Publicação: Empresas estatais federais e o relacionamento financeiro com a União, entre 2010 e 2020
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2021-12-16
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Cobertura espacial
Brasil
Cobertura temporal
2010 - 2020
País
BR
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Grau Acadêmico
Mestrado
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dARK
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Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
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Resumo
Em tempos de déficits fiscais recorrentes é natural que as discussões sobre as estatais federais se tornem cada vez mais presentes. O país possui mais de uma centena dessas companhias. A União detém o controle societário direto de 47 empresas - considerando a Ceitec (em liquidação) - e de 112 empresas, de forma indireta. Essas últimas, distribuídas como subsidiárias do BB, do BNDES, da Caixa, da Eletrobras e da Petrobras. Das controladas diretas, 19 dependem de subvenções do Tesouro Nacional para financiar suas despesas de pessoal e de custeio em geral. As outras 28 estatais diretas são classificadas como não dependentes de recursos para os fins citados. Porém, as não dependentes também foram beneficiadas, entre 2010 e 2020, com transferências de seu controlador; contudo para aumento de capital. As estatais também podem ser fontes de receitas para a União, seja por meio de remuneração do capital investido (dividendos/Juros sobre Capital Próprio) e no caso dos bancos federais, por pagamentos de juros e devoluções de principal acerca dos contratos de Instrumentos Híbridos (IHCD/IECP). Esses contratos foram usados para reforçar o capital desses bancos. Logo, se torna relevante estudar o peso financeiro das estatais federais sob controle direto para a União. A pesquisa realizada responde à seguinte questão: quanto teria sido, entre 2010 e 2020, o resultado do relacionamento financeiro entre a União e as suas empresas estatais de controle direto (receitas de capital com dividendos/JCP, remunerações e devoluções de IHCD/IECP subtraídas das despesas correntes com aportes de capitais e subvenções)? Para isso, foi necessário um trabalho de coleta e organização de dados. Esses dados não estavam disponíveis em um local único. Organizados os dados, elaborou-se um Painel (dashboard), como forma de subsidiar novos estudos envolvendo essas empresas. Dentre os principais achados, estão: (i) o BB, o BNDES, a CEF, a Eletrobras e a Petrobras apresentaram um resultado positivo no relacionamento financeiro com a União. Em termos agregados, as receitas de capital geradas ao controlador superaram as despesas com aportes de capital em aproximadamente R$ 173,5 bilhões no período 2010 – 2020; e (ii) as demais estatais federais apresentaram um relacionamento financeiro deficitário com a União, ou seja, cerca de R$ 229,3 bilhões negativos, no período. Nas próximas seções constam os detalhes da pesquisa realizada.
Resumo traduzido
In recurring fiscal deficits, it is normal to discuss how state-owned enterprises (SOEs) become routine. Brazil has more than a hundred of these companies. The Brazilian Government has 47 directly controlled subsidiaries - including Ceitec (in liquidation) - and 112 indirectly controlled subsidiaries. The latter, distributed as subsidiaries of Banco do Brasil, BNDES, Caixa Econômica Federal, Eletrobras and Petrobras. Of the direct SOEs, 19 depend on grants from the National Treasury to finance their personnel and general costing expenses. The other 28 direct SOEs are classified as not dependent on the resources of The Brazilian Government. However, non-dependents were also benefited, between 2010 and 2020, with transfers from their controller; however, for capital increase. SOEs can also be sources of revenue for the Federal Government, either through the remuneration of invested capital (dividends/interest on company capital) and in the case of federal banks, through interest payments and principal returns on Hybrid Instrument contracts (IHCD/IECP). These contracts were used to reinforce the capital of these banks. Therefore, it becomes relevant to study the financial weight of SOEs under the direct control of The Brazilian Government. The scientific research carried out answers the following question: how much would have been, between 2010 and 2020, the result of the financial relationship between The Brazilian Government and its state-owned enterprises under direct control (capital income with dividends/JCP, remunerations, and returns of IHCD/IECP minus current expenses with capital contributions and grants)? For this, data collection and organization work was necessary. This data was not available in a single location. Once the data was organized, a dashboard was created as a way to support new studies involving these SOEs. Among the main findings are: (i) Banco do Brasil, BNDES, Caixa Econômica Federal, Eletrobras, and Petrobras presented a positive result in the financial relationship with The Brazilian Government. The capital revenues generated by the controller exceeded expenses with capital contributions of approximately R$ 173.5 billion in the period 2010 – 2020; and (ii) the other federal SOEs presented a deficit financial relationship with The Brazilian Government, that is, around R$ 229.3 billion negatives, in the period. In the next sections, you will find the details of the research carried out.
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SANTOS, Douglas Marcelino dos. Empresas estatais federais e o relacionamento financeiro com a União, entre 2010 e 2020. 2021. 118 f. Dissertação (Mestrado em Políticas Públicas e Desenvolvimento) – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, Brasília, 2021.