Publicação:
Gasto das famílias brasileiras com planos de saúde : evidência microeconômica com a POF 2017-2018

Carregando...
Imagem de Miniatura

Paginação

Primeira página

Última página

item.page.date.journal

Data da Série

Data do evento

Data

Data de defesa

Data

Edição

Idioma

por

Cobertura espacial

Brasil

Cobertura temporal

2017-2018

País

BR

organization.page.location.country

Tipo de evento

Grau Acadêmico

Fonte original

ISBN

ISSN

DOI

dARK

item.page.project.ID

item.page.project.productID

Detentor dos direitos autorais

Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)

Acesso à informação

Acesso Aberto

Termos de uso

É permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.

Titulo alternativo

Texto para Discussão (TD) 3085 : Gasto das famílias brasileiras com planos de saúde : evidência microeconômica com a POF 2017-2018

item.page.organization.alternative

Variações no nome completo

Orientador(a)

Editor(a)

Organizador(a)

Coordenador(a)

item.page.organization.manager

Outras autorias

Palestrante/Mediador(a)/Debatedor(a)

Coodenador do Projeto

Resumo

Com dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2017-2018, o trabalho investiga os determinantes demográficos, geográficos e socioeconômicos do gasto das famílias brasileiras com a aquisição de planos de saúde para seus membros. Uma característica distintiva dos dados é que a maior parte das famílias brasileiras não incorre em gasto com planos de saúde. Além disso, o tamanho do gasto, mesmo quando estritamente positivo, não depende unicamente de fatores diretamente determinantes da classe de risco dos indivíduos em termos de suas condições de saúde. A evidência empírica, portanto, vai de encontro à predição teórica segundo a qual, em um contexto de mercado competitivo e informação completa, todo indivíduo adquire um plano de saúde atuarialmente justo que oferece plena cobertura contra choques financeiros decorrentes de problemas de saúde, de forma que o prêmio pago por esse plano é tanto maior quanto maior sua classe de risco, em termos da probabilidade de problemas de saúde. Diferentes hipóteses comportamentais e institucionais poderiam explicar o comportamento conflitante dos dados: a seleção adversa resultante da informação superior dos indivíduos frente às operadoras quanto a sua classe de risco, a existência de uma alternativa universal e gratuita de serviço de saúde pública na área de residência da família, a heterogeneidade dos indivíduos em relação à escolaridade, ao grau de aversão ao risco e à insuficiência da renda familiar. Essas hipóteses acima abrem canais por meio dos quais um amplo leque de potenciais variáveis explicativas poderia influenciar o gasto das famílias com plano de saúde. O efeito dessas variáveis é estimado e testado no trabalho, as quais englobam características pessoais do chefe da família, tais como idade, sexo, cor, escolaridade, ocupação e estado conjugal, e características da família e de sua residência, tais como renda familiar per capita, área de residência, condições de morbidade, avaliação dos serviços de saúde e composição por idade, sexo e relação de parentesco. Para tanto, a estratégia empírica do trabalho baseia-se na estimação de um modelo de seleção amostral que permite separar os determinantes das decisões relativas à aquisição de um plano – ou seja, de incorrência ou não em gasto estritamente positivo – e ao tamanho do gasto, além de corrigir a inconsistência decorrente de uma eventual correlação dos fatores não observados daquelas duas decisões.

Resumo traduzido

Using data from the 2017-2018 Household Budget Survey, the work investigates the demographic, geographic and socioeconomic determinants of Brazilian families' expenditure on acquiring health insurance plans for their members. A distinctive characteristic of the data is that most Brazilian families do not incur expenditure on health plans. Furthermore, the size of the expenditure, even when strictly positive, does not depend solely on factors directly determining the risk class of individuals in terms of its health conditions. The empirical evidence, therefore, goes against the theoretical prediction according to which, in a context of competitive market and complete information, every individual acquires an actuarially fair health plan that offers full coverage against financial shocks arising from health problems, so that the premium paid for this plan is higher the higher its risk class (in terms of the probability of health problems). Different behavioral and institutional hypotheses could explain the conflicting behavior of the data: adverse selection resulting from individuals having superior information about their risk class when compared to operators, the existence of a universal and free public health service alternative in the area of residence of the family, the heterogeneity of individuals in relation to schooling, degree of aversion to risk and insufficiency of family income. The above hypotheses open up channels through which a wide range of potential explanatory variables could influence family spending on health plan. The effect of these variables is estimated and tested in the work, which encompass personal characteristics of the head of the family, such as age, gender, color, education, occupation and marital status, and characteristics of the family and its residence, such as per capita income, area of residence, morbidity conditions, evaluation of health services and composition by age, gender and family relationship. To this end, the empirical strategy of the work is based on the estimation of a sample selection model that allows separating the determinants of the decisions regarding the acquisition of a health plan (i.e. whether or not to incur strictly positive expenditure) and the size of the expenditure, in addition to correcting the inconsistency arising from a possible correlation of the unobserved factors of those two decisions.

organization.page.description

Sobre o pesquisador

Endereço de Email

ORCID

Lattes

Google Scholar ID

Web of Science ResearcherID

Scopus ID

Informações sobre o projeto

project.page.project.productdescription

Vocabulário Controlado do Ipea

Palavras-chave traduzidas

JEL

Citação

SILVEIRA, Marcos Antonio Coutinho da. Gasto das famílias brasileiras com planos de saúde: evidência microeconômica com a POF 2017-2018. Rio de Janeiro: Ipea, fev. 2025. 96 p. (Texto para Discussão, n. 3085). DOI: https:// dx.doi.org/10.38116/td3085-port

Aviso

Notas

Série / coleção

Versão preliminar

item.page.relation.isreplacedby

Faz parte da série

Publicações relacionadas / semelhantes

organization.page.relation.references

Livros

Publicações

Faz parte da série

Fascículos

Eventos relacionados

Volumes

Projetos de Pesquisa

Unidades Organizacionais

REPOSITÓRIO DO CONHECIMENTO DO IPEA
Redes sociais