Publicação: Governança fiscal num contexto de elevada rigidez da despesa : uma análise da aderência do caso brasileiro aos padrões internacionais
Carregando...
Paginação
133
Primeira página
Última página
Data
Data de publicação
Data da Série
Data do evento
Data
Data de defesa
2018-03-21
Data
Edição
Idioma
por
Cobertura espacial
Brasil
Cobertura temporal
País
BR
organization.page.location.country
Tipo de evento
Tipo
Grau Acadêmico
Mestrado
Fonte original
ISBN
ISSN
DOI
dARK
item.page.project.ID
item.page.project.productID
Detentor dos direitos autorais
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
Acesso à informação
Acesso Aberto
Termos de uso
É permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.
Titulo alternativo
item.page.organization.alternative
Variações no nome completo
Autor(a)
Editor(a)
Organizador(a)
Coordenador(a)
item.page.organization.manager
Outras autorias
Palestrante/Mediador(a)/Debatedor(a)
Coodenador do Projeto
Resumo
A edição da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) representa o marco do avanço da estrutura de governança fiscal vigente no país, ao introduzir regras e mecanismos voltados a uma maior responsabilidade na condução das finanças públicas e ao controle do endividamento pelos entes públicos, tendo como referência a experiência internacional à época na adoção de regras fiscais e de outros mecanismos com vistas ao enfrentamento das causas do viés deficitário. Porém, disfunções e falhas das regras fiscais tradicionais no alcance dos objetivos, conforme a experiência internacional recente, levaram a avanços na agenda de governança fiscal, abrangendo tanto o redesenho das regras fiscais quanto a adoção de mecanismos e arranjos institucionais com vistas a dar suporte e conferir maior efetividade daquelas. No caso brasileiro, o crescimento generalizado da despesa orçamentária, marcada por um elevado grau de rigidez, foi a principal causa da deterioração da posição fiscal observada nos últimos anos, resultando no diagnóstico de que a estrutura de governança fiscal vigente nos termos da LRF não dispunha de aparato institucional adequado para conter tal tendência. Tal diagnóstico culminou na adoção, por meio da Emenda Constitucional nº 95/2016, de um teto para o gasto público, constituindo nova regra fiscal que visa limitar o crescimento da despesa primária no caso da União. No mesmo ano, foi criada a Instituição Fiscal Independente (IFI) no âmbito do Senado Federal. Segundo análise de aderência feita no presente trabalho, verifica-se que tais avanços conferem um maior alinhamento da estrutura de governança fiscal brasileira à experiência internacional recente e aumentam as chances de se alcançar o principal objetivo de uma estrutura de governança fiscal, que é criar condições para que seja alcançada a disciplina fiscal com vistas à sustentabilidade das finanças públicas. Porém, conclui-se que ainda há espaço para avançar na agenda de governança fiscal, pincipalmente no que tange ao alargamento do horizonte temporal em que se baseia a elaboração do orçamento e à busca por um viés anticíclico da política fiscal. Ademais, conclui-se que a rigidez da despesa continuará representando desafio para a efetividade da estrutura de governança fiscal brasileira, mesmo diante da convergência plena em relação às boas práticas internacionais.
Resumo traduzido
The Fiscal Responsibility Law (LRF) represents the basis of the advance of the fiscal governance framework in force in the country, by introducing rules and mechanisms that aim to strengthen responsibility in the conduct of public finances and the control of indebtedness by public entities, based on the international experience in the adoption of fiscal rules and other mechanisms to deal with the causes of the deficit bias. However, dysfunctions and failures of traditional fiscal rules to achieve objectives, according to recent international experience, have led to advances in the fiscal governance agenda, encompassing both the redesign of fiscal rules and the adoption of mechanisms and institutional arrangements to support a greater effectiveness. In the Brazilian case, the generalized increase of budgetary spending, marked by a high degree of rigidity, was the main cause of the deterioration of the fiscal position observed in recent years, resulting in the diagnosis that the fiscal governance structure in force in terms of the LRF did not have adequate institutional apparatus to contain this tendency. This diagnosis culminated in the adoption, through Constitutional Amendment 95/2016, of a ceiling for public spending, constituting a new fiscal rule that aims to limit the growth of primary expenditure in the case of the Union. In the same year, the Independent Fiscal Institution was created within the Federal Senate Structure. According to the adherence analysis made in the present study, it is verified that such advances confer a greater alignment of the Brazilian fiscal governance framework to the recent international experience and increase the chances of achieving the main objective of a fiscal governance structure, which is to create conditions so that fiscal discipline can be achieved with a view to the sustainability of public finances. However, it is concluded that there is still room to move forward in the fiscal governance agenda, especially with regard to the widening of the time frame on which budgeting is based and the search for a countercyclical fiscal policy bias. In addition, it is concluded that the expenditure rigidity will continue to represent a challenge for the effectiveness of the Brazilian fiscal governance structure, even in the face of full convergence towards international best practice.
organization.page.description
Sobre o pesquisador
Endereço de Email
ORCID
Lattes
Google Scholar ID
Web of Science ResearcherID
Scopus ID
Informações sobre o projeto
project.page.project.productdescription
Vocabulário Controlado do Ipea
Palavras-chave traduzidas
JEL
Citação
PONTES, Fábio Pifano. Governança fiscal num contexto de elevada rigidez da despesa: uma análise da aderência do caso brasileiro aos padrões internacionais. 2018. 133 f. Dissertação (Mestrado em Políticas Públicas e Desenvolvimento) – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Brasília, DF, 2018.
