Publicação: As Negociações sobre financiamento para o desenvolvimento nas nações unidas : histórico, interesses e perspectivas para a atuação brasileira
Carregando...
Paginação
Primeira página
Última página
Data
Data de publicação
Data da Série
Data do evento
Data
Data de defesa
Data
Edição
Idioma
por
Cobertura espacial
Brasil
Cobertura temporal
País
BR
organization.page.location.country
Tipo de evento
Tipo
Grau Acadêmico
Fonte original
ISBN
ISSN
DOI
dARK
item.page.project.ID
item.page.project.productID
Detentor dos direitos autorais
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
Acesso à informação
Acesso Aberto
Termos de uso
É permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.
Titulo alternativo
The Financing for development negotiations at the united nations : an assessment of its history, drivers and the perspectives for Brazil’s engagement, Las Negociaciones sobre financiación para el desarrollo en las naciones unidas : histórico, intereses y perspectivas para la actuación brasileña
item.page.organization.alternative
Variações no nome completo
Autor(a)
Orientador(a)
Editor(a)
Organizador(a)
Coordenador(a)
item.page.organization.manager
Outras autorias
Palestrante/Mediador(a)/Debatedor(a)
Coodenador do Projeto
Resumo
Desde a adoção da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e da Agenda de Ação de Adis Abeba (AAAA), em 2015, as negociações sobre financiamento para o desenvolvimento na Organização das Nações Unidas (ONU) têm sido marcadas por tendências crescentes de fragmentação e desafios para os países em desenvolvimento no plano negociador. Este artigo procura analisar o atual estado das negociações multilaterais e refletir sobre as perspectivas que se abrem para a atuação brasileira. A partir de um histórico do processo multilateral, desde suas origens nos anos 1960, com a formulação e a defesa do conceito de assistência oficial ao desenvolvimento (AOD), até a gênese dos marcos contemporâneos, com o Consenso de Monterrey, em 2002, o texto procurará destacar os principais avanços da AAAA e as tendências atuais das
negociações, abordando os dilemas do financiamento de uma agenda de desenvolvimento universal e diversificada, as causas da alardeada crise prolongada da AOD e a dificuldade de obtenção de consensos no plano negociador. A partir de avaliação da posição atual do Brasil, ao mesmo tempo integrante do Grupo dos 77 e China (G77 + China) e aspirante ao ingresso na Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), se procurará avaliar os campos em que persistem divergências e aqueles em que se verificam processos de convergência, incluindo a cooperação tributária internacional, a cooperação para o desenvolvimento e a participação do setor privado no financiamento do desenvolvimento.
Resumo traduzido
Since the adoption of the 2030 Agenda for Sustainable Development and the Addis Ababa Action Agenda (AAAA), in 2015, the financing for development negotiations at the United Nations (UN) have witnessed growing tendencies towards fragmentation and challenges for developing countries in the negotiation front. This article intends to analyze the current state of negotiations and reflect upon the perspectives that are open for Brazilian involvement. Starting with an historical description of the multilateral process, from its inception in the 1960s, with the formulation and upholding of the concept of official development assistance (ODA), to the birth of the current conceptual framework, after the Monterrey Consensus, in 2002, the text will walk through the major innovations of the AAAA. It will also explore the current major tendencies, with mentions to the challenges of financing a universal and diversified agenda, the causes of the so-called prolonged crisis of ODA and the difficulties in achieving consensus in the negotiations. Through a reflection upon Brazilian current status, at the same time a member of the Group of 77 and China (G77 + China) and a candidate for accession to the Organisation for Economic Co-operation and Development (OECD), we will assess the fields in which dissents remain and in which convergence is taking place, including international cooperation in tax matters, development cooperation and private sector involvement in financing for development.
