Energia

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  • Publicação
    Avaliação das demonstrações contábeis das distribuidoras de energia elétrica para estudo da eficiência comparativa utilizando Análise por Envoltória de Dados (DEA)
    (Ipea, 2016) Jacob, Fabrício Eduardo; Coordenação de Pós-Graduação e Capacitação - COPGC; Fabrício Eduardo Jacob; Alexis Maka; Usina, Wesley Fernando
    Mestrado Profissional em Políticas Públicas e Desenvolvimento - Primeira Turma
    O setor de distribuição de energia elétrica é fundamental na economia de qualquer país desenvolvido. No Brasil, é um setor que sofre forte regulação estatal e assim se faz necessário o seu devido monitoramento, englobando também o aspecto econômico financeiro. A principal fonte de informação utilizada para este tipo de monitoramento são as demonstrações contábeis das empresas. Embora a análise de balanços seja uma área consolidada, com disciplinas em cursos de graduação e pós-graduação, a agregação de novas técnicas de avaliação e monitoramento das empresas pode dar agilidade ao processo, inclusive contribuindo para as tomadas de decisão nas políticas do setor. Assim, o presente estudo apresenta uma contribuição ao monitoramento econômico financeiro das distribuidoras de energia elétrica. Os dados regulatórios e as informações contábeis de sessenta e uma das sessenta e três distribuidoras brasileiras de energia elétrica de 2011 a 2014 são utilizados na proposição de uma metodologia de aplicação da técnica conhecida por Análise Envoltória de Dados ou Data Envelopment Analysis (DEA) ao processo de avaliação do equilíbrio econômico financeiro destas empresas reguladas. A metodologia é utilizada para analisar o atual estágio dessas concessões, através de indicadores relacionados à eficiência operacional, financeira, de qualidade e de rentabilidade. A metodologia se mostrou viável e de rápida aplicação, seus resultados sendo complementares a outras análises. Os resultados mostraram grande diferença entre as empresas. Enquanto Elektro, Coelba, Muxenergia e CPFL Paulista são referências para as demais empresas na maioria dos indicadores, a maior parte das distribuidoras apresentou um desempenho muito aquém, quando comparadas. Verificou-se ainda que a escala de operação não é fator preponderante sobre o desempenho das empresas e o resultado crítico das empresas estaduais e do grupo Eletrobras em relação a qualquer outra empresa ou grupos. Recomendamos assim o uso das técnicas utilizadas neste trabalho como um complemento às já utilizadas e a busca de Políticas Públicas que busquem aumentar a eficiência do setor, em especial das estatais.
  • Publicação
    Qualidade regulatória brasileira : a análise de impacto regulatório como instrumento indutor de governança na Agência Nacional de Energia Elétrica
    (Ipea, 2016) Koçouski, Ângela Regina; Alexandre de Ávila Gomide; Coordenação de Pós-Graduação e Capacitação - COPGC; Ângela Regina Koçouski; Fabiano Mezadre Pompermayer; Lamin, Hugo
    Mestrado Profissional em Políticas Públicas e Desenvolvimento - Primeira Turma
    A regulação parte do pressuposto de que as forças de mercado não proporcionam, por si sós, a melhor alocação de recursos na sociedade, mas é grande a preocupação quanto ao valor agregado pela ação regulatória governamental. Nesse contexto, na Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), destaca-se a Resolução Normativa (REN) nº 540, de 12 de março de 2013, que aprova a Norma de Organização nº 40, de 12 de março de 2013, a qual, por sua vez, dispõe sobre a realização de Análise de Impacto Regulatório (AIR). Tal procedimento tem sido utilizado por ser considerado importante instrumento na formulação, execução e controle das políticas regulatórias do setor elétrico brasileiro, que induz à governança por meio da busca constante de ferramentas de maior legitimidade democrática, maior eficiência e maior segurança jurídica aos cidadãos. Nesse estudo as seguintes perguntas de pesquisa foram propostas: O instrumento de AIR da ANEEL está contextualmente aderente ao modelo preconizado internacionalmente para essa ferramenta? A AIR tem potencial para extrapolar o objetivo de melhorar a produção normativa das agências reguladoras federais no Brasil? A partir daí, realizou-se um levantamento do conceito de AIR, dos métodos normalmente associados a esse instrumento, das principais vantagens associadas a essa ferramenta e da discussão acerca da escassez e da necessidade de instrumentos burocráticos para o Estado regulador e comparou-se, então, se o instrumento de AIR adotado por meio da REN nº 540/2013 está aderente às melhores práticas. Por meio do estudo da inserção da AIR no ciclo de política regulatória, de suas potencialidades para identificação das opções decisórias à disposição da regulação e dos limites dessa ferramenta para as políticas regulatórias, averiguaram-se as possíveis aplicações para esse instrumento. Foram feitas pesquisas em bibliografia de políticas públicas, em documentos da própria ANEEL, e em publicações: i) da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que divulga e recomenda as melhores práticas adotadas para melhoria regulatória nos países mais desenvolvidos ou em desenvolvimento; ii) do Programa de Fortalecimento da Capacidade Institucional para Gestão em Regulação (PRO-REG); iii) das Jornadas de Estudos de Regulação do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA); e iv) de dissertações e artigos de estudantes e pesquisadores.
  • Publicação
    Políticas de inovação para a transição energética : um estudo comparativo entre Estados Unidos e China no período 2001-2020
    (Ipea, 2024-12) Corrêa, Lucas; Diegues Junior, Antônio Carlos; Garcia, Renato de Castro; Lucas Corrêa; Antônio Carlos Diegues Junior; Renato de Castro Garcia
    Este artigo se insere no debate da transição energética através das lentes da literatura evolucionária, enfatizando as inovações tecnológicas verdes e, em particular, o papel desempenhado pelo Estado para a sua promoção. O objetivo deste estudo é analisar as políticas de inovação para a promoção de tecnologias energéticas verdes entre 2001 e 2020 – energia solar fotovoltaica, energia eólica, baterias, eletromobilidade e smart grids –, comparando os casos dos Estados Unidos e da China através de uma metodologia de estudo de caso. As análises ressaltaram as principais características e divergências nos modelos de política de cada país: os objetivos de política, os instrumentos utilizados e a estabilidade das iniciativas. De tal modo, o estudo permitiu identificar os modelos de políticas de inovação em cada caso, em que nos Estados Unidos as políticas podem ser consideradas pouco apropriadas ao estímulo de tecnologias emergentes e potencialmente disruptivas; em contrapartida, a experiência chinesa traz consigo importantes lições de políticas de inovação para a transição energética.
  • Publicação
    A Integração entre a Argentina e o Brasil no setor de gás natural : diplomacia, neoindustrialização e segurança energética
    (Ipea, 2024-12) Bitelli, Julio Glinternick; Teixeira, Igor Goulart; Julio Glinternick Bitelli; Igor Goulart Teixeira
    Ao redor do mundo, o consumo e a produção de gás natural têm aumentado em ritmo constante nas últimas décadas. A América do Sul é parte dessa tendência e registrou, na segunda metade do século XX, a consolidação de um mercado regional de gás. A partir da Bolívia, fluíram por gasodutos moléculas que abasteceram as maiores economias da região: Argentina e Brasil. No século XXI, contudo, a tendência de queda da produção boliviana associou-se ao descobrimento e à paulatina exploração da reserva de Vaca Muerta na Argentina, a segunda maior de gás não convencional do mundo. A reconfiguração do tabuleiro de gás sul-americano, assim, deriva da complementaridade entre a Argentina, que detém os recursos energéticos, e o Brasil, que demanda esses recursos tanto para impulsionar sua neoindustrialização quanto para abastecer suas termelétricas. O nexo entre as indústrias brasileiras e a integração energética é direto. Em uma das possibilidades de escoamento, a Bolívia apresenta-se como ponto estratégico de circulação do hidrocarboneto, tendo em vista a malha de gasodutos já existente e sua capacidade ociosa. A própria América do Sul oferece inspirador precedente de integração energética em prol do aprofundamento das relações bilaterais entre países vizinhos e do desenvolvimento: a parceria entre Brasil e Paraguai na construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu.
  • Livro
    A Sustentabilidade da produção e uso de energia no país
    (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 1996) La Rovere, Emilio Lèbre
    Neste estudo será demonstrado a necessidade de nossa política ambiental estar particularmente atenta às características da produção e uso da energia no país, assim como a importância crescente de uma adequada inserção da dimensão ambiental no planejamento energético brasileiro.
  • Publicação
    Energia e sustentabilidade no Brasil : desafios e perspectivas num contexto de transição energética
    (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2025-06) Gutierrez, Maria Bernadete Gomes Pereira Sarmiento
    No contexto de emergência climática em que vivemos atualmente, o controle das emissões originadas no setor de energia poderá ter um papel fundamental para limitar o aumento da temperatura global de forma a evitar uma catástrofe ambiental, considerando a sua elevada participação nas emissões mundiais de gases de efeito estufa (GEE). Em termos globais, as emissões de GEE originadas desse setor são responsáveis por 75% do total das emissões globais. Neste contexto, em que a maior fonte de lançamentos de GEE é originada pela produção e consumo de energia em nível global, este trabalho inicialmente busca dar um panorama do conceito de sustentabilidade no setor de energia, que, anteriormente, era equivalente à participação das fontes renováveis nas matrizes energéticas, mas que, recentemente, passou a incluir outros aspectos dados pelo Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 7. Em seguida, procede-se a uma comparação do caso brasileiro com o padrão internacional tanto pela ótica da renovabilidade quanto pelo ODS 7, com o objetivo de identificar os principais desafios que se colocam para o Brasil. Destacam-se a questão das comunidades isoladas e a vulnerabilidade crescente do setor de energia elétrica às mudanças climáticas como elementos importantes na transição energética do Brasil.
  • Publicação
    Um modelo DEA para avaliação dos projetos eólicos offshore em licenciamento no Ibama
    (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2025-05) Pessanha, José Francisco Moreira; Mendonça, Mário Jorge Cardoso; Melo, Albert Cordeiro Geber de; Pereira Junior, Amaro Olimpio; Medrano, Luis Alberto; Alves, Francisco José dos Santos; Costa Junior, Sidnei
    A quantidade e variedade de projetos de geração eólica offshore no litoral brasileiro aponta para a utilidade de uma fronteira de eficiência, através da qual seja possível identificar os projetos que fazem o melhor uso dos recursos. Neste trabalho propõe-se um modelo slack-based measure-data envelopment analisys (SBM-DEA) para avaliação dos projetos eólicos offshore com pedidos de licenciamento no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
  • Publicação
    O Potencial das energias renováveis para substituir o petróleo e as políticas para o etanol brasileiro
    (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2025-05) Morais, José Mauro de; Pompermayer, Fabiano Mezadre
    A percepção da gravidade da crise climática vem impulsionando vultosos investimentos em tecnologias que possibilitem a substituição dos combustíveis fósseis, emissores de gases de efeito estufa. Entretanto, projeções recentes indicam que parcela importante da energia utilizada nas próximas décadas ainda será proveniente de petróleo, em especial, no uso como combustíveis em transportes. Os combustíveis renováveis, como o etanol e o biodiesel, têm demanda projetada menor que a dos derivados de petróleo. Tais cenários não são muito atrativos ao Brasil, que tem claras vantagens no setor de biocombustíveis. Mas as recentes políticas adotadas para o já consagrado etanol brasileiro podem tanto inibir a ampliação de sua produção quanto restringir a responsividade do consumidor. Este artigo aborda essas questões e dicotomias.
  • Publicação
    Estudo sobre os determinantes do consumo de óleo diesel : relatório final : volume 2
    (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 1987-07) Brasil. Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER); Brasil. Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
    É o relatório final de um estudo feito pelo DNER e Ipea sobre os determinantes do consumo de óleo diesel no Brasil. O estudo em questão identifica e analisa esses determinantes nos principais setores de atividade; quantifica e verifica o impacto de variações no preço relativo deste combustível e identifica as áreas com potencial para conservação do óleo diesel, bem como os meios mais adequados para estimular tal conservação. Traz as principais conclusões e recomendações do estudo.
  • Publicação
    Distribuição de energia elétrica no Brasil : uma análise microeconômica dos custos operacionais do setor
    (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2024-08) Falcão, Renato de Oliveira; Cirino, Jader Fernandes
    Este estudo tem como problema de pesquisa a estimação de uma função de custos operacionais das empresas do setor de distribuição de energia elétrica no Brasil. Os resultados apontaram que o setor opera com retornos de escala crescentes e, consequentemente, economias de escala e de tamanho. Observou-se também que o setor é de fato um monopólio natural, com custos médios e marginais decrescentes. Em termos de variáveis, observou-se que o número de desligamentos por ano e por unidade consumidora, os salários pagos na atividade de manutenção de redes de energia, o tamanho da empresa e as perdas técnicas nos sistemas de distribuição de energia impactaram positivamente nos custos operacionais das distribuidoras de energia elétrica, os quais também foram influenciados pela localização geográfica dessas empresas.
  • Publicação
    O Mercado do hidrogênio de baixo carbono no Brasil : perspectivas e desafios até 2030
    (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2025-02) Siffert, Nelson; Rocha, Katia Maria Carlos
    O objetivo deste trabalho é avaliar, à luz da experiência internacional, qual cenário, em termos de volume de produção de hidrogênio de baixo carbono (LHC), o Brasil poderá alcançar em 2030. Agentes públicos e privados balizam suas expectativas, reduzem as incertezas e direcionam suas ações, tomando como referência marcos de médio e longo prazos, que expressam expectativas de crescimento do mercado. São apresentadas políticas públicas de suporte ao surgimento e à expansão do mercado do hidrogênio de baixo carbono, tendo como referência estudos da Agência Internacional de Energia (International Energy Agency – IEA) e iniciativas em curso no mercado brasileiro, como a Chamada Estratégica de Projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI) no 23/2024: Hidrogênio no Contexto do Setor Elétrico Brasileiro, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel, 2024). O ano de 2030 pode ser tomado como um importante marco temporal de médio prazo, sobre o qual é preciso construir uma visão que venha a ser compartilhada, considerada crível, pelos agentes públicos e privados, sobre metas e objetivos relacionados à produção e à demanda de hidro-gênio. É preciso que a cadeia de valor se movimente de forma coordenada, visando a objetivos comuns, com sincronismos de tempo e de movimento. As projeções da IEA apontam que, até 2030, é esperado que o mercado mundial do hidrogênio venha a crescer 54% em relação ao atual patamar de produção (2023), atingindo 150 Mt.1 Desse total, é estimado que 70 Mt sejam de hidrogênio de baixo carbono, sendo 51 Mt com base na rota eletrolítica, e 19 Mt com base no gás natural, com captura e armazenamento de carbono (carbon capture, utilization and storage – CCUS). Os anúncios e as intenções de investimento nessa indústria se multiplicam diariamente em todo o mundo, somando mais de 520 GW2 de capacidade. No entanto, apenas 7% desse montante têm se transformado em decisões finais de investimento (FIDs), conforme a IEA (2024a). Esse descompasso é observável tanto nos principais mercados mundiais quanto no Brasil. A IEA e outras referências na área de energias renováveis, como a Agência Internacional de Energia Renovável (International Renewable Energy Agency – Irena), não apontam, em suas projeções, participação do hidrogênio produzido a partir da reforma do etanol, com uso de processos de gaseificação. Essa rota tecnológica, no caso brasileiro, é uma alternativa promissora para a produção de hidrogênio renovável, mas que ainda se encontra em fase inicial de desenvolvimento. Desse modo, independentemente da participação maior ou menor de uma ou outra rota tecnológica, a expansão do mercado do hidrogênio de baixo carbono, no Brasil, dependerá, nos próximos anos, em grande medida, da velocidade com que venham a ocorrer: i) a precificação das emissões de carbono em setores específicos; ii) os ganhos de escala na produção dos eletrolisadores, reduzindo o valor das despesas de capital (capital expenditures – Capex); iii) a elevação dos indicadores de eficiência tecnológica ao longo da cadeia de valor; iv) a maturação e a difusão de rotas tecnológicas que fazem uso de biomassa; e iv) a redução no preço das energias renováveis. A atuação desses vetores tem potencial para eliminar o gap de preços hoje existente entre o hidrogênio de baixo carbono e o hidrogênio de origem fóssil: principal obstáculo à expansão da indústria. Estratégias gradualistas são aquelas em que projetos-demonstração ou projetos-piloto, em escala comercial, antecedem os projetos em larga escala, permitindo que seja observada, em menor grau de risco, a performance técnica, operacional e financeira. O uso local do hidrogênio de baixo carbono, no mercado interno, é priorizado antes que haja um direcionamento para o mercado externo. As iniciativas de políticas públicas em curso no Brasil, como a Chamada Estratégica de PDI no 023/2024 (Aneel, 2024) e o Programa de Desenvolvimento do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono (PHBC), poderão viabilizar iniciativas nessa direção. A estimativa apontada, neste estudo, para a produção de hidrogênio de baixo carbono no Brasil, em 2030, (da ordem de 200 kt1/ano a 800 kt/ano) é equivalente, em seu limite superior, às estimativas da IEA (2022) e da Hydrogen Europe (Bonnet-Cantalloube, 2023). Cabe, portanto, avaliar quais são, de fato, as metas críveis e factíveis para a economia do hidrogênio, no Brasil, no horizonte de 2030.
  • Livro
    Mercado de energia elétrica
    (Instituto de Planejamento Econômico e Social (Ipea), 1971-02) Medeiros, Moacyr de Franco
    Abrange com detalhamento suficiente as perspectivas do setor de energia elétrica para os anos de 1970-1973.
  • Publicação
    Projeto II : avaliação econômica de projetos de expansão da indústria eletrointensiva : alumínio, ferroligas e soda/cloro
    (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 1988-09) Cechin, José (Coordenador)
    Este projeto foi elaborado por técnicos dos diversos setores - governo-indústria - envolvidos na questão dos eletrointensivos, que foram designados para executar a tarefa solicitada pelo Ministério das Minas e Energia. Coube ao grupo de trabalho denominado Projeto II, estabelecer padrões metodológicos e obter os principais parâmetros econômicos que determinassem o interesse do país em expandir os setores eletrointensivos e, caso fosse conveniente, verificar a necessidade de estímulos tarifários de energia elétrica ou de qualquer outra ordem.
  • Publicação
    A China pode afetar a transição energética na América Latina? Uma análise a partir do índice de transição energética do Fórum Econômico Mundial
    (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2025-01) Ungaretti, Carlos Renato; Mendonça, Marco Aurélio Alves de; Nunes, Ticiana Gabrielle Amaral
    O objetivo deste trabalho consiste em explorar trajetórias de transição energética na China e América Latina indicando suas sinergias e potencialidades. Partindo de uma descrição do Índice de Transição Energética (Energy Transition Index – ETI) e de uma explicação acerca de sua metodologia, buscou-se mapear a transição energética global, enfatizando seu momentum desafiador e o imperativo de sua aceleração. Nesse sentido, identificaram-se estratégias que podem ser concebidas e implementadas para a descarbonização dos sistemas de energia e sublinhou-se a importância da cooperação internacional. Dadas as particularidades nacionais e regionais, observaram-se a evolução e as perspectivas da transição energética na China e na América Latina, sobretudo no que diz respeito às dimensões de equidade, segurança e sustentabilidade. Argumentou-se que a China pode se constituir uma aliada-chave para a transição energética na América Latina, contribuindo para a redução das lacunas de investimento, a diversificação dos sistemas de energia e o desenvolvimento de indústrias verdes.
  • Publicação
    Apresentação - Boletim de Economia e Política Internacional nº 39 - maio/ago. 2024
    (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2024-08) Alves, André Gustavo de Miranda Pineli
    A 39a edição do Boletim de Economia e Política Internacional traz cinco artigos que tratam de temas diversos, como economia circular, transição energética, cooperação internacional para o desenvolvimento e integração financeira. Esperamos, com a publicação desses trabalhos, contribuir, em âmbito mais restrito, para os debates sobre políticas públicas com interface internacional e, de modo mais amplo, para o fortalecimento da inserção do Brasil no mundo.
  • Publicação
    A China pode afetar a transição energética na América Latina ? Uma análise a partir do índice de transição energética do Fórum Econômico Mundial
    (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2024-08) Ungaretti, Carlos Renato; Nunes, Ticiana Gabrielle Amaral; Mendonça, Marco Aurélio Alves de
    Este artigo tem como objetivo avaliar as contribuições da China para a transição energética na América Latina. Com base no Índice de Transição Energética (Energy Transition Index – ETI) e nas interações entre as dimensões que conformam o “triângulo energético” – equidade, segurança e sustentabilidade –, este trabalho descreve o panorama global da transição energética e as realidades e os dilemas da China e América Latina, principalmente em relação às possibilidades e aos desafios para a construção de sistemas de energia seguros, inclusivos e sustentáveis. Enquanto na China o “trilema” entre segurança, equidade e sustentabilidade se mostra de forma mais nítida, a América Latina se depara com limitações em termos de recursos e condições habilitadoras para a transição. Argumenta-se que a China, líder na produção de equipamentos de energia renovável e principal investidora em tecnologias verdes e transição energética, pode contribuir com a redução das lacunas de investimento, diversificação dos sistemas de energia e desenvolvimento de indústrias verdes na América Latina.
  • Publicação
    Medidas de apoio aos combustíveis fósseis
    (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2024) Mota, Catherine Rebouças
    As emissões de gases de efeito estufa (GEEs), especialmente o dióxido de carbono (CO2) proveniente da queima de combustíveis fósseis e do desmatamento, exacerbam o aquecimento global e as mudanças climáticas, afetando ecossistemas e dificultando o crescimento sustentável. As estratégias para mitigar essas emissões incluem o desenvolvimento de políticas de baixo carbono, o uso de energias renováveis, e a adoção de instrumentos de mercado, como a precificação de carbono. No entanto, subsídios aos combustíveis fósseis ainda são um obstáculo, impactando negativamente a transição para uma economia verde. A OCDE, que monitora essas questões, destaca a desconexão entre as metas climáticas e as políticas econômicas pós-pandemia, apontando a necessidade de reduzir os subsídios aos combustíveis fósseis. Além disso, compromissos internacionais como a Convenção-Quadro da ONU sobre Mudança Climática, o Protocolo de Quioto e o Acordo de Paris, junto aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), visam mitigar os impactos das mudanças climáticas globalmente.
  • Publicação
    Um Retorno ao passado ? A Privatização de empresas de serviços públicos no Brasil : o caso do setor de energia elétrica
    (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 1997-12) Baer, Werner; McDonald, Curt
    O presente ensaio analisa a privatização do setor de energia elétrica brasileiro sob uma perspectiva histórica. Examina os primeiros anos do setor, marcado por concessões a pequenas firmas privadas nacionais, posteriormente absorvidas por grandes corporações estrangeiras. Discute o período de domínio estatal e a onda de privatizações na segunda metade da década de 1990, avaliando políticas tarifárias e estratégias de geração de recursos para expansão em diferentes contextos institucionais. Questões centrais abordadas incluem: (a) até que ponto a privatização recria condições semelhantes às anteriores à década de 1950, quando o setor era majoritariamente privado, com forte presença estrangeira; (b) os motivos da predominância inicial do capital estrangeiro e sua posterior nacionalização; (c) razões para o retorno ao setor privado; (d) possíveis recorrências de problemas enfrentados por firmas privadas no período anterior; e (e) o impacto das novas condições econômicas e políticas na mitigação de antigos conflitos. O ensaio é estruturado em tópicos. Primeiro, explora os desafios conceituais enfrentados por países ao lidar com empresas de serviços públicos. Em seguida, revisa a experiência histórica com o capital privado no setor de energia elétrica, especialmente o estrangeiro, e reavalia as circunstâncias que levaram à privatização. Também discute a ascensão e queda da propriedade pública no setor, culminando em uma revisão das privatizações nos anos 1990. Conclui-se com reflexões sobre os desafios enfrentados pelo setor operado por agentes privados na era pós-substituição de importações.
  • Publicação
    Emergência climática e transição energética : reflexões sobre o lugar do Brasil na reordenação produtiva global
    (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2024-12) Severian, Danilo
    A questão climática continuará pautando as agendas nacionais e multilaterais de todos os países do planeta – desde aqueles situados na vanguarda produtivo-econômica, como os países do Grupo dos Vinte (G20), até aqueles de menor projeção, como Tuvalu, um pequeno arquipélago no oceano Pacífico que já sente os impactos negativos das mudanças climáticas e pode desaparecer devido às consequências do aquecimento global. As respostas que cada nação dará ao problema ambiental devem considerar suas particularidades. Sem clareza sobre os efetivos papéis que cada um exerce na emissão de gases de efeito estufa e as medidas que podem adotar para serem parte da solução do problema, corre-se o risco de uma nova subordinação dos países em desenvolvimento dentro de uma divisão internacional do trabalho remodelada, sob comando dos países desenvolvidos – e o pior, sem que os efeitos de mitigação climática ocorram de maneira satisfatória. Este ensaio apresenta os dados e problematiza o tema do aquecimento global, da transição energética e das oportunidades e armadilhas associadas às transformações produtivas exigidas pelo novo contexto ambiental, político e econômico.
  • Publicação
    As Mudanças climáticas e seus impactos sobre o setor de energia elétrica no Brasil : a necessidade de aprimorar o planejamento energético
    (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), 2024-12) Gutierrez, Maria Bernadete G. P. S.
    Os efeitos das mudanças climáticas sobre o setor de energia já são visíveis, ocasionando interrupções no fornecimento de energia, com perdas econômicas significativas e com impactos sobre a saúde humana, colocando em risco a própria segurança das populações. Os eventos climáticos extremos decorrentes das mudanças climáticas ameaçam as condições de suprimento de energia. Tempestades severas, enchentes, incêndios florestais e secas serão cada vez mais frequentes, produzindo vulnerabilidades nos sistemas elétricos. Para o Brasil, esses efeitos poderão ser muito intensos, considerando a alta participação de fontes renováveis em sua matriz energética, diretamente dependentes de recursos naturais e das condições climáticas. Nesse contexto, aprimorar o planejamento energético incorporando os efeitos das mudanças climáticas torna-se fundamental. Conhecer como o sistema elétrico brasileiro terá que se adaptar a fim de garantir a segurança e a confiabilidade da infraestrutura energética diante dos eventos climáticos extremos adquire relevância máxima. Em particular, a continuação e o aprofundamento da diversificação da matriz em fontes renováveis não hidrelétricas, com destaque para a fonte eólica, a biomassa e a solar fotovoltaica, consistem em uma estratégia muito relevante, por reduzir o risco de escassez hídrica, ao mesmo tempo mantendo baixos os níveis na emissão de gases de efeito estufa (GEEs).
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