Publicação: O Imposto inflacionário durante quatro hiperinflações
Carregando...
Título alternativo
Data
Data de defesa
Autores
Editor
Orientador (a)
Palestrante / debatedor / mediador
Idioma
por
País
BR
Tipo
Cobertura espacial
Cobertura temporal
Palavras-chave
JEL
Palavras-chave traduzidas
DOI
dARK
Citação
Detentor dos direitos autorais
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
Fonte original
Resumo
O ensaio oferece uma resenha dos diversos modelos monetários de inflação e procura informar acerca da relevância empírica desses modelos através do exame dos padrões observados de coleta de imposto inflacionário. A comparação entre o nível de receita efetivamente coletada sob a forma de senhoriagem e o imposto inflacionário que poderia ser coletado caso o público antecipasse corretamente a inflação serve como um teste para as previsões da versão mais simples do modelo tradicional de Cagan. A evidência apresentada não corrobora as previsões deste modelo, mas é observado que este teste não se aplica a versões mais sofisticadas do mesmo modelo. É interessante notar, todavia, que a evidêcia apresentada não é inconsistente com a hipótese de que a inflação era governada por forças alheias à esfera monetária e que a oferta de moeda era inteiramente passiva. Outras indicações são fornecidas para sustentar essa conjectura, tais como a existência de expansão monetária muito além dos necessidades de financiamento do governo e o fato de que os níveis de gasto público parecem ajustar-se à disponibilidade de imposto inflacionário.
Resumo traduzido
The paper reviews some of the most common monetary models of inflation and ofters a judgement on the relevance of such models based on the examination of the observed patterns of collection of the inflation tax. A comparison between the levels of revenue effectively collected as seigniorage and te inflation tax that could be collected under perfect anticipation, provides the basic scope for a test predictions of the simplest version of the cagan model. The evidence does not confirm such predictions, though it is observed that the test does not apply to more elaborate versions of this same model. It is interesting to observe, however, that the evidence is not inconsistent with the hypothesis that inflation was governed by non-mone tary forces and that the money supply was entirely passive. Other indications are provide to support this conjecture, such as the existence of monetary expansion in excess of the needs of government finance and the fact that the level of public expenditure apperred to adjust to the availability of funds generated by the inflation tax.
