Publicação: Financiamento federal de ações e serviços públicos de saúde por emendas parlamentares e suas implicações para a regionalização da saúde
Carregando...
Paginação
Primeira página
Última página
Data
item.page.date.journal
Data da Série
Data do evento
Data
Data de defesa
Data
Edição
Idioma
por
Cobertura espacial
Brasil
Cobertura temporal
País
BR
organization.page.location.country
Tipo de evento
Tipo
Grau Acadêmico
Fonte original
ISBN
ISSN
DOI
dARK
item.page.project.ID
item.page.project.productID
Detentor dos direitos autorais
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
Acesso à informação
Acesso Aberto
Termos de uso
É permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.
Titulo alternativo
Texto para Discussão (TD) 3048 : Financiamento federal de ações e serviços públicos de saúde por emendas parlamentares e suas implicações para a regionalização da saúde
item.page.organization.alternative
Variações no nome completo
Autor(a)
Orientador(a)
Editor(a)
Organizador(a)
Coordenador(a)
item.page.organization.manager
Outras autorias
Palestrante/Mediador(a)/Debatedor(a)
Coodenador do Projeto
Resumo
No Brasil, o debate sobre o papel das emendas parlamentares (EPs) no financiamento federal do Sistema Único de Saúde (SUS) ganhou destaque, nos últimos anos, em razão do aumento dos valores alocados e das possíveis consequências no acesso a serviços de saúde pela população, dado o subfinanciamento desse sistema. Nesse cenário, visando contribuir para a discussão sobre esse assunto, o objetivo deste texto é analisar a alocação de recursos federais por EPs para o financiamento de ações e serviços públicos de saúde (ASPS), especialmente da atenção primária à saúde (APS) e da atenção especializada à saúde (AES), sob a perspectiva regional de organização do SUS. Realizou-se um estudo descritivo sobre a alocação de recursos federais ao SUS, com foco na execução orçamentário-financeira do Ministério da Saúde (MS), em ASPS por EPs, no período de 2014 a 2023. Nos últimos dez anos, as despesas do MS com ASPS, por meio de EPs, cresceram 371%, passando de R$ 4,9 bilhões em 2014 para R$ 23,0 bilhões em 2023, com significativa redução do poder do MS de definir a destinação de recursos para o financiamento dos gastos discricionários. A alocação de recursos aos municípios por EPs, para financiamento da APS e da AES, considerando-se as regiões e as macrorregiões de saúde, foi muito desigual em 2023. No caso da APS, promoveu maior concentração de recursos nas macrorregiões e nas regiões de saúde do Norte e do Nordeste. No caso da AES, essas regiões também foram beneficiadas, mas com maiores valores por habitante concentrados em número menor de macrorregiões e regiões de saúde. Ainda que as regiões de saúde do Norte e do Nordeste tenham sido mais beneficiadas pelos recursos, isso não significa necessariamente melhora no acesso da população aos serviços especializados, que têm menor disponibilidade nessas regiões, uma vez que a alocação por EPs desconsidera os arranjos de programação regional da oferta de serviços e do atendimento da população adstrita a uma região ou macrorregião de saúde no SUS. Com isso, as EPs podem criar mais desigualdades de acesso aos serviços de saúde e mais iniquidades em saúde no Brasil.
Resumo traduzido
In Brazil, the debate on the role of parliamentary amendments (PAs) in federal funding for the Unified Health System (SUS) has gained prominence in recent years due to the increase in allocated amounts and the potential consequences for public access to health services, given the system’s underfunding. In this context, aiming to contribute to the discussion on this topic, the objective of this text is to analyze the allocation of federal resources through PAs for the funding of public health actions and services (PHAS), especially primary health care (PHC) and specialized health care (SHC), from the regional organization perspective of the SUS. A descriptive study was conducted on the allocation of federal resources to the SUS, focusing on the budgetary and financial execution of the Ministry of Health (MH) in PHAS through PAs, from 2014 to 2023. Over the last ten years, MH expenses in PHAS through PAs increased by 371%, rising from BRL 4.9 billion in 2014 to BRL 23.0 billion in 2023, with a significant reduction in the MH’s power to determine the allocation of resources for funding discretionary expenses. In 2023, the allocation of resources to municipalities through PAs for funding PHC and SHC, considering the regions and major health regions, was highly unequal. In the case of PHC, it promoted a greater concentration of resources in the major health regions and health regions of the North and Northeast of the country. In the case of SHC, these geographic regions were also benefited, but with higher per capita amounts concentrated in a smaller number of major health regions and health regions. Although the health regions of the North and Northeast received more resources, this does not necessarily mean improved access to specialized services for the population, which are less available in these regions, since the allocation by PAs disregards the regional planning arrangements for service provision and the population served in a health region or major health region in the SUS. Consequently, PAs may create more inequalities in access to health services and more health inequities in Brazil.
organization.page.description
Sobre o pesquisador
Endereço de Email
ORCID
Lattes
Google Scholar ID
Web of Science ResearcherID
Scopus ID
Informações sobre o projeto
project.page.project.productdescription
Vocabulário Controlado do Ipea
Palavras-chave traduzidas
JEL
Citação
VIEIRA, Fabiola Sulpino. Financiamento federal de ações e serviços públicos de saúde por emendas parlamentares e suas implicações para a regionalização da saúde. Brasília, DF: Ipea, out. 2024. 52 p. : il. (Texto para Discussão, n. 3048). DOI: http://dx.doi.org/10.38116/td3048-port