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Governos estaduais : pacto federativo, engessamento orçamentário e seus efeitos sobre a capacidade de investimento

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2016-05-31

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Resumo

A sustentabilidade do Pacto Federativo, tal como está definida na Constituição da República Federativa do Brasil, vem sofrendo críticas ao longo do tempo em função do esgotamento das fontes de recursos para o financiamento de investimentos estruturadores que promovam a redução das desigualdades regionais existentes e o desenvolvimento nacional. Neste contexto, este trabalho demonstra que as administrações públicas estaduais elevaram o seu engessamento orçamentário autônomo, indo além daquilo que exige a legislação federal, e que um dos efeitos mais relevantes dessa política de engessamento foi a redução da capacidade de investimento destes governos. Por meio da comparação do engessamento orçamentário exigido em leis federais com aqueles promovidos pelas próprias administrações públicas estaduais, chega-se à conclusão de que os governos estaduais elevaram seu grau de rigidez orçamentária em favor de despesas não relacionadas com o investimento público no período de 2001 a 2014, que passaram de 81,58% para 97,72% de sua receita primária; e que a parcela do engessamento orçamentário autônomo (proveniente das legislações estaduais) supera o engessamento orçamentário obrigatório (proveniente das legislações federais) em todos os anos do período considerado. Adicionalmente, por meio da comparação do volume, per capita, de transferências de capital intergovernamentais direcionadas aos estados com as suas respectivas despesas de investimento, conclui-se que as transferências estão sendo direcionadas, na sua maioria, aos estados menos desenvolvidos e que têm contribuindo para que os estados menos desenvolvidos invistam, em termos per capita, bem mais que os estados mais desenvolvidos. No entanto, o volume financeiro investido tem se mostrado incapaz de mitigar as desigualdades regionais existentes, nem de ser considerado como efetiva política de desenvolvimento regional.

Resumo traduzido

The sustainability of the Federative Pact, as is defined in the Constitution of the Federative Republic of Brazil, has been criticized over time due to the depletion of sources of funds for the financing of structural investments that promote the reduction of regional disparities and development national. In this context, this work shows that the state government raised its autonomous budget inflexibility, going beyond what requires federal legislation, and one of the most significant effects of this inflexibility policy was to reduce the investment capacity of these governments. By comparing the budget inflexibility required by federal law to those promoted by their own state government, one comes to the conclusion that state governments have raised their level of budgetary rigidity in favor of unrelated spending on public investment from 2001-2014, which increased from 81.58% to 97.72% of its primary revenue; and that the share of the autonomous budget rigidities (from the state laws) exceeds the required budget rigidities (from the federal legislation) in all years of the period. Additionally, by volume comparison, per capita, intergovernmental capital transfers targeted to states with their respective investment costs, it is concluded that the transfers are being directed mostly to the least developed states and that have contributed for the less developed states invest in per capita terms, far more than the most developed states. However, the invested financial volume has been unable to mitigate regional disparities, not to be considered as an effective regional development policy.

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Palavras-chave traduzidas

Federative covenant, Budget inflexibility, Public investment and public finance

JEL

Citação

ANJOS, Jair Rodrigues dos. Governos estaduais: pacto federativo, engessamento orçamentário e seus efeitos sobre a capacidade de investimento. 2016. 82 f. Dissertação (Mestrado em Políticas Públicas e Desenvolvimento) – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Brasília, 2016.

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