Informalidade e pobreza
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Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
Resumo
A informalidade no mercado de trabalho brasileiro tem aumentado significativamente nas últimas décadas, impulsionada pela crise econômica e pela reestruturação produtiva. Isso tem levado a uma precarização do emprego, afetando particularmente mulheres e trabalhadores não brancos. A economia informal abrange uma ampla gama de ocupações e, em muitos casos, resulta em baixos rendimentos e falta de benefícios previdenciários. Para enfrentar essa realidade, sugere-se a promoção de programas que incentivem a formalização e melhorem a qualidade do emprego, especialmente para grupos desfavorecidos. Além disso, medidas temporárias e emergenciais, como frentes de trabalho, podem proporcionar oportunidades de emprego para aqueles em situação de vulnerabilidade. A legalização e formalização do trabalho doméstico, que ainda é relevante, são essenciais para garantir direitos às trabalhadoras domésticas. É fundamental promover a profissionalização e a estabilidade nas atividades informais, bem como abordar as desigualdades relacionadas à raça e ao gênero. Linhas de crédito, assistência técnica e programas de capacitação são necessários para apoiar micro e pequenos empreendimentos na busca de maior profissionalização. A erradicação das barreiras à igualdade de oportunidades é crucial para combater as desigualdades de raça e gênero e promover políticas sociais e de emprego inclusivas.
Notas
Palavras-chave
Citação
LAVINAS, Lena. Informalidade e pobreza. In: INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA. O Brasil no fim do século: desafios e propostas para a ação governamental. Rio de Janeiro: IPEA, 1994. p. 151-155. Disponível em: https://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/12450/1/19_Informalidade_e_pobreza.pdf