A Armadilha do paradoxo de tostines : financiamentos do BNDES por porte de empresas e seu potencial na transformação estrutural das microrregiões do Brasil
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Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
Resumo
O objetivo geral deste trabalho foi verificar se existe uma relação espacial entre os recursos do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) – por porte de empresas – e a transformação estrutural das microrregiões do Brasil. Como proxy de transformação estrutural, foram utilizados índices de complexidade econômica (linear e não linear) e de produtividade no comércio exterior. O período utilizado foi de 2009 a 2020. Os dados indicaram que a maior parte dos recursos do BNDES para a indústria de transformação é destinada para as regiões Sul e Sudeste e, principalmente, para microrregiões que abrigam os grandes centros comerciais. Também se observou um padrão baixo-baixo (baixa intensidade de financiamento e baixa complexidade) para as microrregiões da parte central do país. Por outro lado, os resultados econométricos mostraram a existência de efeitos de transbordamento espacial do financiamento do BNDES para microempresas na transformação estrutural das microrregiões do país.
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Palavras-chave
Citação
TEIXEIRA, Felipe Orsolin; NOGUEIRA, Mauro Oddo. A Armadilha do paradoxo de tostines: financiamentos do BNDES por porte de empresas e seu potencial na transformação estrutural das microrregiões do Brasil. Brasília, DF: Ipea, out. 2024. 62 p. : il. (Texto para Discussão, n. 3049). DOI: http://dx.doi.org/10.38116/td3049-port