Emprego, salários e distribuição de renda

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Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)

Resumo

O processo de urbanização no Brasil entre 1950 e 1980 causou uma notável mudança na estrutura ocupacional da População Economicamente Ativa (PEA). Inicialmente, até meados da década de 1960, a maioria dos trabalhadores urbanos encontrou emprego nos setores de Prestação de Serviços e Comércio, com aumento de 1,8 milhão de empregos nesses setores e na participação na PEA de 15,9% para 19,8%. Enquanto isso, a indústria absorveu apenas 346 mil novos empregados, com uma pequena queda na participação da Indústria de Transformação na PEA de 9,4% para 8,6%. A Indústria de Construção manteve uma participação constante de 3,4%. No final da década de 1960, a indústria começou a absorver significativamente mais mão-de-obra, com a incorporação de 1,3 milhão de trabalhadores na década de 1970, seguida pela Indústria de Construção com 938 mil empregos. Essa mudança significativa tornou a indústria o maior setor empregador a partir de 1970, com uma participação que quase igualou à da Prestação de Serviços em 1980, marcando uma transição notável na estrutura ocupacional do país.

Notas

Palavras-chave

Citação

LANDAU, Elena; CAMARGO, José Márcio de. Emprego, salários e distribuição de renda. In: GARTENKRAUT, Michal; BONELLI, Regis (coord.). Perspectivas de longo prazo da economia brasileira. Rio de Janeiro: IPEA, 1985. p. 235-259.. Disponível em: https://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/12485/1/capitulo_9_emprego_salarios_e_distribuicao_de_renda.pdf
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