Ciclo da taxa Selic, convenções e rigidez do custo fiscal da dívida mobiliária : o efeito da recomposição das carteiras em mercado

Carregando...
Imagem de Miniatura

Título da Revista

ISSN da Revista

Título de Volume

Editor

Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)

Resumo

A gestão da dívida pública brasileira apresenta um custo fiscal elevado em razão da carga do serviço de juros. Um fator considerado relevante para o expressivo serviço da dívida pública, que dificulta o equilíbrio das contas públicas, é a estruturalmente elevada taxa nominal e real dos juros básicos. As evidências apresentadas aqui sugerem a existência de assimetria de custos do estoque da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) ao longo do ciclo da taxa Selic. O custo médio da DPMFi acompanha a taxa Selic na sua fase de alta. Já na fase de queda, amplia-se a diferença entre a taxa Selic e o custo médio do estoque de títulos da DPMFi. Portanto, a assimetria de custos fiscais ao longo do ciclo da taxa Selic pode ser explicada, ao menos em parte, pelas particularidades do arranjo institucional da gestão da dívida pública, principalmente pelas convenções que moldam o comportamento dos agentes econômicos privados que transacionam os títulos públicos da DPMFi.

Notas

Palavras-chave

Citação

MAGALHÃES, Luís Carlos G. de et al. Ciclo da taxa Selic, convenções e rigidez do custo fiscal da dívida mobiliária: o efeito da recomposição das carteiras em mercado. Brasília, DF: Ipea, mar. 2025. 30 p. (Texto para Discussão, n. 3094). DOI: https:// dx.doi.org/10.38116/td3094-port
REPOSITÓRIO DO CONHECIMENTO DO IPEA
Redes sociais