Publicação: Desigualdade de raça e gênero e impactos distributivos dos gastos públicos com saúde e educação no Brasil
Carregando...
Paginação
40 p.
Primeira página
Última página
Data
Data de publicação
Data da Série
Data do evento
Data
Data de defesa
Data
Edição
Idioma
por
Cobertura espacial
Brasil
Cobertura temporal
País
BR
organization.page.location.country
Tipo de evento
Tipo
Grau Acadêmico
Fonte original
ISBN
ISSN
dARK
item.page.project.ID
item.page.project.productID
Detentor dos direitos autorais
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea)
Acesso à informação
Acesso Aberto
Termos de uso
É permitida a reprodução deste texto e dos dados nele contidos, desde que citada a fonte. Reproduções para fins comerciais são proibidas.
Titulo alternativo
Texto para Discussão (TD) 3155 : Desigualdade de raça e gênero e impactos distributivos dos gastos públicos com saúde e educação no Brasil
item.page.organization.alternative
Variações no nome completo
Orientador(a)
Editor(a)
Organizador(a)
Coordenador(a)
item.page.organization.manager
Outras autorias
Palestrante/Mediador(a)/Debatedor(a)
Coodenador do Projeto
Resumo
Este artigo debate o papel redistributivo da política fiscal no Brasil por meio da análise da incidência dos benefícios in-kind (gastos públicos com saúde e educação) na renda das famílias. A partir de uma metodologia que utiliza dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) e de registros administrativos, analisa-se a distribuição destes benefícios considerando diferentes estratos de renda e grupos demográficos, tendo como foco a desigualdade de raça e gênero. Os resultados mostram que estes gastos incidem especialmente sobre os 10% mais pobres e as famílias chefiadas por mulheres negras. A decomposição do índice de Gini e o índice de progressividade de Hoffmann reforçam esta questão, mostrando que há um caráter pró-negros e pró-pobres destas transferências. O cálculo do índice L de Theil revela que, embora a incidência destes benefícios in-kind reduza a desigualdade de renda total, há pouca alteração no componente atribuído à desigualdade entre grupos.
Resumo traduzido
This article discusses the redistributive role of fiscal policy in Brazil by analyzing the impact of in-kind benefits (public spending on health and education) on household income. Using a methodology that utilizes data from the Household Budget Survey (Pesquisa de Orçamentos Familiares – POF), the National Health Survey (Pesquisa Nacional de Saúde – PNS), and administrative records, the distribution of these benefits is analyzed across different income strata and demographic groups, focusing on racial and gender inequality. The results show that these expenditures fall particularly heavily on the poorest 10% and families headed by Black women. The decomposition of the Gini coefficient and the Hoffmann progressivity index reinforce this point, demonstrating that these transfers have a pro-Black and pro-poor nature. The Theil L index reveals that, although the impact of these in-kind benefits reduces overall income inequality, there is little change in the component attributed to inequality between groups.
organization.page.description
Sobre o pesquisador
Endereço de Email
ORCID
Lattes
Google Scholar ID
Web of Science ResearcherID
Scopus ID
Informações sobre o projeto
project.page.project.productdescription
Vocabulário Controlado do Ipea
Palavras-chave traduzidas
Race and gender inequalities, Fiscal policy, In-kind benefits, Welfare policies
Citação
GOMES, João Pedro de Freitas; MARQUES, Pedro Romero; SILVEIRA, Fernando Gaiger. Desigualdade de raça e gênero e impactos distributivos dos gastos públicos com saúde e educação no Brasil. Rio de Janeiro: Ipea, ago. 2025. 40 p.: il. (Texto para Discussão, n. 3155). DOI: https://dx.doi.org/10.38116/td3155-port
