Publicação: Crescimento e envelhecimento populacional brasileiro : menos trabalhadores e trabalhadores mais produtivos?
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Cobertura espacial
Brasil
Cobertura temporal
1992-2009
País
BR
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Grau Acadêmico
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dARK
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Detentor dos direitos autorais
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
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Acesso Aberto
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Resumo
O objetivo deste estudo é entender os movimentos e a evolução da produtividade do trabalho e do emprego no Brasil ao longo do tempo, em um contexto de restrição da oferta de mão de obra devido ao envelhecimento populacional. A metodologia parte da mensuração da produtividade dos trabalhadores de diferentes grupos etários e coortes, a partir da evolução dos salários médios e dos retornos à escolaridade utilizando os microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 1992 a 2009. O método de identificação utilizado segue o modelo popularizado por Deaton e Paxson (1994), que permite identificar os efeitos de coorte, separando-os dos efeitos idade e período sobre salários sob a hipótese de efeitos período cíclicos. Os principais resultados mostram que: i) as gerações mais novas são mais escolarizadas e, com isto, a priori, mais produtivas; ii) as gerações mais novas estão com uma taxa de ocupação significativamente maior do que as mais velhas, embora os mais jovens tenham menor ocupação; iii) a maior escolaridade não está se traduzindo em maiores salários médios, o que pode indicar que o aumento de oferta relativa de trabalhadores qualificados reduziu o rendimento dos trabalhadores mais jovens, em geral, mais escolarizados.
Resumo traduzido
The aim of this study is to understand the movements and evolution of labor productivity and employment in Brazil over time in the face of restricted supply of labor due to population ageing. We isolate age effects from cohort effects, considering the evolution of average wages and the returns to schooling as a labor productivity measure using Pnad microdata from 1992 to 2009. The identification method used follows the popular method of Deaton and Paxson (1994) identifying cohort effects and separating them from the age and period effects on wages under a ciclical period hypothesis. The main results suggest that: i) younger generations are more educated and, thus, more productive; ii) younger generations tend to have higher employment rates, although youth labor share is smaller; and iii) higher education levels do not translate into higher average wages for younger cohorts, which may indicate skilled worker supply growth, overrepresented by younger generations, acted to compress the wages for the younger cohorts.
