Publicação:
Governo gastador ou transferidor? : um macrodiagnóstico das despesas federais no período de 2002 a 2010

dc.contributor.authorOrair, Rodrigo Octávio
dc.contributor.authorGobetti, Sérgio Wulff
dc.coverage.spatialBrasilpt_BR
dc.coverage.temporal2002-2010pt_BR
dc.date.accessioned2015-04-10T19:14:42Z
dc.date.available2015-04-10T19:14:42Z
dc.date.issued2010
dc.date.portal2010
dc.description.abstractEste capítulo mostra que a visão de que o governo vem aumentando suas contas demasiadamente não é amparada pela realidade. Os dados de execução orçamentária da União indicam um diagnóstico distinto do que vem sendo popularizado: o gasto de custeio está estabilizado e o governo federal está consolidando um padrão de intervenção que se revela cada vez mais canalizador ou redistribuidor de recursos. Esta tendência é rotulada simplificadamente neste capítulo – para fins apenas de antítese da visão convencional – como expressão de um governo “transferidor”. A metodologia de análise empregada é baseada na classificação das despesas do governo pela ótica macroeconômica das contas nacionais, o que se traduz na identificação de dois grandes blocos de despesas primárias (ou não financeiras): os gastos diretos – principalmente consumo e investimento – e as transferências, subdivididas em intergovernamentais, às famílias e às instituições privadas. Entre os principais fatos estilizados do período recente destacados neste capítulo estão, por um lado, a estabilização, em valores reais, e a queda, em proporção do produto interno bruto (PIB), do consumo intermediário do governo federal (medida mais aproximada do custeio da máquina). Por outro lado, observa-se a expansão da proporção da despesa não financeira do governo realizada sob a forma de transferências nas suas diferentes categorias. Entre 2002 e 2008, antes de a crise afetar as receitas tributárias e, consequentemente, impactar um dos componentes das transferências (as transferências intergovernamentais), a proporção de transferências cresceu de 75,0% para 79,5% da despesa não financeira, num período em que esta primeira também se expandiu significativamente, em quase 2 pontos porcentuais (p.p) do PIB. Este capítulo está dividido em três seções, além desta apresentação. Na primeira, é feito o diagnóstico mais geral da evolução das despesas e, em particular, das transferências. Nas seções seguintes, analisam-se os efeitos distributivos e macroeconômicos das transferências intergovernamentais e das transferências às famílias.pt_BR
dc.description.otherCapítulo publicado em: Brasil em desenvolvimento 2010 : Estado, planejamento e políticas públicas. Brasília: Ipea, 2010. (Volume 1)pt_BR
dc.description.otherp. 87-111 : il.pt_BR
dc.description.otherPossui referências bibliográficaspt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/3739
dc.language.isoporpt_BR
dc.location.countryBRpt_BR
dc.publisherInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)pt_BR
dc.relation.referenceshttp://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/2378pt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rights.holderInstituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)pt_BR
dc.rights.licenseÉ permitida a reprodução deste texto, desde que obrigatoriamente citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são rigorosamente proibidas.pt_BR
dc.rights.typeLicença Comumpt_BR
dc.subject.keywordDespesas públicaspt_BR
dc.subject.keywordGoverno federalpt_BR
dc.subject.keywordRedistribuição de recursospt_BR
dc.subject.keywordTransferências intergovernamentaispt_BR
dc.titleGoverno gastador ou transferidor? : um macrodiagnóstico das despesas federais no período de 2002 a 2010pt_BR
dc.title.alternativeA Spending or granting government? : a macrodiagnosis of federal spending in the 2002-2010 periodpt_BR
dc.typeBook partpt_BR
dspace.entity.typePublication
ipea.classificationAdministração Pública. Governo. Estadopt_BR

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