Publicação: Universidades federais na pandemia da Covid-19 : a falta de acesso à internet interdita mesmo o ensino?
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Texto para Discussão (TD) 2637 : Universidades federais na pandemia da Covid-19 : a falta de acesso à internet interdita mesmo o ensino?
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Resumo
Discute-se neste texto a paralisação das atividades de ensino nas universidades federais brasileiras quando da eclosão da pandemia da Covid-19 e em que medida a falta de acesso à internet interditaria a retomada dessas atividades de forma remota. Abordam-se estratégias político-educacionais de enfrentamento à pandemia confluentes às recomendações da Organização Mundial da saúde (OMS). Analisam-se as respostas imediatas das universidades quando as atividades presenciais precisaram ser suspensas. Apresentam-se dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que dimensionam o tamanho do problema de acesso à internet entre estudantes da educação superior. Dado que 98% estão conectados, urge viabilizar internet e letramento digital aos 2% sem acesso. Não transparecem, todavia, justificativas consistentes para prolongar a interrupção das atividades de ensino-aprendizagem nas universidades federais. O ensino remoto emergencial (ERE) surge como caminho imediato em meio à pandemia, mas são as metodologias de ensino híbrido que tendem a se consolidar no mundo pós-pandemia – o que, cedo ou tarde, exigirá das universidades federais brasileiras novas atitudes e estratégias. Universalizar o acesso à internet entre seus estudantes não basta, mas é condição necessária e primordial para viabilizar o ERE e o ensino híbrido nas universidades. Ao lado das considerações sobre a retomada de aulas durante e sobre o futuro das universidades federais após a pandemia da Covid-19, a grande contribuição deste texto é apresentar estimativas do tamanho do problema de falta de acesso entre estudantes de cursos superiores – problema esse, como as estimativas indicam, de tamanho insuficiente para justificar completa e prolongada interrupção das atividades de ensino-aprendizagem.
Resumo traduzido
This paper discusses the interruption of teaching and learning activities at Brazilian federal universities at the time the Covid-19 pandemic broke out, as well as the extent to which the lack of access to the internet would prohibit remote resumption of those activities. Political-educational strategies in line with WHO recommendations are addressed. Then the universities’ immediate responses to the necessary suspension of
face-to-face activities are debated. Finally, official data are used to estimate the numbers of higher education students without internet access at home. Given that 98% are connected to the internet, it is rather a matter of ensuring internet access and e-skills to those few who are not – there seem to be no consistent justifications for persisting with the interruption. Emergency remote teaching (ERT) boosts amid the pandemic but it is blended learning methodologies that tend to perpetuate in the aftermath of Covid-19 – sooner or later requiring new attitudes and strategies from the Brazilian federal universities. Universalizing internet access among its students does not suffice, but it is a necessary and first-order condition to make ERT and blended learning possible at the universities. Along with the considerations about the resumption of classes during the pandemic and about the future of federal universities beyond the Covid-19 pandemic, the main contribution of this text is to present estimates of the size of the problem of lack of internet access at home among university students. As the estimates suggest, that is too small a problem to justify the complete and prolonged interruption of teaching and learning activities.
