Meio Ambiente. Recursos Naturais
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/17415
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Publicação Economia da partilha dos bens comuns da sociobiodiversidade e sua diferença crítica com a troca mercantil na Amazônia(Ipea, 2025-11-11) Azevedo, Hueliton Pereira; Azevedo, Deyvson Pereira; Simões, Aquiles; Schlindwein, Sandro Luis; Diretoria de Estudos e Políticas Sociais - DISOC; Hueliton Pereira Azevedo; Deyvson Pereira Azevedo; Aquiles Simões; Sandro Luis SchlindweinBMT 80Propõem uma reflexão sobre a economia da partilha. O estudo diferencia essa prática, baseada na gestão de bens comuns, da lógica de mercado, apresentando-a como uma alternativa que promove a sustentabilidade e a coesão social no contexto amazônico.Publicação Economia solidária e a organização produtiva no âmbito da bioeconomia sob a dinâmica de associados a empreendimentos econômicos solidários na Amazônia paraense(Ipea, 2025-11-11) Barbosa, Maria José Souza; Nascimento, Wagner Luiz Nascimento do; Coelho, Roberta de Fátima Rodrigues; Reis, Adebaro Alves dos; Diretoria de Estudos e Políticas Sociais - DISOC; Maria José Souza Barbosa; Wagner Luiz Nascimento do Nascimento; Roberta de Fátima Rodrigues Coelho; Adebaro Alves dos ReisBMT 80Investigam a economia solidária como estratégia produtiva. O estudo de caso com empreendimentos associados identifica que estes fortalecem a autonomia e a renda local, mas enfrentam desafios de escala, logística e acesso a mercados.Publicação Bioeconomia e sociobioeconomia : chegada de um conceito na Amazônia e sua distância do bem-viver das comunidades tradicionais(Ipea, 2025-11-10) Pereira, Maria das Graças da Silva; Ramos, Carlos Augusto Pantoja; Diretoria de Estudos e Políticas Sociais - DISOC; Maria das Graças da Silva Pereira; Carlos Augusto Pantoja RamosAnalisam criticamente a implementação de modelos de bioeconomia na Amazônia. Os autores concluem que as abordagens atuais muitas vezes se distanciam dos saberes e das necessidades das comunidades, bem como defendem um diálogo com a perspectiva do “bem-viver”.Publicação Bioeconomia e direitos humanos : uma reflexão a partir da estratégia nacional do Brasil(Ipea, 2025-11-10) Santos, Aline Mendonça dos; Souza, Ana Paula; Diretoria de Estudos e Políticas Sociais - DISOC; Aline Mendonça dos Santos; Ana Paula SouzaBMT 80Examina-se a relação entre a Estratégia Nacional de Bioeconomia e os direitos humanos. Com base em reflexões e na sistematização do debate, o artigo aponta a necessidade de incorporar salvaguardas e mecanismos de participação social para evitar que o avanço da bioeconomia resulte em violações de direitos.Publicação Crescimento econômico sem desmatamento ? Os limites e potenciais da bioeconomia na Amazônia(Ipea, 2024-12) Marinho, Vitor da Silva; Magalhães, Aline Souza; Domingues, Edson Paulo; Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais - DIRUR; Vitor da Silva Marinho; Aline Souza Magalhães; Edson Paulo DominguesPPP 71A Amazônia Legal (AMZ-L) enfrenta crescentes pressões para conciliar conservação ambiental e desenvolvimento econômico. Este estudo analisa os possíveis impactos econômicos e sobre o uso da terra decorrentes da combinação entre uma política de desmatamento zero e incentivos à bioeconomia no período de 2020 a 2040. Utiliza-se o modelo inter-regional de equilíbrio geral computável (Regia), que incorpora um módulo dinâmico de uso da terra com quatro categorias: lavoura, pastagem, floresta plantada e floresta natural. Simula-se um choque de aumento de 100% na produção de setores relacionados à bioeconomia, como o extrativismo vegetal e as lavouras permanentes. Esses choques são combinados à implementação progressiva de uma política de desmatamento zero, baseada na meta climática brasileira de eliminar o desmatamento até 2030, por meio da restrição à conversão de áreas de floresta natural para usos agropecuários. Os resultados indicam ganhos acumulados no produto interno bruto (PIB) de até 4,7% no Pará, 2,8% no Amazonas e 2,7% no Amapá, em comparação a um cenário tendencial. Além disso, estima-se a preservação de aproximadamente 9,83 milhões de hectares de floresta até 2040. Esses resultados sugerem que o fortalecimento da bioeconomia, aliado a políticas ambientais rigorosas, pode contribuir para uma transição sustentável na Amazônia. As implicações apontam para a necessidade de políticas públicas ativas e estratégias territorialmente diferenciadas para ampliar os efeitos positivos dessa agendaPublicação O Financiamento de projetos pelo Fundo Nacional sobre Mudança do Clima(Ipea, 2024-12) Aragão, Igor de; Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais - DIRUR; Igor de AragãoPPP 71No Brasil, a principal iniciativa coordenadora da política climática é a Política Nacional sobre Mudança do Clima, instituída em 2009, enquanto a principal fonte de recursos financeiros é o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (FNMC). Por sua vez, o fundo prevê duas modalidades de financiamento de projetos: a reembolsável e a não reembolsável. Esta investigação, seguindo uma abordagem neoinstitucionalista, tem o objetivo de apresentar a trajetória do financiamento de projetos climáticos no âmbito do FNMC, destacando os resultados da política pública. Para tanto, foi realizada ampla pesquisa bibliográfica e o levantamento de dados no Portal da Transparência. Com isso, concluiu-se que o fundo instituído serviu fundamentalmente como instrumento de financiamento para projetos de mitigação, especialmente os projetos de geração de energias renováveis e os de compra de máquinas e equipamentos mais eficientes, não tendo obtido resultados significativos em projetos de adaptação climática. Também foi identificado um risco relevante que não é adequadamente mitigado na seleção dos projetos: o risco de que os projetos financiados apresentem apenas benefícios ambientais marginais e secundários.Publicação Concepções sobre governança ambiental : uma revisão sistemática da literatura(Ipea, 2024-12) Dias, Adrielli Santos de Santana; Nogueira, Jorge Madeira; Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais - DIRUR; Adrielli Santos de Santana Dias; Jorge Madeira NogueiraPPP 71Este artigo analisa o campo de pesquisa em governança ambiental, explorando a construção da estrutura de conhecimento e sua evolução ao longo do tempo. Para tanto, foi conduzida uma revisão sistemática da literatura, com abordagem quantitativa e qualitativa, a fim de identificar métricas, tendências, desafios e contribuições que caracterizam e influenciam o desenvolvimento do tema. Com uma base bibliográfica de 4.883 artigos, observou-se que as primeiras publicações datam da década de 1990, com expressivo aumento a partir de 2010. O aumento das publicações coincide com o agravamento da problemática ambiental e com o crescente debate sobre a eficácia dos modelos de gestão ambiental. A literatura sobre o tema evidencia importantes discussões sobre a concepção, conceitos, modelos e, em menor escala, práticas de governança ambiental. Todavia, observa-se que muitas contribuições permanecem no campo teórico, com lacunas em relação a desenhos institucionais que orientem a implementação prática e parâmetros para avaliar a eficácia dos sistemas de governança ambiental.Publicação Ambiguidade em desenho de políticas públicas ambientais e urbanas : uma análise textual de cinco planos diretores referentes à gestão de recursos hídricos(Ipea, 2024-12) Gomes, Heitor Menezes; Toma, Bárbara Hissae; Curvello, Isabel Foletto; Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais - DIRUR; Heitor Menezes Gomes; Bárbara Hissae Toma; Isabel Foletto CurvelloPPP 71O desenho de políticas públicas foca a estrutura lógica, os objetivos e a implementação de políticas, considerando suas inter-relações e seus contextos para maximizar a efetividade. A escolha dos instrumentos deve ser adequada ao cenário político e ao engajamento do público-alvo, priorizando o uso racional das ferramentas para a implementação das políticas. Essa abordagem busca equilibrar decisões políticas e eficiência instrumental, promovendo um diálogo entre construção social e adaptação contextual das políticas públicas. Tendo isso em vista, esta pesquisa objetivou investigar a ambiguidade entre planos diretores e a Política Nacional de Recursos Hídricos (PNRH). A fim de alcançar esse objetivo, foi utilizada metodologia qualiquantitativa documental para analisar os planos diretores de cinco cidades do interior de São Paulo (Araraquara, Campinas, Jundiaí, Ribeirão Preto e São José do Rio Preto). A escolha das cidades considerou critérios de disponibilidade e formato dos documentos, excluindo outros municípios que não atendiam aos requisitos. Utilizando o software AntConc (4.2.4) e sua função KWIC, foram buscadas as palavras-chave “recursos hídricos”, “água(s)” e “bacia(s) hidrográfica(s)” nos documentos para avaliar a adesão a princípios, diretrizes e fundamentos; objetivos; e instrumentos da PNRH, especialmente nos arts. 1o a 5o da Lei no 9.433/1997. Foi evidenciada falta de clareza nos objetivos e nos instrumentos dos planos diretores. Conclui-se que os planos diretores analisados trabalham esses elementos da PNRH de formas potencialmente ambíguas.Publicação How high-level career civil servants frame sustainable development and the sustainable development goals(Ipea, 2024-12) Viana, Luna Bouzada Flores; Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais - DIRUR; Luna Bouzada Flores VianaPPP 71Sustainable development (SD) and the United Nations’ Sustainable Development Goals (SDGs) were designed to inform public policy and drive sustainable practices. However, it is relatively unknown how high-level civil servants frame SD and the SDGs, consequently defining their scope in public policies. Frames are cognitive shortcuts derived from paradigms that guide decision-making. This study maps the relevant paradigms underlying the debate on sustainable development and their corresponding cognitive cues. Two principal axes organize these paradigms: strong versus weak sustainability and human-centric versus ecocentric. An online survey assessed how Brazilian high-level career civil servants evaluated the cognitive cues of the paradigm. Two main clusters of SD and SDG framing were identified. The first cluster (N = 51) aligns more closely with the ecological modernization paradigm, characterized by a pro-market stance and skepticism toward collective approaches and eco-ethics. The second cluster (N = 41) is more supportive of SD and the SDGs, sharing cognitive cues of societal responsibility and eco-ethics, but also strongly agreeing with frames of scarcity, the overpopulation crisis, and limits to growth. Results are discussed in consideration of the challenges of implementing Sustainable Development (SD) and the Sustainable Development Goals (SDGs) within public policies.Publicação Experiências participativas na definição de metas climáticas no Brasil(Ipea, 2024-12) Veiga, João Paulo Cândia; Santana, Camila Oliveira; Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais - DIRUR; João Paulo Cândia Veiga; Camila Oliveira SantanaPPP 71Este artigo analisa dois processos de consulta pública utilizados pelo governo brasileiro na formulação de metas de mitigação de gases de efeito estufa, destacando seu papel na construção de compromissos internacionais. O primeiro caso refere-se à elaboração do Plano Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC), anunciado em 2008 e conduzido pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), por meio da III Conferência Nacional sobre Meio Ambiente e de reuniões do Fórum Brasileiro de Mudança do Clima. Os resultados desse processo orientaram a meta voluntária apresentada pelo Brasil na COP15, em Copenhague. O segundo caso aborda a Consulta Clima, organizada em 2014 pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE), com o objetivo de formular a Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC), prevista no Acordo de Paris. Embora realizados em contextos distintos, a análise comparada revela que as consultas públicas foram fundamentais para a construção de metas percebidas como legítimas, ao mesmo tempo em que demonstra que a instituição responsável pelo processo consultivo influencia significativamente os mecanismos participativos adotados e o grau de abertura ao cidadão.Publicação Para uma transição energética socioambientalmente sustentável : lições de um experimento no semiárido nordestino(Ipea, 2024-12) Bursztyn, Marcel; Jean, Wesly; Rocha, Juliana Dalboni; Nogueira, Daniela; Lindoso, Diego; Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais - DIRUR; Marcel Bursztyn; Wesly Jean; Juliana Dalboni Rocha; Daniela Nogueira; Diego LindosoPPP 71A matriz elétrica brasileira sempre foi caracterizada pelo seu caráter limpo, já que tem como base essencialmente a geração a partir do aproveitamento do potencial hidráulico. Entretanto, diante da crise climática e de frequentes momentos de escassez hídrica, tem havido uma crescente utilização de energia gerada a partir de fontes fósseis e da biomassa, que geram maior efeito estufa. O artigo questiona até que ponto o sistema elétrico brasileiro é, de fato, renovável, limpo e socialmente justo. Um experimento de geração de energia solar com famílias de agricultores familiares no Semiárido nordestino é apresentado como possível modelo para uma adaptação da matriz energética, com base nas seguranças hídrica, energética, alimentar e socioambiental de populações vulneráveis. Lições tiradas do experimento apontam para o imperativo da integração de ações governamentais, que geralmente se dão de forma fragmentada e, por vezes, contraditória.Publicação Climate adaptive capacity in Rio Grande do Norte, Brazil : synergies with renewable energies ?(Ipea, 2024-12) Teixeira, Rylanneive Leonardo Pontes; Pessoa, Zoraide Souza; Andrade, Flávia Alessandra Souza de; Dias, Eric Mateus Soares; Silva, Loren Cassiane Souza; Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais - DIRUR; Rylanneive Leonardo Pontes Teixeira; Zoraide Souza Pessoa; Flávia Alessandra Souza de Andrade; Eric Mateus Soares Dias; Loren Cassiane Souza SilvaPPP 71This paper aims to analyze the climate adaptive capacity in Rio Grande do Norte, with a focus on how renewable energies are incorporated as climate adaptation strategies. This analysis, based on a qualitative approach, involved a case study of Rio Grande do Norte through a bibliographic review, document analysis, and semi-structured interviews with key actors from the government, private sector, and civil society engaged in climate and energy issues in the state. Thematic content analysis was used for data interpretation. The findings reveal that the state lacks climate adaptive capacity and does not consider the incorporation of renewable energies as a strategic goal for building this capacity. Therefore, it is concluded that climate adaptive capacity in Rio Grande do Norte remains a challenge for its government, with no substantial dialogue with other actors, even within a context of significant wind and solar energy production.Publicação Conexões e desconexões entre políticas públicas e saúde na atividade pecuária do Pampa brasileiro(Ipea, 2024-12) Moreira, Juliana Gomes; Waquil, Paulo Dabdab; Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais - DIRUR; Juliana Gomes Moreira; Paulo Dabdab WaquilPPP 71A produção sustentável de alimentos é essencial diante das mudanças climáticas e da perda de biodiversidade em escala global. Existe um conflito entre crescimento econômico e uso responsável dos recursos naturais, influenciado tanto por políticas públicas quanto por escolhas individuais. Nos ecossistemas pastoris, a produção de alimentos é marcada pela criação extensiva de animais, sendo esta a principal atividade econômica, desempenhando papel social e cultural nesses territórios. No Brasil, o ecossistema pastoril do bioma Pampa, que ocupa 2% do território nacional e abriga 9% da biodiversidade do país, enfrenta a disputa entre pecuária extensiva e produção de commodities agrícolas. Essa disputa resulta no aumento da degradação das pastagens naturais, com impactos sobre a saúde das pessoas, dos animais e do meio ambiente, além de contribuir para a perda de biodiversidade. O objetivo deste estudo é analisar as conexões e as desconexões entre políticas públicas e meio ambiente na atividade pecuária no Pampa brasileiro e seus impactos na saúde humana, animal e ambiental. Para tanto, foram realizadas entrevistas com representantes institucionais e pecuaristas entre 2022 e 2023. Os resultados mostraram dificuldades no acesso à saúde humana e melhorias na saúde animal, mas com desafios para os pecuaristas no cumprimento das normas.Publicação Transferências ambientais e coordenação federativa : do ICMS ecológico ao IBS ecológico(Ipea, 2024-12) Castro, Biancca Scarpeline de; Sant’Anna, André Albuquerque; Spanholi, Maira Luiza; Oliveira, Marcello Sartore de; Young, Carlos Eduardo Frickmann; Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais - DIRUR; Biancca Scarpeline de Castro; André Albuquerque Sant’Anna; Maira Luiza Spanholi; Marcello Sartore de Oliveira; Carlos Eduardo Frickmann YoungPPP 71Este artigo discute as implicações da Reforma Tributária no Brasil para a política de transferências de recursos para municípios por critérios ambientais definidos por legislação estadual – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) Ecológico. A Reforma Tributária criou o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), o qual substituirá o ICMS e o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN), e o que antes era denominado ICMS Ecológico passará a se chamar IBS Ecológico. Consequentemente, será preciso rever as dezessete legislações estaduais de ICMS Ecológico em vigor, bem como criar normas para os estados que ainda não adotam critérios ambientais de transferência para os municípios. O trabalho apresenta as modificações criadas pela nova regra, incluindo a ampliação da base de cálculo e a homogeneização do percentual de 5% para critérios ambientais de repasse. Estima-se que o repasse anual de recursos para municípios a partir de critérios ambientais subirá dos atuais R$ 5,3 bilhões para R$ 10,4 bilhões, valor equivalente a 0,1% do produto interno bruto (PIB) brasileiro. A autonomia dos estados para definir os critérios de desempenho foi preservada, reforçando se o papel do IBS Ecológico como instrumento de coordenação dos objetivos da política ambiental entre os entes estaduais e municipais. Porém, é fundamental garantir a identificação adequada de indicadores relevantes e o seu efetivo monitoramento, tanto nas áreas urbanas quanto nas rurais, para que o futuro IBS Ecológico impulsione uma melhoria significativa na gestão ambiental municipal.Publicação Trabalho verde para além do emprego : transição justa para os trabalhadores da floresta a partir da sociobioeconomia(Ipea, 2025-11-10) Pateo, Felipe Vella; Mendonça, Aline; Diretoria de Estudos e Políticas Sociais - DISOC; Felipe Vella Pateo; Aline MendonçaBMT 80Partem da premissa de que o debate sobre transição justa precisa ir além do emprego formal. O texto propõe uma articulação conceitual com a agenda da sociobioeconomia para garantir que os direitos de extrativistas e de outras comunidades tradicionais sejam contemplados.Publicação Sete Brasis : os biomas terrestres, o Sistema Costeiro-Marinho e estratégias para lidar com o desafio climático nesses territórios(Ipea, 2025-11) Júlia Benfica Senra; Júlio César Roma; Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais - DIRUR; Claudia de Oliveira Faria Salema; Júlia Benfica Senra; Júlio César RomaBRUA 35Diante da emergência climática global, o Brasil precisa de estratégias de mitigação e adaptação alinhadas à sua diversidade ecológica e social. Este estudo adota a abordagem dos “sete Brasis” – seis biomas e o Sistema Costeiro-Marinho (SCM) – como recortes territoriais com dinâmicas próprias de ocupação, vulnerabilidade e resposta climática. O recorte proposto não tem a intenção de compartimentalizar esses espaços naturais como unidades isoladas, mas sim destacar as especificidades socioecológicas de cada território, que se interconectam por meio de fluxos ecológicos, climáticos, hidrológicos e socioeconômicos que atravessam seus limites. A síntese elaborada visa apoiar gestores na formulação de políticas mais conectadas às especificidades desses territórios.Publicação A COP30 e a construção de um novo modelo de desenvolvimento regional sustentável para a Amazônia(Ipea, 2025-11) Sérgio Felipe Melo da Silva; Júlia Benfica Senra; Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais - DIRUR; Sérgio Felipe Melo da Silva; Claudia de Oliveira Faria Salema; Júlia Benfica SenraBRUA 35A realização de um evento da magnitude da 30a edição da Conferência das Partes (COP30), Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, fornece uma oportunidade ímpar para discussões e endereçamentos diversos sobre o tema do desenvolvimento regional amazônico. Assim, o objetivo deste trabalho é elencar elementos de discussão sobre um novo modelo de desenvolvimento regional para a Amazônia, a partir de temas que a COP30 suscita, bem como tópicos que vêm sendo debatidos ao longo dos anos sobre a trajetória de desenvolvimento da região amazônica. Apontamos a necessidade de um modelo de desenvolvimento que permita a melhoria da estrutura produtiva regional, hoje com uma possibilidade de maior proximidade de consenso, que é a bioeconomia ou seus conceitos correlatos. Destacamos ainda que a COP30 pode ser um evento moldador da construção de um amplo pacto sobre o desenvolvimento regional amazônico, ilustrando, entre outros aspectos, a noção de missões apresentada por Mariana Mazzucato, como uma perspectiva a ser considerada nesta discussão.Publicação Desafios da gestão e governança ambiental no Brasil : o Programa União com Municípios pela Redução do Desmatamento e Incêndios Florestais na Amazônia(Ipea, 2025-11) Gesmar Rosa dos Santos; Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais - DIRUR; Dryelli Jales Costa; Gesmar Rosa dos SantosBRUA 35Este ensaio apresenta o estágio de institucionalização da gestão e governança ambiental nos municípios abrangidos pelo Programa União com Municípios pela Redução do Desmatamento e Incêndios Florestais na Amazônia (UcM), que objetiva combater o desmatamento e os incêndios nos biomas Amazônia e Cerrado. Os municípios do programa concentraram 78% da área desmatada no Brasil, entre 2021 e 2022. O ensaio verifica a existência de infraestrutura, capacitação e financiamento ambiental municipal, a partir de dados oficiais.Publicação O Setor eólico na transição energética brasileira : avanços, políticas e impactos ambientais(Ipea, 2025-11) Pereira, Ana Karine; Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais - DIRUR; Ana Karine PereiraBRUA 35Este estudo analisa a evolução das políticas públicas de fomento à energia eólica no Brasil e os desafios socioambientais associados à sua expansão. São duas as perguntas que orientam a pesquisa: como se desenvolveu o mercado eólico no país? Quais contradições e impactos ambientais emergem desses empreendimentos? O objetivo é compreender o papel da energia eólica para uma transição energética justa, explorando os estímulos do setor público e os efeitos sobre os territórios. A pesquisa adota uma metodologia qualitativa, combinando revisão bibliográfica, análise documental de políticas energéticas e entrevistas com técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Os resultados revelam que programas como o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) foram fundamentais para consolidar o setor, seguidos por leilões e incentivos que tornaram a energia eólica altamente competitiva. Contudo, a expansão acelerada gerou impactos relevantes, como desmatamento, expropriação de terras, conflitos socioambientais e não inclusão de comunidades nos processos decisórios. O estudo aponta fragilidades na regulação e no licenciamento ambiental. Conclui-se que é necessário fortalecer a governança ambiental do setor, promover maior participação social e revisar normativas como a Resolução no 462/2014 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).Publicação Governança da drenagem urbana e resiliência climática : desafios institucionais e experiências subnacionais no Brasil(Ipea, 2025-11) Kuwahara, Mônica Yukie; Cattani, Yan Nonato; Silva, Rafael Igrejas da; Maia, Joyce de Souza Zanirato; Góes, Geraldo Sandoval; Diretoria de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais - DIRUR; Mônica Yukie Kuwahara; Yan Nonato Cattani; Rafael Igrejas da Silva; Joyce de Souza Zanirato Maia; Geraldo Sandoval GóesBRUA 35Este estudo descreve os principais desafios das políticas de drenagem urbana e experiências subnacionais relacionadas às mudanças do clima. O tema é estratégico para a resiliência climática, especialmente em territórios vulneráveis. Destacam-se dificuldades em implementar medidas estruturantes, como a coordenação entre normas de planejamento, gestão e regulação dos serviços.
