Publicação: Mercado de trabalho urbano: clivagens raciais na década de 1990
Carregando...
Arquivos
Paginação
Primeira página
Última página
Data
Data de publicação
Data da Série
Data do evento
Data
Data de defesa
Data
Edição
Idioma
por
Cobertura espacial
Brasil
Cobertura temporal
1992-2001
País
BR
organization.page.location.country
Tipo de evento
Tipo
Grau Acadêmico
Fonte original
ISBN
ISSN
DOI
dARK
item.page.project.ID
item.page.project.productID
Detentor dos direitos autorais
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
Acesso à informação
Acesso Aberto
Termos de uso
É permitida a reprodução deste texto, desde que obrigatoriamente citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são rigorosamente proibidas.
Titulo alternativo
Texto para Discussão (TD) 987: Mercado de trabalho urbano: clivagens raciais na década de 1990, The urban labor market: racial divisions in the 1990s
item.page.organization.alternative
Variações no nome completo
Orientador(a)
Editor(a)
Organizador(a)
Coordenador(a)
item.page.organization.manager
Outras autorias
Palestrante/Mediador(a)/Debatedor(a)
Coodenador do Projeto
Resumo
Estudos envolvendo questões raciais, que vêm sendo realizados no Brasil, seguem habitualmente três tendências: a) a que acredita numa democracia racial; b) a que vincula questões raciais a questões de classe, subordinando a primeira à segunda; e c) a que defende que a raça é determinante da condição social dos indivíduos. Independentemente da tendência adotada, retratar a situação de negros e pardos visà- vis a de outras raças é o ponto de partida para compreender a extensão das clivagens sociais e raciais existentes no país. Qualquer que seja a tendência explicativa adotada, no Brasil, o que se verifica é a permanência de um hiato considerável entre a situação dos indivíduos, dependendo de sua cor ou raça: pretos e pardos de um lado e brancos e amarelos de outro. As estatísticas mostram que, mesmo no nível mais elementar de cidadania — o de acesso ao trabalho qualificado —, o hiato entre os grupos raciais, apesar de menor hoje do que em épocas anteriores, ainda persiste. Mesmo controlando-se por sexo e escolaridade esse hiato existe. O trabalho analisa, desagregados por raça/cor e sexo, dados sobre mercado de trabalho oriundos das PNADs no período 1992-2001, mais precisamente as taxas de atividade, desemprego e formalização. Além de uma análise descritiva das curvas, ajusta-se um modelo linear generalizado admitindo-se distribuição binomial e função de ligação logito às taxas de atividade/formalização e desemprego, usando como variáveis explicativas: sexo, idade, cor/raça e escolaridade. O texto, então, quantifica o hiato existente entre os grupos de cor/raça quanto à inserção no mercado de trabalho, bem como a situação diferenciada por sexo.
Resumo traduzido
Research about race issues in Brazil usually follows one of three lines of thought: a) the one that assumes a racial democracy; b) the one that links race issues to social classes issues, subordinating the former to the latter; and c) the one that assumes that race is the main determinant on the socioeconomic situation of the individuals. Independently of the line of thought chosen to anchor the study, to portrait the situation of blacks and mixed-race individuals with respect to the other ethnic groups is a first step in understanding the extension of the social and racial gaps in present Brazil. Whatever the explanation may be, what can be presently seen in Brazil, is a large discrepancy as a function of race/skin color: between the situation of whites and Asians on the one hand and blacks and mixed-race individuals on the other. Data show that even in the most basic level of citizenship, i.e., the access to a job with quality, though not as large as in the past, race differentials still persist. There is a wide gap even when controlling by schooling and gender. This paper analyses, disaggregated by race/skin color and gender, data on labor market participation from PNADs in the 1992-2001 period. PNAD is a household survey conducted annually by IBGE, the Brazilian Central Statistical Office. Information on activity rate, unemployment and proportion of formal ties (about half of the Brazilian labor force is part of the informal market) are analyzed. Besides a descriptive analysis we adjust a generalized linear model assuming a binomial distribution and the logit as link function, to the activity rates, unemployment rates and probability of belonging to the formal market. As explanatory variables we used gender, individual age, race/skin color, years of schooling. Individual age and years of schooling are fitted as polynomials. The text also quantifies the gender/race gap with respect to the insertion in the labor market.
