governos, academia e setor privado para impulsionar o desenvolvimento de um complexo industrial-digital brasileiro autônomo competitivo.
dc.description.abstractalternativeThe digital economy is divided into three layers comprising material aspects, virtual aspects, and traditional economic sectors. Each dimension involves a network of actors within the supply chain, which in this study is referred to as the industrial-digital complex. The United States and China stand out as the two main antagonistic innovation hubs of the 21st century, with robust companies and infrastructure supporting their digital ecosystems. These ecosystems exhibit a mix of cooperation and competition across different times and sectors. Brazil, although it has attempted to build a national industrial-digital complex since the 1960s, faces challenges in positioning itself competitively. The objective of this study is to analyze Brazil’s insertion into the Sino-American ecosystem and to map the main agents of the Brazilian industrial-digital complex. The methodology involves constructing an analytical framework based on the categorization of the material and virtual layers of the industrial-digital complex, in order to identify the country’s strengths and weaknesses in each segment. The study concludes that, despite Brazil’s relatively strong participation in digital sectors, the country significantly lacks material capabilities and the development of strategic enabling technologies. Brazil must implement targeted policies to strengthen its most fragile areas, invest in critical technologies, and establish strategic partnerships that promote knowledge and innovation transfer, integrating government, academia, and the private sector to drive the development of a competitive and autonomous Brazilian industrial-digital complex.
dc.description.abstractalternativeLa economía digital se divide en tres capas compuestas por aspectos materiales, virtuales y sectores económicos tradicionales. Cada dimensión cuenta con una red de actores involucrados en la cadena de suministro, que en este trabajo se denomina complejo industrial-digital. Estados Unidos y China se destacan como los dos principales polos antagónicos de innovación en el siglo XXI, con empresas e infraestructuras robustas que sustentan sus ecosistemas digitales, cuyas relaciones combinan cooperación y competencia en distintos momentos y sectores. Brasil, aunque ha intentado construir un complejo industrial-digital nacional desde la década de 1960, enfrenta desafíos para posicionarse de manera competitiva. El objetivo del trabajo es analizar la inserción de Brasil en el ecosistema chino-estadounidense y mapear los principales actores del complejo industrial-digital brasileño. Se utiliza como método la construcción de un marco analítico basado en la categorización de las capas materiales y virtuales del complejo industrial-digital, con el fin de identificar los puntos fuertes y débiles del país en cada segmento. Se concluye que, a pesar de que Brasil tiene una buena inserción en sectores digitales, el país presenta una carencia significativa en capacidades materiales y en el desarrollo de tecnologías habilitadoras estratégicas. El país debe implementar una política orientada al fortalecimiento de las áreas más vulnerables, invertir en tecnologías críticas y establecer alianzas estratégicas que promuevan la transferencia de conocimiento e innovación, integrando al gobierno, la academia y el sector privado para impulsar el desarrollo de un complejo industrial-digital brasileño autónomo y competitivo.
dc.description.firstpage253
dc.description.issue36
dc.description.lastpage282
dc.description.publicationtitleTempo do Mundo
dc.format.extent253 - 282
dc.identifier.citationPECEQUILO, Cristina Soreanu; MARZINOTTO JUNIOR, Francisco Luiz. O Complexo industrial-digital: inserção do Brasil no ecossistema sino-estadunidense. Revista Tempo do Mundo, Brasília, n. 36, p. 253–282, dez. 2024. Disponível em: http://dx.doi.org/10.38116/rtm36art8.
dc.identifier.doi10.38116/rtm36art8
dc.identifier.urihttps://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/18624
dc.language.isopor
dc.location.cityBrasília
dc.location.countryBR
dc.publisherIpea
dc.rightsAcesso Aberto
dc.rights.holderInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
dc.rights.licenseÉ permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas
dc.rights.typeLicença Comum
dc.source.urlsourcehttps://www.ipea.gov.br/revistas/index.php/rtm/
dc.subject.jelEconomic Development, Innovation, Technological Change, and Growth::Development Planning and Policy::Industrial Policy
dc.subject.jelEconomic Development, Innovation, Technological Change, and Growth::Innovation - Research and Development - Technological Change - Intellectual Property Rights::Technological Change: Choices and Consequences - Diffusion Processes
dc.subject.jelIndustrial Organization::Industry Studies: Services::Information and Internet Services - Computer Software
dc.subject.keywordComplexo industrial-digital
dc.subject.keywordEconomia digital
dc.subject.otherlanguagesIndustrial-digital complex
dc.subject.otherlanguagesDigital economy
dc.subject.vcipeaIndústria
dc.titleO Complexo industrial-digital : inserção do Brasil no ecossistema sino-estadunidense
dc.title.alternativeThe Industrial-digital complex : Brazil’s integration into the sino-american ecosystem
dc.title.alternativeEl Complejo industrial-digital : la inserción de Brasil en el ecosistema sinoestadounidense
dc.title.scholarO Complexo industrial-digital: inserção do Brasil no ecossistema sino-estadunidense
dc.typeJournal Article
dspace.entity.typePublication
ipea.descriptionPPA-2025 Coleção: Industria
relation.isJournalIssueOfPublication572388b2-bfd3-45bf-bf2c-9f8582ca2982
relation.isJournalIssueOfPublication.latestForDiscovery572388b2-bfd3-45bf-bf2c-9f8582ca2982

Arquivos

Pacote Original

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
Tempo_Mundo_36_Artigo_8_complexo_industrial_digital.pdf
Tamanho:
298.41 KB
Formato:
Adobe Portable Document Format
REPOSITÓRIO DO CONHECIMENTO DO IPEA
Redes sociais