A Redução do número de estabelecimentos familiares e do pessoal ocupado na agricultura familiar : hipóteses à luz da análise dos Censos Agropecuários 2006 e 2017

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Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)

Resumo

O Censo Agropecuário 2017 revelou mudanças significativas na agricultura familiar em comparação com 2006. O estudo analisa a variação na mão de obra ocupada e nos estabelecimentos agropecuários familiares. Desde 1985, o número de trabalhadores em estabelecimentos agropecuários caiu de 23,4 milhões para 15,1 milhões em 2017, com a média de pessoas por estabelecimento diminuindo de 4,03 para 2,98. Focando na população ocupada com mais de 14 anos, observa-se que, apesar de uma pequena redução total, a queda foi mais acentuada na agricultura familiar. Em 2017, havia 14,52 milhões de trabalhadores em estabelecimentos agropecuários, uma redução de 6% desde 2006. O número de trabalhadores em estabelecimentos familiares caiu 15% (de 11,41 milhões em 2006 para 9,67 milhões em 2017), enquanto nos não familiares aumentou 18% (de 4,09 milhões para 4,85 milhões). Esses dados sugerem que a redução da mão de obra na agricultura familiar pode estar ligada a fatores específicos desse setor ou mudanças mais amplas no panorama agrário. A análise descritiva inicial não permite estabelecer relações de causalidade, mas aponta para a necessidade de investigar mais a fundo as razões por trás dessas mudanças.

Notas

Palavras-chave

Citação

VALADARES, Alexandre Arbex; ALVES. Fábio. A Redução do número de estabelecimentos familiares e do pessoal ocupado na agricultura familiar : hipóteses à luz da análise dos Censos Agropecuários 2006 e 2017. In: SAMBUICHI, Regina Helena Rosa; SILVA, Sandro Pereira (Org.). Vinte anos de compras da agricultura familiar: um marco para as políticas públicas de desenvolvimento rural e segurança alimentar e nutricional no Brasil. Brasília, DF: Ipea, 2023. p. 23-42. DOI http://dx.doi.org/10.38116/978-65-5635-060-8/capitulo1
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