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Copagamento dos usuários no Programa Farmácia Popular do Brasil : um estudo exploratório da rede conveniada

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2006-2019

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Texto para Discussão (TD) 2585 : Copagamento dos usuários no Programa Farmácia Popular do Brasil : um estudo exploratório da rede conveniada

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Resumo

Este trabalho tem como objetivo central realizar um dimensionamento dos valores de copagamento dos usuários da rede conveniada (RC) do Programa Farmácia Popular do Brasil (PFPB), bem como explorar potenciais fatores associados à taxa de copagamento (TCP) no programa. O estudo está baseado em um rico conjunto de dados, relativos às vendas dos produtos pelos estabelecimentos farmacêuticos credenciados no período de março de 2006 a setembro de 2019, considerando cerca de 2 bilhões de registros administrativos. O valor de copagamento médio foi calculado a partir da diferença entre a média do preço de venda (PV) e do valor subsidiado (VS) pelo Ministério da Saúde (MS) por embalagem, estratificando-se esse valor por indicação do produto, tipo de medicamento (genérico, similar e referência) e Unidade Federativa (UF). Os resultados encontrados demonstram que a TCP média dos usuários na RC do PFPB foi de 37,6% por embalagem de produto, com tendência de alta a partir de 2016. De 2009 a 2015, constatou-se que a TCP teve propensão à redução para o grupo de produtos com copagamento em todo o período de existência do programa (grupo de copagamento), sendo essa propensão definida, sobretudo, pela TCP média dos medicamentos indicados para a dislipidemia (que respondem por dois terços das autorizações nesse grupo). No período estudado, os medicamentos similares foram sendo substituídos por genéricos. Uma análise específica para o medicamento sinvastatina, usado no tratamento da dislipidemia, mostrou uma baixa concentração de fabricantes no mercado e uma expressiva redução dos seus preços de venda, o que ajuda a entender a dinâmica da TCP. Regionalmente, estados do Norte e do Nordeste tenderam a apresentar uma menor TCP ao longo do período. Em 2019, por exemplo, a TCP para os beneficiários do Norte e do Nordeste foi, respectivamente, 9,0 pontos percentuais (p.p.) e 7,5 p.p. menor que a registrada na região Sudeste. Os resultados deste trabalho demonstram que o subsídio dado pelo MS para a dispensação de medicamentos na RC do PFPB é um fator relevante de determinação do acesso a medicamentos no programa. Reduções desse subsídio no período analisado resultaram em um aumento do copagamento e, consequentemente, da TCP, com diminuição das autorizações no programa, do número de beneficiários e das receitas das farmácias – enquanto aumentos do subsídio levaram à ampliação da demanda e do número de beneficiários. A magnitude do subsídio, entretanto, não é o único fator a determinar o copagamento e a TCP pelos usuários, pois o PV de um mesmo medicamento pode ser afetado pelos tributos em cada UF e pelo grau de concorrência entre os estabelecimentos farmacêuticos e entre os produtos no mercado. Por fim, as evidências produzidas neste estudo preenchem uma lacuna da literatura sobre o PFPB, ao dimensionar a taxa efetiva de copagamento dos usuários no programa, tornando mais evidente a influência dos preços praticados pelas farmácias e dos valores subsidiados pelo governo sobre a dinâmica de acesso da população ao elenco de produtos.

Resumo traduzido

This text has as main objective to calculate the users’ co-payment values in the Brazilian Farmácia Popular program (PFPB), as well as to explore potential factors associated with the co-payment rate in the program. The study is based on a rich set of data relating to product sales by accredited private pharmacies from March 2006 to September 2019, with about two billion program administrative records. The average of co-payment value was calculated from the difference between the average sales price and the value subsidized by the Ministry of Health (MOH) per package, stratifying this value by indication of the product, type of drug (generic, similar and reference) and federative unit. The results show that the average co-payment rate (TCP) of the user in the PFPB was 37.6% per product packaging, with an upward trend from 2016. From 2009 to 2015, it was found that TCP was prone to reduction for the co-payment product group, which is composed of products that have always been co-paid since the beginning of the program. In addition, this propensity was driven by the average TCP of the drugs indicated for dyslipidemia (which accounts for two thirds of the co-payment group authorizations). In the period analyzed, similar drugs were being replaced by generic drugs. A specific analysis for the drug simvastatin, used to treat dyslipidemia, showed a low concentration of manufacturers in the market and a significant reduction in their sales prices, which helps to understand the dynamics of TCP. Regionally, North and Northeast states tended to have lower co-payment rates over the period. In 2019, for example, TCP for the North and Northeast beneficiaries was 9.0 and 7.5 percentage points lower than the Southeast region, respectively. The results of this work demonstrate that the subsidy given by the MOH for drugs in PFPB is a relevant factor in determining access to medicines in the program. Reductions in this subsidy during the period analyzed resulted in increased co-payment and, consequently, in TCP, with a decrease in program authorizations, number of beneficiaries and pharmacy prescriptions. Subsidy increases led to increased demand. However, the magnitude of the subsidy is not the only factor determining co-payment and TCP by users. The selling price of the same drug may be affected by the taxes in each federative unit and by the degree of competition among pharmaceutical establishments and the products on the market. Finally, the evidence produced in this study fills a gap in the literature on PFPB by sizing the effective co-payment rate of users in the program, making more evident the influence of pharmacy prices and government subsidized values on products access dynamics by the population.

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